
Antes de enfrentar o Iporá, o Ceilândia vinha de dois jogos com expectativas bem diferentes dos jogos da Serie D: Botafogo e Brasiliense.
Contra o Iporá o Ceilândia foi valente, mas parecia algo deslocado. O Iporá soube amarrar o jogo e tem lá os seus méritos.

Ficou claro que no mínimo 3 jogadores estiveram bem abaixo daquilo que deles se espera. Alguns problemas na transição se tornaram evidentes, particularmente porque diante da dificuldade poucos se dispuseram a ajudar. Se a idéia era não correr risco, tudo bem. O Ceilândia, contudo, é um time que corre risco então é mais fácil crer em comodismo, na crença de que a vitória viria naturalmente.

A diretoria parece que está se mexendo para dar a Adelson alguns reforços, mas sem fazer loucuras, no que está correta. A Série D é longa e o time claramente precisa de jogadores que dêem opções de variar taticamente. O jogo contra o Iporá demonstrou isto.
Contra o Anápolis espera-se que o time goiano saia para o jogo. Isso traz a perspectiva de um jogo bem diferente. O Ceilândia tem mostrado dificuldade contra times que não correm riscos.