O Ceilândia tem apenas uma opção na tarde deste sábado, no Estádio Regional: vencer ou dar adeus ao Candangão 2015.
O jovem time do Ceilândia tem um dilema: mostrar que adquiriu maturidade nos onze jogos até agora disputados. A lição do futebol se resume a apenas uma: há sempre apenas um vencedor.
O técnico Adelson de Almeida tem procurado retirar a pressão sobre seus atletas. Na verdade mal consegue disfarçar o peso que cai sobre os próprios ombros.
O jogo deste sábado contra o Luziânia pode representar a diferença entre uma boa campanha e uma campanha igual à de 2014.
Em 2014, o Ceilândia disputou dez jogos com quato derrotas, três empates e três vitórias. Em 2015, com a bola rolando, o Ceilândia conseguiu até agora três vitórias, quatro empates e três derrotas. Não há muita diferença, a não ser o fato de que o Ceilândia, em 2015, tem 90 minutos para escrever uma história diferente.
Adelson não tem problemas para escalar a sua equipe. O seu maior problema é faze-la jogar. No jogo de ida, o Ceilândia foi incapaz de trocar três passes ofensivos.
Qualquer outro resultado que não a vitória, relega o Ceilândia ao ostracismo. A depender da combinação de resultados, o campeão candango de 2010 e 2012 repetirá o mal resultado de 2014.
Contando com 2015, nas doze últimas edições do campeonato candango, o Ceilândia esteve fora dos três primeiros colocados apenas em três oportunidades.
Na última vez que Ceilândia e Luziânia se enfrentaram no Regional, o Gato Preto, apesar da derrota, teve mais motivos para se alegrar que tristeza.
Depois de vencer no Serra do Lago por 1×0, o Ceilândia sagrou-se campeão do Distrito Federal de 2012. Foi a última vez que o Regional esteve lotado, mas hoje será a primeira oportunidade para a maior parte do elenco do Gato Preto escrever seu nome na história.