Ceilândia fizeram um jogo digno do futebol dos velhos tempos. Mal a partida começou e se percebeu que o Luziânia procuraria a vitória a qualquer custo, mesmo que para isso fosse necessário apelar para a intimidação.
Entradas duras, empurrões sem a bola e reclamações com a arbitragem ditaram o ritmo da partida.
A verdade é que, diante do ímpeto do Luziânia, o Ceilândia foi se recolhendo e acabou apelando para a cera, parando a partida o máximo possível.
O primeiro tempo resumiu-se ao ímpeto do Luziânia e a tentativa do Gato Preto em se defender. A despeito disto, os goleiros não trabalharam na primeira etapa.
Veio o segundo tempo e tudo mudou. O Ceilândia sofria com as bolas áereas do Luziânia. Muito disso a partir dos lançamentos de Perivaldo em direção a Chefe. Para piorar, errava muitos passes na saída de bola.
Com o Ceilândia não conseguindo atacar, o goleiro Léo fez ao menos duas defesas importantes. O Gato Preto sequer ameaçava a meta do Luziânia.
O Ceilândia aguentou até os 20 minutos do segundo tempo. Erro na saída de bola e Chefe acabou fazendo Luziânia 1 x 0.
Não demorou muito, e aos 28, o Luziânia ampliou para 2 x 0 com Aldo.
Adelson de Almeida não pensou duas vezes. Tirou Cassius e Edicarlos, apagados em campo, e colocou Vinicius e Tarta.
O Ceilândia que até então construira apenas uma jogada de ataque, chegou equilibrado ao ataque. Aos 34, Tarta recebeu antes da pequena área e diminuiu.
Depois do gol, o Ceilândia postou-se na sua defesa e o Luziânia recusou-se a jogar.
Os dois times voltam a se enfrentar no próximo sábado. A Comissão Técnica do Ceilândia reclamou bastante da arbitragem, mas afirmou que no Regional de Ceilândia a história será outra.