Zero a Zero.

CEC criou oportunidades a partir de bolas alçadas na área
CEC criou oportunidades a partir de bolas alçadas na área

O Ceilândia, de modo responsável, não inovou na proposta de jogo e o resultado reflete de forma justa a atuação da equipe.  Um Ceilândia com defesa centrada e bem postada, ataque com muita vontade, mas poucas oportunidades. Com chances criadas no final da partida, uma vitória cairia bem e deixaria o Ceilândia em posição mais confortável, mas ao apito final o placar do partida permaneceu o mesmo do momento do apito inicial.

O jogo começou com um Gama nervoso que, embora aparentemente preparado para enfrentar a obediência tática do Ceilândia,  quase se complicou nos primeiros minutos de jogo. Logo no início, em jogada pelo lado esquerdo do Ceilândia, cruzamento na área, em uma bola fácil, o goleiro do Gama quase solta de presente para o Gato preto abrir o placar. Na jogada seguinte, a equipe do Gama subiu ao ataque em investida pela lateral direita do Ceilândia, que roubou a bola e em rápido contra-ataque conseguiu seu primeiro arremate a gol. Um início animador para o time do Ceilândia.

No entanto, não demorou muito para que o Gama superasse o aparente nervosismo inicial e colocasse o jogo em banho maria. Mantendo a posse da bola, a equipe alviverde não ofendia o gol do Ceilândia enquanto a bola rolava,  somente chegando perto da meta  através de bolas paradas, próximas a linha lateral, cruzadas para a área e prontamente afastadas pela atuação segura da zaga do Ceilândia.  O Gama não ofendia, tampouco repetia as falhas que permitiram ao Ceilândia ameaçar abrir o placar. Nesse ritmo seguiu o jogo até os minutos finais da primeira etapa, em que, apesar da preocupação do Técnico Adelson com o tempo restante até o intervalo do jogo, o Ceilândia abriu espaços para arriscar, sem sucesso, chutes à meta alviverde.

No segundo tempo as duas equipes voltaram com a mesma proposta. O Ceilândia apostando nos erros adversários, e o Gama atacando com a cautela de quem não se arriscaria a sair atrás no placar.  Com o passar do tempo os espaços foram aparecendo, para ambos os lados, o que movimentou um pouco um jogo que não chegou a conhecer muita ação em nenhum instante. A defesa do Ceilândia continuou segura e presente quando acionada. Se não atráves dos volantes e zagueiros, através do arqueiro que fez poucas, mas boas, defesas. O ataque, demonstrando garra e vontade mesmo contra um Gama também cauteloso, conseguiu algumas chances em bolas alçadas na área e jogadas individuais, mas pouco acionaram o arqueiro gamense.

O resultado em si não foi ruim, antes mesmo da partida o empate já era avaliado como um resultado razoável. O Gama tinha a seu favor o estádio, e os torcedores ali presente, que ainda conseguiram esquentar os ânimos da partida no final do jogo, ao reclamarem da arbitragem e insinuarem que as reclamações de Dimba com a mesma eram descabidas. Se por um lado o Ceilândia não conseguiu conquistar os três pontos, por outro não permitiu que seu adversário aproveitasse o mando de campo para deixar o Gato para trás.

Não se pode, entretanto, descartar que não foi possível cumprir o objetivo inicial no campeonato – de se distanciar à frente da quinta colocação que, ironicamente, hoje o CEC ocupa. O segundo turno vem aí e a equipe, se quiser repetir o feito do ano anterior, ainda precisa lutar para abandonar a atual posição e avançar para a segunda fase.

2 comments

  1. BOA TARDE!!

    ADELSON VOCE ESTA DANDO BOBEIRA VOCE TEM UM JOGADOR QUE VOCE CONHECE E TEM CONFIANCA, PORQUE VOCE NAO DA UMA OPORTUNIDADE PRA ELE NOS DA TORCIDA SABEMOS QUE ELE VAI NOS ALEGRAR ESSE JOGADOR E O DAVID SABE O QUE ELE PASSOU NO BRASILIENSE OLHA NOS APOSTAMOS NELE VAI DETONAR (arrisque e vera).

    boa sorte

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