Como da última vez, a torcida encheu o Regional, mas desta vez não fez festa.
Ceilândia e Caxias, como se esperava, foi um jogo difícil. O Ceilândia foi melhor na quase totalidade do jogo, mas não conseguiu vencer a última linha de defesa adversária.
No fundo, foi um jogo de intermediária a intermediária. O Caxias claramente veio com uma proposta defensiva. Fechou as laterais do campo, principalmente pelo lado de Romarinho.
Romarinho sempre teve a oportunidade de receber a bola de costas para o gol. Foi sempre assim, mas a forte cobertura impedia que recebesse a bola em profundidade.
A escolha do Caxias ficava clara quando Lagoa e Bambu tentavam jogar pelo meio. Ambos tinham espaço e facilidade para chegar no último terço do campo. Daí para a frente, Cleiton, Romarinho e Clemente estavam encaixotados.
O primeiro tempo terminou sem grandes emoções. Foi no final do primeiro tempo que o Caxias chegou pela única fez com perigo, no chute de Eron que saiu pela linha de fundo.
Veio o segundo tempo e o panorama do jogo mudou um pouco mais. Diferente do primeiro tempo, agora o Caxias já não mais se arriscava. O Ceilândia continuou preso no sistema defensivo.
Tudo poderia ter mudado quando Romarinho recebeu cruzamento e cabeceou cruzado para Bambu mandar para o fundo a rede. A arbitragem marcou impedimento, algo confirmado depois pelo VAR.
O Ceilândia insistiu, insistiu e insistiu, mas não chegou ao gol da vitória.
A última chance veio já nos acréscimos: Euler cabeceou livre e poderia ter feito o gol. A bola, já com o goleiro batido, caprichosamente foi para fora.
Vieram os pênaltis e com eles a derrota. Euler errou o terceiro. O Caxias marcou o terceiro e o quarto. No quinto, Matheus Silva defendeu e manteve o Ceilândia vivo.
Não por muito tempo. Na oitava penalidade, Uesles bateu para a defesa do goleiro adversário. Em seguida, o Caxias fez 7×6 nos pênaltis e segue adiante.
Para o Ceilândia o ano termina aqui. Não se sabe o que o espera em 2024.
De positivo, a torcida. Foi muito bonito ver o estádio lotado novamente e ver a comunidade reunida em torno das cores do time da cidade. Agora, esperar para ver o que o destino nos reserva.