O Ceilândia venceu o Paracatu por 1 x 0, mas o resultado de nada valia ao alvinegro, a não ser para demonstrar que estes jogadores podem não figurar entre os melhores times dos últimos tempos, mas devem ser respeitados como homens e atletas.
No final das contas fica difícil saber onde o Ceilândia perdeu a classificação, afinal o Gato Preto venceu apenas um dos oito times que terminaram à sua frente. São águas passadas.
O jogo foi parelho no primeiro tempo. O Paracatu precisava do resultado por acreditar que poderia terminar no G4. Tentou tomar a iniciativa do jogo. O Ceilândia como sempre foi valente e manteve o jogo equilibrado.
Jogo disputado de intermediária a intermediária. Os goleiros trabalharam pouco. A rigor nenhuma chance de gol no primeiro tempo.
Veio o segundo tempo e o Paracatu tomou a iniciativa do jogo. O Ceilândia esporadicamente passava do meio de campo. O time mineiro tinha enorme dificuldade com o último passe. Apesar do domínio, Thiago, que fazia sua estreia, pouco trabalhava.
A melhor chance do Paracatu veio ao 17 do segundo tempo, mas Cecel chutou para fora. O Ceilândia controlava as ações do Paracatu, mas não oferecia perigo. Aos 32, Wilker, que entrara no lugar de Gabriel, recebeu na entrada da área, driblou o zagueiro e encobriu o goleiro: Ceilândia 1 x 0.
Wilker perseguiu esse gol por muito tempo. Um gol vem sempre em boa hora para o jogador, mas tarde para o Ceilândia. Cocada saiu machucado, Jefferson entrou em seu lugar.
O Paracatu foi todo ao ataque. Poderia ter empatado, mas Jefferson salvou sobre a linha. O Ceilândia reequilibrou o jogo. Poderia ter feito o segundo, mas faltou um pouco de inspiração e um pouco de ambição. Não importa: vencer é o mais importante.
O Ceilândia está fora das finais do Candangão 2019. É pior campanha do alvinegro na década. O Ceilândia precisa se reinventar dentro e fora de campo. O problema está em saber como. Teremos eleições em breve. Esperar para ver.