Donizete viu o mundo do futebol abrir as portas para ele na final da Copa do Brasil de 2002. O empate do seu clube diante do Corinthians mudou toda a sua história, como também a do destaque do time à época, Wellington Dias. O tempo passou. Donizete manteve-se em evidência no Brasiliense até 2006. Depois disso, foi colecionando experiências desastrosas no América-RJ, no Gama, no Volta Redonda e no próprio Ceilândia.
Em 2009 e 2010 o atleta esteve no Botafogo-DF, também sem muito brilho. Justiça seja feita: em 2010, Donizete, se não foi brilhante, também não comprometeu.
Veio 2011 e Donizete voltou ao Ceilândia. Recebido com boa dose de desconfiança, o goleiro ganhou a sombra de Edinho, ídolo da torcida e campeão metropolitano pelo CEC em 2010. Reservado, o goleiro foi evoluindo aos poucos.
Protegido por um forte esquema defensivo, Donizete até agora esteve atento: o que passou pela defesa, não passou por ele. A evolução é nítida: até mesmo nas bolas aéreas, o maior temor dos torcedores, Donizete mostrou evolução. Ainda há muito que melhorar.
Paulista de São José do Rio Pardo, o goleiro de 1,88cm começou a carreira na União Barbarense, em 1993, conquistou a Segunda Divisão do Paulista pelo Ituano e, ainda amador, foi contratado pelo Flamengo. Ali não foi aproveitado e foi emprestado ao Brasiliense em 2001. A história depois disto é conhecida.