
Dois tempos distintos. No primeiro tempo, muito sol. No segundo, muita chuva. No primeiro, iniciativa do Ceilândia. No segundo, da Ceilandense. Num e noutro tempo, deu Ceilândia.
O Ceilândia foi muito melhor que a Ceilandense no primeiro tempo. Tomou a iniciativa do jogo e perdeu diversas oportunidades.

O Ceilândia perdeu tantas oportunidades no primeiro tempo que se chegou a temer pelo pior. E isso por pouco aconteceu.
Por sorte, aos 46, Vitor acertou um belo chute de longa distância. A bola tocou no travessão e cruzou a linha de gol. Ceilândia 1 x 0.

O segundo tempo veio com muita chuva. A Ceilandense aproveitou-se e tomou a iniciativa do jogo. O Ceilândia plantou-se na defesa e passou a jogar nos contra-ataques.
Apesar do domínio, a Ceilandense jamais chegou a ameaçar efetivamente a meta de Léo. O Ceilândia, ao contrário, mostrou por diversas vezes como perder contra-ataques.

Aos 16, Filipe Cirne puxou o contra-ataque e serviu a EdiCarlos. Naquele momento, o Ceilândia mostrou à Ceilandense o que realmente difere um time do outro: a capacidade de decisão de seus atletas. EdiCarlos não bobeou e fez 2 x 0.
No restante da partida, o Ceilândia manteve o adversário sob controle. Faltou ao alvinegro, aqui e ali, a capacidade de ler adequadamente as situações de contra-ataque. Não fez falta, mas no futuro pode fazer.

A vitória colocou o coirmão alvinegro numa situação complicada na Candangão 40. Por outro lado, colocou o Ceilandia a 3 pontos do segundo colocado.
Se a vitória contra a Ceilandense serviu para separar o joio do trigo, os próximos confrontos servirão para definir o tamanho da ambição alvinegra. O tempo dirá.