A 7 de Dimba não costuma falhar: Ceilândia 3 x 0 Cruzeiro FC

Liel, ainda longe do ideal, comandou o meio de campo
Liel, ainda longe do ideal, comandou o meio de campo

 

O Ceilândia iniciou o Candangão 2016 com o pé direito. Jogando no Regional,  sob um sol escaldante, o Gato Preto venceu o Cruzeiro por 3 x 0.

Foi uma vitória construída sem mistérios: O Ceilândia foi sempre superior ao seu adversário.

Léo: alguns sustos pelo alto, mas pouco trabalho
Léo: alguns sustos pelo alto, mas pouco trabalho

 

O jogo começou equilibrado. O Gato Preto tinha mais posse de bola, mas não levava perigo à meta adversária.

Na maior parte do tempo, tocava bola em sua própria intermediária.  Os jogadores foram orientados a não forçarem a jogada e a acreditar que a vitória poderia vir se a tranquilidade fosse mantida.

Didão e Allan Dellon: jogo sob medida para adquirir rítmo
Didão e Allan Dellon: jogo sob medida para adquirir ritmo

 

A verdade é que, sabedor de sua superioridade,  a tranquilidade desempenhou um papel importante na vitória alvinegra.

Aos 18, quando o CEC já rondava a meta adversária, Filipe Cirne recebeu a bola em profundidade, na entrada da lateral esquerda da pequena área azulina e bateu forte. Um chute improvável e com rara felicidade. O Ceilândia fazia 1 x 0.

Filipe Cirne usou a 7 de Dimba: a 7 não costuma falhar: Ceilândia 1 x 0
Filipe Cirne usou a 7 de Dimba. A 7 não costuma falhar: Ceilândia 1 x 0

 

Depois do gol, o Ceilândia continuou rondando a área do Cruzeiro, mas o segundo gol não veio.

Veio o segundo tempo e não se acreditava que o Cruzeiro repetisse o mal jogo do primeiro tempo. Foi o que aconteceu: o Cruzeiro veio melhor, mas claramente se via que o time azulino está em estágio distinto do Ceilândia.

Filipe comemora: Ceilândia 1 x 0
Filipe vestiu a camisa 7 e comemora: Ceilândia 1 x 0

 

Não demorou muito e o  Gato Preto retomou as ações da partida. Aos 12, Filipe Cirne fez 2 x 0. A camisa 7 de Dimba não costuma falhar.

Com 2 x 0, o Ceilândia controlou o jogo. O terceiro gol veio naturalmente. Chefe avançou a partir da intermediária direita de ataque e disparou uma bomba no alto: terceiro gol do Ceilândia. Chefe que em 2010 passou em branco, marcou o seu primeiro gol do atacante com a camisa alvinegra.

Chefe lutou muito e foi premiado com um gol
Chefe lutou muito e foi premiado com um gol

 

O resultado foi comemorado com alguma reserva pelos lado do Ceilândia. O Ceilândia não fizera gol em 2016 e começar vencendo é sempre bom.

Não obstante, a análise foi a de que o time do Cruzeiro ainda está muito longe de suas melhores formas técnica, físico e tática.

Bom público no Regional para ver a vitória do Ceilândia
Bom público no Regional para ver a vitória do Ceilândia

 

Outra coisa comemorada foi a volta do público ao Estádio Regional. Aproximadamente 500 pessoas assistiram à vitória alvinegra.

Em 2015, o CEC disputou todas as partidas com portões fechados.

No próximo final de semana o Ceilândia vai ao Gama, enfrentar o Santa Maria.

O Ceilândia jogou com Léo Silva, Gabriel, Badhuga, Wallace e Kabrine; Liel, Didão, Filipe  e Allan Dellon (Vinicius) ; Wesley (Romarinho) e Chefe.