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Com a ajuda do destino

2009021legiao2x0cecfabiolimaO destino parece ter dado uma ajuda a Jean Cláudio: Diego sente a coxa e pode desfalcar o time no jogo desta quarta-feira, Ã s 20h30, no Abadião. A saída do meia pode ser providencial.

Conforme o SiteCEC pôde acompanhar no último sábado, o time atuou penso pelo lado esquerdo. Diego e Fábio Lima, até por suas características ocuparam aquela faixa de campo. Também por suas características, Diego e Fábio Lima (na foto, pela esquerda do campo) apenas fizeram sombra na marcação e, com isso, o Ceilândia perdeu o meio de campo. Como Diego (foto seguinte, também pela esquerda do campo)Â se machucou o problema se resolverá naturalmente.

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Diego: por característica, atua pela esquerda.

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31 JOGADORES UTILIZADOS

As ausências de Vavá e Agnaldo trazem preocupação. O mais provável é que Jean Cláudio mantenha o esquema com três zagueiros. Nesse caso Everson e Thiago Júnio poderão ter a companhia de Adriano, o trigésimo primeiro jogador a ser utilizado em 9 jogos. Uma opção mais simples seria jogar com dois zagueiros, mas isso implicaria mudanças na forma de atuar de Daniel e Glauber.

HORA DE SIMPLIFICAR

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Diego e Fábio Lima na mesma faixa: time penso

Se simplificar, Jean Cláudio poderá ter Betson, Dime e Fábio Lima no meio, deixando o ataque com Cassius e Leandro Kivel. Nessa hipótese Jean Cláudio deverá ficar atento: de maneira geral, o time tem atuado com um jogador a menos no meio de campo e os adversários têm se aproveitado disto nos contra-ataques. No último sábado, Cassius não jogou e tem sido ele a pessoa responsável por matar os contra-ataques adversários. O resultado disto é que o atacante tem sido constantemente advertido com o cartão amarelo e foi expulso depois de oito anos. Outro resultado é que a defesa tem sido apanhada desprotegida.

Se quiser um time mais ofensivo Jean Cláudio terá problemas. O resultado do último sábado deixou evidenciado que o time tem problemas de criação.

Até que o desespero os separe

20090208cec2x2luzianiajeanJean Cláudio continua. Após entregar o cargo no último sábado, a diretoria resolveu mantê-lo.

Jean Cláudio assumiu o CEC na terceira rodada, quando o time contava quatro pontos e estava no G4. De lá para cá foram seis jogos, com quatro derrotas e dois empates.

Não se questiona o caráter de Jean Cláudio, que é uma pessoa simples e trabalhadora. Sob esse aspecto, Jean Cláudio talvez não mereça passar pelo calvário que está passando. O problema é que o CEC não é uma instituição de caridade e sim um clube de futebol. As vitórias precisam vir o quanto antes, Â ainda mais agora em que o CEC não depende apenas de seus próprios resultados. Para a diretoria há um outro problema: não há nomes que considera disponível no mercado. Nesse caso, o CEC precisa, urgente, parar com o disse-me-disse e deixar Jean Cláudio trabalhar em paz. Qualquer tipo de desconfiança, fragiliza o técnico e prejudica a equipe.
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Cassius, artilheiro do time, volta.

Para a partida dessa quarta-feira, diante do Brazlândia, o CEC voltará a contar com Cassius. Na defesa, Jean Cláudio não contará com Vavá e Agnaldo. Também ocorrerão mudanças no meio, com Everson ocupando uma vaga de zagueiro. Jean Cláudio terá, também, pouco tempo para corrigir o posicionamento do meio de campo. No jogo contra o Legião, Fábio Lima e Diego ocuparam os mesmos espaços e pouco auxiliaram na marcação. O resultado foi que o CEC, apesar de tecnicamente muito superior ao Legião, não mostrou a consistência das partidas contra Luziânia e Brasília e perdeu.

Gato tropeça em Brazlândia

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O Ceilândia caiu para a terceira colocação do Campeonato Metropolitano 2009 após empatar em 1 x 1 com o Brazlândia, neste domingo, no Chapadinha. Não foi uma partida agradável de se ver.

O Ceilândia até começou melhor que o Brazlândia, mas em nenhum momento passou a sensação que era um time consistente e que as jogadas fluíam com naturalidade.

No primeiro tempo o time, apesar de melhor,  mostrou diversos problemas. A defesa estava intranqüila. A sorte é que Ricardo estava atento e fazia boa partida.

No ataque o time não conseguiu ver que o que o Brazlândia tinha, e tem, de melhor é o lado direito da defesa. Mesmo assim o time insistia com Marquinhos e Walace e nada conseguia produzir. O time do Ceilândia era um time penso. A prova disto é que as melhores jogadas do ataque do Brazlândia, no primeiro tempo, foram pela direita da defesa do Ceilândia.

No segundo tempo, com chuva, o jogo mudou somente a partir da entrada de Diego. Willian saiu. Diego passou a transitar pelos dois lados do campo, sempre aparecendo como opção. Com isso o CEC melhorou e passou a jogar no campo de defesa do Brazlândia. O castigo para a falta de inspiração do CEC veio aos 39 do segundo tempo. Num contra-ataque, aos 39, Hugo abriu o marcador para o time da casa. Antes e no mesmo lance, Ricardo fizera um milagre.

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Diego fez um e, no último minuto, teve esta chance. O goleiro defendeu

Mal foi dada a saída de bola, o Ceilândia foi com tudo. O gol do empate surgiu num lance de sorte. Aos 40, Diego lançou a bola na área, todo mundo tentou tocá-la, mas ninguém conseguiu. A bola morreu mansamente no fundo da rede. O gol devolveu a justiça ao marcador: de modo geral o Ceilândia era melhor, mas também era incompetente. Noutra medida, o gol premiou Diego pela sua boa apresentação.

Após o gol o Ceilândia, pela primeira vez no ano, passou a jogar com qualidade. Os últimos minutos foram todos do Ceilãndia. A transição de lado a lado começou a funcionar e Diego poderia ter feito o gol da vitória, mas o goleiro salvou.

O Ceilândia jogou com Ricardo, Daniel Thiago Júnio, Luiz Henrique, Vavá e Marquinhos(Glauco). Rildo, Betson e Willian (Diego). Walace (Leandro Felix)Â e Cassius.

André; Leandro, Renato, Cláudio e Augusto; Cleuber, Daniel, Pepe (Bigú) e Kikí; Genilson (Hugo) e Romário (Jamaica)
Técnico: Fábio Lima

Pauleci, camisa 10 do gato em 1982, comandado por Euripedes Bueno

No time de Euripedes Bueno, brilhava Pauleci

Pauleci, camisa 10 do gato em 1982, comandado por Euripedes Bueno
Pauleci, camisa 10 do gato em 1982, comandado por Euripedes Bueno

A notícia da morte de Eurípedes Bueno trouxe à memória fatos acontecidos no distante 1982. Naquele ano o CEC voltava a disputar o Campeonato do Distrito Federal após se licenciar e não disputar o campeonato de 1981. O então presidente Antônio Cardoso trouxe o campeão do Distrito Federal de 1979 pelo Gama e Eurípedes Bueno renovou o time quase que por completo. Dentre os jogadores estava Pauleci que formava o meio de campo com Alves e Chicão.

Mas o caminho não estava de todo aberto para Pauleci brilhar. No segundo turno de 1982 o CEC trouxe de volta Zé Vieira e um outro jogador começou a aparecer um meio de campo baixinho e habilidoso chamado  Dorival. Pauleci perdeu o lugar no time e o Ceilândia ganhava o seu maior ídolo em sua história: Dorival.

Com esse time, o CEC recuperou-se na competição e fez uma boa campanha no segundo e no terceiro turnos do metropolitano 1982.