É sempre ruim quando falam mal do seu time ou do seu trabalho. A crítica mineira foi particulamente impiedosa com o Ceilândia. Se no início da partida os mineiros destacavam o elenco do Ceilândia, apontado como um dos favoritos ao título do Campeonato Metropolitano, no decorrer da partida os elogios foram se transformando em crítica.
Aos primeiros sinais de desconfiança, narrador e comentarista da Rádio Vitoriosa foram pontuando que o time do Ceilândia parecia incomodado com as dimensões do gramado ou com o calor. Com o tempo, contudo, deixaram as palavras amenas de lado e foram especialmente ácidos: “esse time do Ceilândia se disputar a segundona do campeonato mineiro cai para a terceira”.
Os torcedores do Uberlândia não foram menos ácidos. Renato Rodrigues escreveu no Canal Uec: “Não quero desdenhar do time candango, mas eu esperava mais deles. Não foi um adversário que deu aperto para o Verdão, pouco atacou e nas poucas vezes que o fez foram bolas alçadas na área, fáceis para o goleirão Marcelo Cruz e para Felipe Sanches que o substituiu.”
Kelver Martins acrescentou: “… pense bem, o Ceilândia… pela barabaridade! pior time que ja vi jogar. Péssimo dos péssimos!”.
Ao final da partida, o técnico do Uberlândia, Eugênio Carlos, em entrevista a Rádio Vitoriosa, preferiu falar das virtudes do seu time e acrescentou que facilmente o Uberlândia poderia ter feito quatro ou cinco gols.
O Ceilândia sabe que os resultados desses amistosos preparatórios nada valem. Por incrível que pareça, no início do segundo tempo, o time mostrou um mínimo de evolução com os dois meias avançados fazendo o que deveriam fazer o jogo inteiro: impedir que a transição da defesa para o ataque do adversário seja feita com facilidade. Isso durou cinco minutos!
Noventa por cento da partida foi travada entre a intermediária de defesa do Uberlândia e a entrada da grande área alvinegra. Parece evidente que o CEC está marcando muito atrás e que o Ceilândia tem um problema nas meias.
Nas vezes em que atacou, o CEC atacou com no máximo três jogadores. Parece evidente que os jogdores ainda não se movimentam como equipe. Por sorte os jogadores sabem que o tempo está acabando e que quando for prá valer tudo muda. O mais importante para a torcida do CEC: se nada der certo, quem sabe a entrada de Iranildo resolva?