
O time de 2017 pode ir até onde nenhum time do Ceilândia chegou até hoje em competições nacionais. Os times de 2012 e 2016 chegaram até as 8as de final, mas não chegaram nos confrontos decisivos.

O esquadrão de 2017, que não logrou o título candango, tem a possibilidade de reescrever e inscrever o seu nome na história. Em qualquer que seja a situação, para que isso aconteça, precisa passar por adversários difíceis: Comercial-MS hoje, América-RN ou Aparecidense na próxima fase.

O técnico Adelson de Almeida remontou o time que foi vice-campeão candango de 2017. Pedrão, Liel, Carlos Henrique, Dim, Wanderson Costa e outros vieram para somar em um time que namora com a ascensão à Série C há muito tempo.

O adversário deste sábado é o Comercial-MS. O time pantaneiro passa por momentos de turbulência. O Gato Preto também não está livre de problemas, mas vive um melhor momento. Fazer valer esse melhor momento é a principal tarefa alvinegra.

Um dos jogadores capazes de fazer a diferença não atua no ataque: importante defensivamente, Elivelto é um talentoso e experiente meio-campista de origem e que encontrou na lateral-esquerda campo propício para demonstrar seu talento.

Quando consegue equilibrar capacidade defensiva com a sua visão de meio-campista, Elivelto se transforma em uma arma mortífera. Por mais importante que seja, Elivelto não conseguirá sozinho levar o Ceilândia onde jamais esteve. Precisará do apoio do maio de campo. Daí a importância de Didão, Liel, Emerson e Carlos Henrique.

Na segunda partida entre Ceilândia e Comercial, o Gato Preto não foi surpreendido pelo adversário e sua marcação alta. Isso era previsível, mas apático o Ceilândia não conseguiu fazer valer o seu melhor futebol. Didão, Liel, Emerson e Carlos Henrique tem importante papel nesse processo.

Em resumo: o Comercial com seus problemas entra como franco atirador, ao Ceilândia incumbe o difícil papel de confirmar o seu favoritismo. Estar acostumado a essa condição de favorito difere os times que sobem daqueles que permanecem na Série D.

Esse é o desafio do Ceilândia.