Aconteceu o improvável: o Ceilândia chega na última rodada correndo o risco de não se classificar para o quadrangular final. Nesse sábado o time voltou a mostrar as mesmas deficiências de sempre, apresentou novas deficiências e não conseguiu passar pelo Luziânia. Resultado: empate em 0 x 0. Para piorar e como já era previsto, o Botafogo venceu o Ceilandense e ficou a um ponto do Ceilândia.
O primeiro tempo foi um show de horrores. As já cantadas deficiências que o time tem na armação ficaram muito evidentes. Para piorar, a falta de peças de reposição trouxe um problema novo: expôs a defesa por diversas oportunidades. O Ceilândia não tem peças de reposição e o técnico não pode ser responsabilizado. Mas o uso que é feito das peças existentes é de responsabilidade do técnico Adelson de Almeida.
Na partida de ontem, principalmente no primeiro tempo, o Ceilândia sequer tinha aquilo que sempre o caracterizou: a solidariedade. Na essência o time apresentava dois sérios problemas. O maior desses problemas estava na armação: William não marcava, não armava e nem atacava. Quando o adversário tinha a posse de bola limitava-se a fazer sombra na marcação. Quando o Ceilândia tinha a bola literalmente escondia-se do jogo. A atuação de Tezelli não foi muito melhor. Para o volante há, talvez, a justificativa de que o posicionamento de William repercutia diretamente no seu modo de jogar. E aí veio o maior dos problemas: Tezelli avançava e deixava um grande espaço à s suas costas. Em suma: não armava e defendia mal. O Luziânia levou perigo diversas vezes e o resultado mais justo seria um vitória parcial do visitante no primeiro tempo.
Ainda na primeira etapa Adelson mexeu no time. O técnico tirou o esforçado Allan Delon (contundido) e colocou Fabinho. Esperava-se que alterasse o posicionamento de William e o colocasse no ataque, devolvendo um mínimo de equilíbrio a equipe. Isso não ocorreu: William permaneceu com o mesmo posicionamento.
Veio o segundo tempo e, no intervalo, Adelson enfim sacou William e colocou Hevandro. O resultado veio logo em seguida. O Ceilândia melhorou porque ficou mais equilibrado e isso permitiu que, ao menos na base da disposição, encurralasse o Luziânia no seu próprio campo. A rigor, na segunda etapa, o Luziânia não entrou na área do Ceilândia. O visitante, ainda assim, teve um ou dois contra-ataques importantes, mas os tiros sairam pela linha de fundo.
Na base da disposição, o Ceilândia teve ao menos três boas oportunidades para marcar. Na melhor delas, aos 39, Dimba, o melhor em campo, driblou o zagueiro e bateu forte. A bola explodiu na trave direita. No rebote, Cassius perdeu a chance. Outras oportunidades surgiram com o próprio Cassius e com Hevandro, mas o Ceilândia foi infeliz.
No final da partida restou aos jogadores reclamar de mais uma péssima arbitragem. Bem, quanto a isso o SiteCEC não se posiciona a não ser para elogiar. Nesse quesito apenas um árbitro mereceu elogio até agora: Alexandre Andrade que apitou três jogos do Ceilândia. Nos três foi muito bem, apesar de em dois o Ceilândia haver perdido.
Agora resta apenas uma saída: ganhar do Brasília. Domingo veremos.
o time jogou mal, o meio de campo tava dando muito espaço, não entendi por que o treinador tirou o Daniel do time, acho que o meio campo ficou um buraco…