Tag: Juniores 2013

Juniores: Ceilândia empata e dá adeus

Jefferson isolado no ataque: CEC sem consistência ofensiva
Jefferson isolado no ataque: CEC sem consistência ofensiva

O Ceilândia deu adeus ao sonho de ser campeão juniores do DF em 2013.

Jogando no Estádio Bezerrão, o CEC empatou em 1 x 1 com o Brasília. Como o adversário possuía melhor campanha na competição, classificou-se para a final.

No primeiro tempo o CEC foi dominado. Primeiro ataque efetivo aos 48
No primeiro tempo o CEC foi dominado. Primeiro ataque efetivo aos 48

O Ceilândia veio diferente para a partida deste sábado. Com dois jogadores avançados pelas alas, o CEC impediu a jogada que tanta dor de cabeça trouxe no último sábado.

A despeito disto, o Brasília foi melhor em um primeiro tempo de poucas chances. A rigor o Brasília mostrava mais consistência que o CEC e teve ao menos duas chances de abrir o marcador. Numa delas, a bola explodiu no travessão.

Mateus saiu lesionado no ombro ainda no primeiro tempo
Mateus saiu lesionado no ombro ainda no primeiro tempo

O CEC ameaçou o gol do Brasília apenas aos 48 do primeiro tempo, mas a bola saiu pelo lado.

Veio o segundo tempo e se esperava que o Ceilândia assumisse o controle do  jogo. Não foi isso que aconteceu. O Brasília foi melhor até abrir o marcador aos 15 do segundo tempo.

Criticado nos últimos jogos, Luquinhas foi o mais lúcido do Ceilândia
Criticado nos últimos jogos, Luquinhas foi o mais lúcido do Ceilândia

Com o gol sofrido, o Ceilândia foi na base da valentia para o ataque. Deu certo. O Brasília ficou em seu próprio campo e as chances alvinegras começaram a aparecer.

O gol, contudo, somente veio aos 35.  Faltava virar.

Na base da vontade, CEC chegou ao empate
Na base da vontade, CEC chegou ao empate

O CEC foi para o ataque e ficou exposto aos contra-ataques do Brasília. Na prática o CEC teve uma grande oportunidade de virar, com Jeferson, mas não deu.

O Brasília segurou o empate e se classificou. Ao final, jogadores das duas equipes, extenuados, caíram no gramado.

Jogadores do Brasília, exaustos, comemoram
Jogadores do Brasília, exaustos, comemoram

A despeito do inegável valor da equipe alvinegra, que lutou bastante (embora pudesse aliar um pouco mais técnica e empenho), o Brasília foi um merecido vencedor.

O Ceilândia está fora da competição. Termina invicto, mostrando alguns bons valores mas com a sensação de que poderia ser melhor.

CEC pressiona no final, mas Brasília mantém vantagem

Jefferson é desarmado: CEC começou melhor, mas o Brasília se defendia muito bem
Jefferson é desarmado: CEC começou melhor, mas o Brasília se defendia muito bem

Ceilândia e Brasília fizeram um bom jogo de futebol na manhã deste sábado, no Estádio Regional de Ceilândia. O bom público presente viu tudo que se espera de um bom espetáculo, menos o gol.

Em campo, os times de melhor campanha na competição, disputando uma vaga  para a decisão: tática, técnica, disposição.

Luquinhas começou ditando o ritmo no meio, depois teve dificuldade na marcação
Luquinhas começou ditando o ritmo no meio, depois teve dificuldade na marcação

O jogo começou com o Ceilândia ditando o ritmo. Num misto de força e técnica, o alvinegro empurrou o Brasília contra o seu campo e viu o Brasília segurar o ímpeto do Ceilândia na entrada da grande área.

Não demorou muito e a marcação do Ceilândia na saída de bola do Brasília começou a mostrar defeitos. O alvirrubro encontrou espaço pela direita de defesa do Ceilândia e levou seu lateral à loucura.

Bruno teve a melhor chance do CEC no primeiro tempo. No contra-ataque o Brasília também perdeu
Bruno teve a melhor chance do CEC no primeiro tempo. No contra-ataque o Brasília também perdeu

Quando o Brasília era melhor, o Ceilândia teve a primeira chance da partida. No bate e rebate dentro da área, Bruno teve a chance de abrir o marcador, mas foi travado na hora. No contra-ataque foi a vez do Brasília, mas o bom camisa 7 alvirrubro bateu fraco para boa defesa de Wendell.

A alternância no domínio da partida revelava o equilíbrio. Por volta dos 30 minutos, o Ceilândia reassumiu o domínio da partida, mas o Brasília era mais perigoso.

No contra-ataque, o Brasília perde chance clara.
No contra-ataque, o Brasília perde chance clara.

A saída de bola do Brasília incomodava. Naquele momento era possível ver que o técnico Binha estava incomodado. Binha viria a trabalhar muito. Chamou Higor e Jefferson, pedindo mais movimentação, trouxe Higor para a direita, mas Fabinho e Luquinhas não também não se encontravam na marcação.

O Ceilândia sofria com a transição da defesa para o ataque do Brasília. Aos 41, a jogada se repetiu com o Brasília obrigando Wendell a fazer importante defesa.

CEC perde uma das poucas chances no segundo tempo.
CEC perde uma das poucas chances no segundo tempo.

Veio o segundo tempo e mais emoção. O Brasília dominou quase que integralmente as ações. A cada minuto ficava a impressão que o gol alvirrubro viria a qualquer momento.

Binha, à margem do campo, se desdobrava em modificações táticas e em substituições. O time não se acertava, mas era valente. Ficava no ar a impressão que o menor erro do Brasília também seria fatal e o CEC abriria o marcador.

CEC compensou os maus momentos no jogo com muita raça, mas vai ter que jogar mais bola para se classificar à final
CEC compensou os maus momentos no jogo com muita raça, mas vai ter que jogar mais bola para se classificar à final

Na verdade o CEC somente assumiu o controle do jogo nos últimos dez minutos da partida. Rondou a meta adversária, mas não criou situações claras de gol.

Para o Brasília a situação ficou ainda mais sofrida nos minutos finais, quando passou a atuar com um homem a menos. O CEC pressionou, pressionou mas não fez o gol.

Com um a mais nos minutos finais, o CEC foi com tudo, mas não conseguiu o gol da vitória
Com um a mais nos minutos finais, o CEC foi com tudo, mas não conseguiu o gol da vitória

O resultado em si foi justo pelo que os times fizeram em campo. Para o bom público ficou a sensação de que as duas equipes jogaram bom futebol, com bom exemplo dentro e fora de campo.

O resultado, também, foi ruim para o Ceilândia. Agora, o alvinegro precisa vencer o Brasília de qualquer jeito para se classificar. Vai precisar fazer um ou outro ajuste, mas vai ter que jogar mais que jogou neste sábado.

 

Juniores: duelo de invictos na semi-final

Volantes do CEC tem ficado expostos: contra o Brasilia, CEC vai ter que atuar mais como time
Volantes do CEC tem ficado expostos: contra o Brasilia, CEC vai ter que atuar mais como time

Ceilândia e Brasília enfrentam-se em uma das semi-finais do Metropolitano 2013 de juniores. A definição ocorreu nesta terça-feira, após o Brasília confirmar o seu favoritismo e vencer o Gama por 3 x 2. No jogo de ida, o colorado já havia vencido o adversário por 3×1.

O duelo opõe os dois únicos times invictos na competição. Por ter a melhor campanha, o Brasília leva a vantagem nos critérios de desempate. A primeira partida deve ser jogada no Estádio Regional de Ceilândia, sábado, às 10h00.

CEC sofreu com a marcação por pressão do Sobradinho. Brasília marca diferente, mas é melhor individualmente que o Sobradinho
CEC sofreu com a marcação por pressão do Sobradinho. Brasília marca diferente, mas é melhor individualmente que o Sobradinho

Deve ser um confronto equilibrado. O Ceilândia mostrou-se muito forte defensivamente em oposição ao Brasília que demonstrou um jogo de transição muito eficiente. O Ceilândia é muito forte nas bolas paradas e no contra-ataque. O Brasília é um time com domínio de bola.

As duas equipes enfrentaram-se na fase de classificação e o resultado final apontou empate em um gol.  De lá para cá, o Ceilândia evoluiu muito. Serão jogos diferentes daqueles disputados contra o Sobradinho.

CEC é forte na defesa, instável na armação e forte no ataque. Maior virtude: forte mentalmente
CEC é eficiente na defesa, instável na armação e forte no ataque. Maior virtude: forte mentalmente

Contra um time que sabe valorizar a posse de bola, o Ceilândia não pode, por exemplo, se dar ao luxo de expor demasiadamente os seus volantes.

Contra um Sobradinho dividido entre defesa e ataque, foi possível ao alvinegro se dar ao luxo de desprezar a transição da defesa para o ataque. Contra o Brasília o CEC terá que ser mais compacto e impedir a boa jogada de transição do adversário.

Binha terá papel relevante nessas semi-finais
Binha terá papel relevante nessas semi-finais

 

Serão jogos interessantes taticamente e os técnicos assumem especial relevância nessas horas.

Os dois melhores times da competição se enfrentam. A favor do Gato, toda a estrutura dada aos atletas e o investimento realizado. Nessas horas, historicamente o Ceilândia é ainda mais forte mentalmente. Isso pode fazer a diferença.

No outro confronto decisivo, o Capital, que eliminou o Guará, enfrenta o surpreendente Botafogo-SAD, que eliminou o Luziânia.

 

Juniores avançam à semi-final

A defesa do CEC foi exigida nos primeiros minutos
A defesa do CEC foi exigida nos primeiros minutos

Ceilândia e Sobradinho fizeram a partida de volta do campeonato metropolitano de juniores 2013 na manhã deste sábado no Estádio Regional de Ceilândia.

O jogo começou como se previa: com o Sobradinho avançando a sua marcação buscando impedir a saída de bola do Ceilândia.

Luquinhas, ao fundo, não jogou bem e foi substituído no começo do segundo tempo
Luquinhas, ao fundo, não jogou bem e foi substituído no começo do segundo tempo

Os primeiros 20 minutos foram inteiramente do adversário, com  o Sobradinho jogando o CEC para o seu campo de defesa. O Ceilândia buscava a ligação direta com seus atacantes, que não conseguiam segurar a bola no ataque, tal como ocorrera em Sobradinho.

Apesar do domínio adversário, Wendell pouco trabalhou nos primeiros minutos e, aos 16, quando o fez, salvou a única chance clara de gol que o Sobradinho teve em toda a partida.

Higor desfere o chute certeiro: Ceilândia 1 x 0
Higor desfere o chute certeiro: Ceilândia 1 x 0

Depois do susto o Ceilândia aos poucos foi assumindo o controle da partida. Chances claras de gol, só no segundo tempo.

Aos 8 do segundo,  Jefferson mandou a bola no travessão. Um minuto depois, Danilo cruzou e a bola passou por Jefferson e Higor. O gol parecia próximo.

Higor comemora o gol da vitória
Higor comemora o gol da vitória

Não demorou muito e Higor chutou bem de fora da área para fazer um golaço, Ceilândia 1 x 0.

Depois do gol o Ceilândia permitiu que o Sobradinho equilibrasse o jogo e até correu algum perigo. Mesmo assim, Wendell não trabalhou no segundo tempo.

CEC correu pouco risco no segundo tempo
CEC correu pouco risco no segundo tempo

Ao final, com a vitória, o Ceilândia classifica-se para a semi-final onde enfrentará o vencedor do confronto entre Brasília e Gama. Na primeira partida o Brasília venceu o Gama por 3 x 1 e pode perder até por dois gols de diferença.

Ceilândia e Brasília enfrentaram-se na fase de classificação e empataram em 1 x 1.

 

Fabinho bate para fazer o segundo gol do CEC

Juniores: CEC bate Sobradinho e abre vantagem nas quartas

CEC apelou para os chutões quando necessário, mas jogou bola quando podia
CEC apelou para os chutões quando necessário, mas jogou bola quando podia

O Ceilândia foi ao Augustinho Lima na manhã deste sábado e venceu o Sobradinho por 3 x 1, na primeira partida da fase de quartas-de-final do campeonato juniores do DF em 2013.

Foi um jogo complicado por diversos aspectos: porque o time do Sobradinho é um bom time e  porque o jogo foi excessivamente catimbado.

Wendel tenta defender o primeiro pênalti. Nessa não deu, mas no segundo Wendell conseguiu
Wendel tenta defender o primeiro pênalti. Nessa não deu, mas no segundo Wendell conseguiu

O Sobradinho começou melhor e pressionou o Ceilândia durante os primeiros 20 minutos. O Ceilândia, bem postado na defesa, não deu grandes chances para o azar.

Se, por um lado, o Ceilândia se defendia bem, por outro era incapaz de trabalhar a bola. O resultado é que a bola ia e voltava, ia e voltava. Na frente, Jefferson fazia de tudo para segurar a bola, mas era pouco.

Jefferson lutou muito: imprescindível na vitória de hoje
Jefferson lutou muito: imprescindível na vitória de hoje

Na segunda parte do primeiro tempo, o Ceilândia melhorou um pouco, mas o primeiro gol veio num lance discutível.

Na cobrança de falta de Fabinho, o árbitro viu toque na bola por parte de defensor do Sobradinho. Houve muita reclamação por parte dos jogadores do Sobradinho, que já demonstravam nervosismo muito antes do acontecido.

Fabinho foi para a cobrança e fez CEC 1 x 0.

Fabinho fez dois gols e ajudou o CEC a vencer
Fabinho fez dois gols e ajudou o CEC a vencer

Não demorou muito e o árbitro viu pênalti para o Sobradinho. Na cobrança, o empate do time serrano.

Apesar de ter sofrido o gol, o Ceilândia já conseguia trabalhar a bola. O resultado foi que, após bate e rebate na área do Sobradinho a bola sobrou para Fabinho encher o pé e fazer um golaço: Ceilândia 2 x 1.

No intervalo da partida o árbitro viu-se pressionado por dirigentes e torcedores do Sobradinho.

Arbitragem permitiu bate-boca e lances ríspidos de lado a lado
Arbitragem permitiu bate-boca e lances ríspidos de lado a lado

Diferente do primeiro tempo, os primeiros 20 minutos foram do Ceilândia. Apesar de melhor em campo, o CEC não conseguiu traduzir isso em vantagem.

Para piorar, aos 22, Juninho foi expulso.

Gustavo comemora o terceiro gol do CEC
Gustavo comemora o terceiro gol do CEC

Quando todos esperavam que o Sobradinho viesse sufocar o CEC, Gustavo Antunes escorou cobrança de escanteio e fez o terceiro do Gato.

O jogo passou a ter jogadas ríspidas, mal contidas pela arbitragem.

Aos 30, o árbitro viu outro pênalti para o Sobradinho. Na cobrança, Wendell defendeu e manteve o placar que definiu o jogo.

Sobradinho tentou de todos os modos provocar: CEC manteve a cabeça do lugar, sem ser covarde
Sobradinho tentou de todos os modos provocar: CEC manteve a cabeça do lugar, sem ser covarde

Agora, Ceilândia e Sobradinho voltam a se enfrentar no Estádio Regional de Ceilândia.

O Gato tem boas e más lições para aprender desta partida. A principal é que o time não caiu na catimba adversária e manteve-se focado no seu jogo. Se quiser passar adiante, vai precisar manter o foco, futebol mostrou que tem.

Juniores: CEC enfrenta o seu primeiro real desafio

Juniores: CEC tem desafio real

Juniores: CEC enfrenta o seu primeiro real desafio
Juniores: CEC enfrenta o seu primeiro real desafio

Depois de haver folgado na terceira rodada, o CEC volta a campo neste meio de semana para enfrentar o Brasília. Será a oportunidade para os comandados do técnico Binha mostrarem o amadurecimento do trabalho.

Ceilândia e Brasília são os únicos times com cem por cento de aproveitamento no Grupo B. O Brasília venceu os seus três jogos, o Ceilândia venceu as duas partidas que disputou.

A análise da diretoria identifica que o time tem potencial, mas vai exigir trabalho e atenção do seu treinador.  Para uma equipe que veio para ser campeã, alguns reforços são necessários.

Em caso de vitória, o Brasília praticamente assegura uma vaga para as quartas-de-final da competição. O Ceilândia precisa da vitória para não permitir que o adversário abra seis pontos de vantagem.

Jogo complicado nesta quinta, 15h30, no Jaguar.

Ceilândia evolui: dever de casa sem susto: 2 x 0

CEC dominou o Brazlândia: evolução recompensada com a vitória
CEC dominou o Brazlândia: evolução recompensada com a vitória

O Ceilândia fez na tarde desta quarta-feira, 15h30, no Estádio Regional, a sua segunda partida pelo Campeonato de Juniores 2013.

O jogo foi todo do Ceilândia. No primeiro tempo, apesar do amplo domínio, o alvinegro foi incapaz de criar situações claras de gol. Diferente da partida diante do Cruzeiro, o CEC possuía volume de jogo, algo mais próximo de um jogo estruturado, mesmo assim, foi incapaz de criar situações claras de gol.

O único gol veio na cobrança de pênalti de Rafael.

Edson é abraçado pelos companheiros: segundo gol alvinegro
Edson é abraçado pelos companheiros: segundo gol alvinegro

No segundo tempo, o CEC continuou mandando no jogo, apesar de haver mostrado alguns momentos de instabilidades. A partida ficou ainda mais tranquila quando o Brazlândia passou a contar com um homem a menos.

No final da partida, Edson fechou o marcador fazendo o já então merecido segundo gol do Ceilândia.

Agora, o CEC folga no próximo sábado e volta a jogar no dia 12, quando enfrentará o Brasília.

Juniores começam com o pé direito

Bola no chão foi artigo de luxo no jogo contra o Cruzeiro
Bola no chão foi artigo de luxo no jogo contra o Cruzeiro

A notícia da vitória do CEC sobre o Cruzeiro deve ser dividida em três etapas: os fatos, as justificativas e o jogo.

OS FATOS

Vamos aos fatos: por mais que doa, o fato é que existem peladas melhores do que o visto no jogo de hoje. Também existem campeonatos de balões mais interessantes. Foi um jogo difícil de ser assistido.

AS JUSTIFICATIVAS

Ficou claro, para quem assistia, que principalmente o time do Ceilândia sentia a falta de ritmo de jogo. O campo duro também não ajudava.

Mau posicionamento no meio de campo: CEC sempre chegava atrasado
Mau posicionamento no meio de campo: CEC sempre chegava atrasado

O JOGO

O jogo foi muito disputado. No primeiro tempo o Ceilândia foi melhor e teve as melhores ações. Isso não invalida o fato de que o time foi incapaz de apresentar sequer uma jogada de ataque estruturada. As chances que teve foram fruto de bolas paradas ou do acaso.

Naquilo que mais se aproximou de uma jogada estruturada, o CEC desperdiçou: Lucas Gois saiu cara a cara com o goleiro e perdeu. Na sequencia, Hugo teve que bater duas vezes para abrir o marcador.

CEC comemora o gol de Hugo. Naquele momento o CEC era melhor
CEC comemora o gol de Hugo. Naquele momento o CEC era melhor

Veio o segundo tempo e o Cruzeiro voltou melhor. O meio de campo do Ceilândia mostrava claramente a falta de tempo de bola. Invariavelmente chegava atrasado, principalmente os volantes.

No ataque, os meias e atacantes eram incapazes de segurar a bola. O resultado foi que a cada ataque do Ceilândia correspondia um contra-ataque do Cruzeiro, com a diferença de que, invariavelmente, o Cruzeiro chegava de modo mais estruturado.

O Cruzeiro foi melhor no segundo tempo. O Ceilândia defendia-se como podia. Os primeiros 20 minutos do segundo tempo davam a impressão de que a qualquer momento o empate viria.

CEC só voltou a ameaçar no final do jogo
CEC só voltou a ameaçar no final do jogo

Binha mudou o esquema de jogo para o 4-4-2 e o time melhorou ou ao menos ficou mais equilibrado. Daí até o final, o jogo foi cheio de tensão.
No final da partida o Cruzeiro teve um jogador merecidamente expulso. Não havia tempo para mais nada.

O Ceilândia não apresentou um bom futebol, mas jogou o suficiente para começar o Candanguinho 2013 com o pé direito. O jogo ressaltou que a vitória decorreu da atuação coletiva e não de individualidades.

No próximo final de semana enfrentará o Brazlândia no Estádio Regional de Ceilândia.