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Má fase do Brasiliense assusta o Gato

Pedro: boas atuações deixam Darci no banco
Pedro: boas atuações deixam Darci no banco

O Brasiliense não vencia fora de casa há sete meses. Na última semana foi eliminado da Copa do Brasil após ser goleado pelo Guarani em Campinas por 3 x 0. A derrota diante do Gama custou o cargo do treinador.

O Brasiliense não vive boa fase. Apesar disso tudo, o Brasiliense classificou-se para a semi-final da Taça JK com 13 pontos, três a menos que o Luziânia, líder na pontuação geral, e o mesmo número de pontos do CEC.

Se é fato que o Brasiliense não vem jogando bem e tem o elenco mais regular dos últimos tempos, não menos verdadeiro que ainda é o Brasiliense.

Breno ainda está longe do ideal, mas tem evoluído bastante
Breno ainda está longe do ideal, mas tem evoluído bastante

Em circunstâncias normais, o Brasiliense seria sempre favorito, mas dessa vez o time amarelo vem com um discurso humilde, jogando o favoritismo para o Ceilândia. O surpreendente é que o Gato aceitou a responsabilidade.

Para a comissão técnica não poderia ser diferente: jogando em casa o Ceilândia precisa vencer sempre porque qualquer tropeço no Abadião é sempre uma porta para a crise. O empate diante do Luziânia logo na segunda rodada, por exemplo, foi o estopim que levou à demissão de Ricardo Oliveira. Jogando no Abadião o CEC é sempre um time tenso.

O CEC não deve ter alterações em relação ao time que jogou contra o Botafogo para a partida desta quarta, 16h, no Abadião.

A história recente demonstra que Adelson costuma surpreender nessas ocasiões. Nesse contexto não seria surpresa se Adelson fizesse alguma alteração radical como, por exemplo, colocar Allan Dellon para jogar. O jogador já está regularizado e o seu nome foi publicado no boletim diário da CBF desta segunda-feira.

 

 

Adelson enfrenta os mesmos problemas, mas com otimismo

Gustavo: improvisado no meio
Gustavo: improvisado no meio

Adelson teve os seus primeiros dias como comandante efetivo da equipe e a sua impressão não parece ser muito diferente da impressão de Ricardo Oliveira. O time é bom, mas precisa de reforços. Não é novidade.

A se tirar pela versão apresentada por Ricardo Oliveira, todo o desenrolar dos fatos que levaram à saída parece muito igual aos fatos que levaram à saída de Da Silva em 2002. Na época o Ceilândia tinha um excelente time, no qual se destacavam Ricardinho, Bobby, Gilson, Pituca, Maninho e Cassius. Se for verdade, a direção vai ter problemas: Adelson, os técnicos em geral, também gosta e às vezes precisa improvisar.

Em 2002, Bobby era uma grande promessa do futebol local. Fora campeão juvenil pelo CEC em 1998 e jogador revelação do campeonato profissional em 2001 como meia-esquerda. Um belo dia, Da Silva escalou Bobby para atuar de lateral-esquerda. Foi uma comoção. O Ceilândia perdeu para o CFZ, que se sagraria campeão invicto naquele ano, e Da Silva perdeu o emprego. Bobby fez e ainda faz a sua carreira como lateral-esquerdo.

Bobby: um dos ídolos do passado
Bobby: um dos ídolos do passado

Adelson passou por isso em 2011 e sabe que não fará milagres. O problema da equipe parece ser de característica de seus jogadores. Todos eles são bons naquilo e possuem, mudado o que deve ser mudado, as mesmas características. O problema é que um time não é o somatório das características individuais de seus jogadores. Jogadores com características iguais   tendem a se anular.

Ricardo Oliveira parece ter tentado mudar isso. Ao tentar colocar Gustavo na meia tentava copiar a movimentação do time do Luziânia. Esse tipo de movimentação levou ao Ceilandense a apresentar o melhor futebol do DF em 2010, ano em que o Gato foi campeão. Isso é o mais importante e pode ter passado despercebido.

Em 2010 Adelson  improvisou diversas vezes, até achar a formação ideal. Em 2011 foi criticado diversas vezes por improvisar de mais e acabou demitido. Como gerente de futebol sabe das deficiências do time, mas afirma que está difícil contratar reforços. Faz parte do futebol.

Adelson sabe que o CEC é um time de pegada, de chegada e que nos momentos decisivos é um time temido por todos. Isso faz toda a diferença. Falando ao SiteCEC, o treinador esbanjou otimismo: sabe que o time é de chegada. Preocupa-lhe apenas o dia-a-dia, porque sabe que o dia-a-dia no Ceilândia é sempre de enorme instabilidade e ele já foi vítima disso, como foram Marquinhos Bahia e Ricardo Oliveira. Nesse ponto a diretoria está certa: Se o Ceilândia pensa grande e quer ser campeão, não há espaço para ninguém trabalhar na zona de conforto.

Nada mudou!

Adelson volta ao comando
Adelson volta ao comando

Com a saída de Ricardo Oliveira às vésperas de uma importante partida,  optou-se por Adelson de Almeida para continuar no comando do time. A opção levou em conta o fato de que Adelson já estava acompanhando a equipe, conhece os jogadores e do que o time precisa. A contratação de um novo treinador levaria a novo tempo de adaptação.

Dos nomes cogitados pela imprensa nenhum deles chegou a ser seriamente cogitado pela diretoria. Desde a segunda-feira à noite, a diretoria trabalhava com apenas um nome: Adelson de Almeida.  Porque Adelson resisitia,  apenas um foi de alguma maneira levado a sério: Reinaldo Gueldini. Não houve consenso.

A saída de Adelson da gerência de futebol trazia um outro problema: quem o substituiria, de modo a que os erros do passado não se repetissem. Um nome foi ventilado: Carlos Félix. O impasse caminhava em direção a uma solução.

Mudanças na gerência de futebol
Mudanças também do lado de fora

Adelson relutou em aceitar o cargo, mas se disse preparado para o desafio. A maior parte dos jogadores já foi treinada por Adelson. Do time titular, Pedro, Panda, Badhuga, Daniel, Liel e Dimba foram campeões candangos sob o comando de Adelson.

Nada mudou é força de expressão. Esse tipo de mudança sempre traz efeitos colaterais: alguns jogadores foram indicados pelo técnico e isso sempre traz insegurança. Outros membros da comissão técnica também. A princípio não haverá alterações, mas um novo gerente de futebol deve ser contratado.

No próximo sábado, 16h, na Área 14, o  Ceilândia enfrenta o Sobradinho. Para essa partida Adelson não deverá fazer alterações importantes na equipe, talvez um ou outro detalhe. O maior objetivo do treinador é consertar a falta de volume de jogo da equipe.

Para o SiteCEC esse é um problema se deve mais à característica da equipe que qualquer outra coisa. Adelson sabe que as queixas de Ricardo Oliveira são procedentes. O time precisa de um meia e de mais um zagueiro. Os nomes vetados por Ricardo Oliveira, Maninho e Guaru, já não mais estão disponíveis no mercado. Adelson não sabe, mas talvez esteja começando do zero.

Ricardo pede para sair. Destino deve ser Sergipe

Ricardo Oliveira: segundo técnico em três meses
Ricardo Oliveira: segundo técnico em três meses

No futebol tudo muda muito rápido. Depois de um dia normal de trabalho, na reunião semanal das segundas-feiras, o técnico Ricardo Oliveira pediu demissão. Especula-se que o treinador recebeu convite do Sergipe que vai mal na competição daquele estado e, no último domingo, perdeu para o Confiança por 2 x 1. O alagoano Ricardo Oliveira treinou o Confiança de Sergipe em 2011 e tem uma história de vitórias no futebol sergipano. O Sergipe é o último colocado do Grupo A do Campeonato Sergipano.

A saída do treinador pegou a todos de surpresa, embora todos soubessem que Ricardo Oliveira fosse crítico em relação ao elenco do Gato. Ricardo exigia a contratação de um meia e de um zagueiro. Na sua avaliação, com o time atual, o Gato não teria condições de lutar pelo título.

A diretoria entendia de maneira diversa, mas tinha uma boa relação com o treinador. Sem querer fazer comparações, a diretoria entende que o projeto do Ceilândia para os próximos anos é um projeto audacioso e tem tudo para dar certo. Ricardo não entendeu assim.  Segundo informado ao SiteCEC, o trabalho realizado por Ricardo Oliveira estava evoluindo, embora se admita que o time vinha ganhando, mas jogando mal.

Em Sergipe, Ricardo Oliveira treinou o Confiança por cinco vezes. Foi campeão em duas. Era a segunda passagem pelo Gato
Em Sergipe, Ricardo Oliveira treinou o Confiança por cinco vezes. Foi campeão em duas. Era a segunda passagem pelo Gato

Pega de surpresa a diretoria corre atrás de um treinador. Não há opções no mercado local. Cogitou-se o nome de Adelson de Almeida, atual gerente de futebol. Adelson reluta em aceitar.

Quando perguntada sobre a possibilidade de trazer um treinador de fora, a diretoria informa que o time já fazia um investimento alto para ter Ricardo Oliveira e que é muito difícil encontrar um treinador que atenda ao perfil do CEC nesse momento. A diretoria quer um treinador que mexa com o time.

Mais uma vez o nome de Adelson de Almeida foi ventilado por várias razões: conhece o futebol do DF, tem a experiência necessária (passou pelos maiores times: Ceilândia, Gama e Brasiliense), tem uma carreira vitoriosa e tem boa relação com o elenco e seus líderes. O nome do novo treinador deve ser conhecido até 13h de hoje.

De um em um…

CEC mostra que apenas disposição não é suficiente
CEC mostra que apenas disposição não é suficiente

Terminada a terceira rodada do Metropolitano 2012, o Ceilândia manteve a liderança do seu grupo com 7 pontos. O Gato é seguido de perto por Brazlândia, Gama, Capital e Formosa. No grupo, Capital e Ceilandense tem um jogo a menos.

No próximo sábado, 16h, na Área Especial 14 onde fica localizado o Abadião, o Ceilândia enfrentará o Sobradinho. Para essa partida Ricardo Oliveira talvez conte com Dimba, mas Cassius saiu de campo mancando e passa a ser dúvida. Cassius machucou o tornozelo no amistoso diante do Capital e voltou a sentir a contusão na vitória sobre o Dom Pedro.

Entre os demais jogadores que jogaram nenhum aparentemente será problema. Darci deve voltar a treinar com bola esta semana, mas isso talvez não seja suficiente para devolver-lhe a titularidade. Iranildo só deve voltar contra o Botafogo.

Cassius: saiu de campo mancando
Cassius: saiu de campo mancando

O bom início de campeonato veio acompanhado da constatação de que a equipe oscila muito. A verdade é que o time tem melhorado aos poucos.

Ricardo Oliveira tem se mostrado um técnico atento aos pequenos detalhes. Foi assim contra o Luziânia, quando chamou Gustavo e alterou a forma de jogar da equipe. Foi assim contra o Dom Pedro, quando sacou Rogerinho, que não estava em um bom dia,   e  devolveu um mínimo de equilíbrio à equipe com a entrada de China.

Na essência, o jogo do Ceilândia parece ser de muita pegada. Diferente do ano passado, o time deste ano tem criado e desperdiçado muitas oportunidades de gol. Pelos lados da Cidade do Gato não há ansiedade.

Consciente que o time não apresenta, ainda, a consistência necessária a um time campeão, a comissão avalia que nesse tipo de competição o time precisa crescer na hora certa, ou seja, no momento da decisão. Condições, continua a avaliação, o time já mostrou que as possui.

IRANILDO

A demora na recuperação de Iranildo já tem causado desconforto entre integrantes da comissão técnica e diretoria. Argumenta-se que as contusões no futebol são naturais, mas o clube não é rico o suficiente para pagar um alto salário para um jogador que não joga. “Esse dinheiro poderia ser investido num jogador não tão talentoso, mas de qualidade e que jogasse”, argumentam. A previsão é que Iranildo volte contra o Botafogo-DF, na sexta rodada.

Claudionor e Gustavo comemoram

CEC faz o dever de casa: 3 x 1

Daniel fez mais uma boa partida defensivamente.
Daniel fez mais uma boa partida defensivamente.

Se alguém esperava jogo fácil, errou. Com o Ceilândia nunca é fácil e o torcedor prefere assim. Já se acostumou. O time do Dom Pedro foi o último a se apresentar e talvez por isso alguns esperavam uma partida fácil. Ledo engano.

O Ceilândia começou avassalador, impondo um ritmo de jogo que o torcedor não está acostumado a ver. Encurralou o Dom Pedro no seu campo defensivo e, com trocas de passes rápidos envolvia o adversário. Se é verdade que tomava as rédeas da partida, não menos verdadeiro é que o CEC não conseguia criar situações claras de gol.  Mesmo assim o gol era questão de tempo, ou algo parecido.  Aos 20, Rogerinho cobrou falta da direita e Cassius desviou para o fundo do gol. CEC 1×0.

Cassius fez dois gols e deu muito trabalho ao adversário
Cassius fez dois gols e deu muito trabalho ao adversário

O gol fez mal ao Ceilândia. Desacostumado a tocar a bola, o Gato se atrapalhou com as facilidades encontradas. Talvez por isso mesmo começou a tocar a bola por tocar, cadenciando o jogo, mas sem objetividade.  Foi num desses lances que Gustavo conseguiu um belo disparo. A bola acertou o pé da trave direita.

Por mais contraditório que possa parecer, aos 35 Claudionor investiu contra a defesa adverária, tocou para Cassius, recebeu dentro da área, rodopiou e bateu de esquerda: um golaço. Ceilândia 2 x 0. O jogo estava muito fácil, o Ceilândia tratou de complicar.  A partir do segundo gol o CEC passou a confundir cadência de jogo com lerdeza, com displicência. Os erros de passes forçados foram permitindo ao Dom Pedro se aproximar da defesa do Gato.

Aos 45, o castigo. Nova troca de passes infrutíferas pela lateral esquerda. Novo erro. No contra-golpe, Abimael desviou para o fundo dos redes. Castigo e suspense para a segunda etapa.

Ricardo Oliveira colocou China no lugar de Rogerinho: China fez a sua melhor apresentação
Ricardo Oliveira colocou China no lugar de Rogerinho: China fez a sua melhor apresentação

Veio o segundo tempo e foi um outro jogo. O Dom Pedro tomou a iniciativa das ações, mas ficou certo que apenas com disposição não se consegue ganhar do Ceilândia. Por mais mal que o time estivesse no segundo tempo, o Dom Pedro apenas se aproximava da grande área alvinegra. Aos 18, Ricardo Oliveira colocou China e Wallison nos lugares de Rogerinho e Ancheta. China, embora não tenha sido o jogador que dele se espera,  voltou a dar equilíbrio ao meio de campo do CEC e fez a sua melhor participação com a camisa do Gato até agora.

A despeito da melhora, o jogo seguia sem que ninguém levasse perigo efetivo ao adversário. Aos 41, Claudionor mostrou porque é conhecido por sua velocidade e foi derrubado na área. Penalti. Cassius bateu e deu números finais ao jogo.

Ao final o CEC ganhou por 3 x 1, mas não sem sofrimento. Na próxima rodada o Gato pega o Sobradinho no Abadião. Está chegando a hora do time ganhar um rosto.

CEC em busca da ponta

Cassius comemora seu gol na vitória sobre o Dom Pedro em 2010: 2 x 0
Cassius comemora seu gol na vitória sobre o Dom Pedro em 2010: CEC 2 x 0

O Ceilândia enfrenta o Dom Pedro na tarde de hoje buscando a ponta do grupo B da Taça JK, primeiro turno do Campeonato Metropolitano. A previsão é de um jogo complicado: Em três jogos, o CEC jamais venceu o Dom Pedro jogando na Metropolitana.

Com quatro pontos, o CEC é líder do grupo, mas vem de um tropeço em casa diante do Luziânia. Os dois pontos perdidos nesse jogo podem fazer falta no final do turno porque apenas um ponto separa o CEC  do terceiro colocado, o Formosa.

A fórmula de disputa nesse primeiro turno coloca times do grupo A contra times do Grupo B. Desse modo não há como recuperar pontos perdidos porque não há confrontos diretos.

Dimba: Com cara de poucos amigos durante a semana
Dimba: Fominha, com cara de poucos amigos durante a semana

Para a partida de hoje o técnico Ricardo Oliveira conta com os reforços Marangon, Claudionor, Luan e Luis Felipe regularizados. Levá-los ao jogo, ou não, é uma decisão que será tomada de última hora. As chances de Claudionor compor o elenco aumentaram em razão da contusão de Dimba, que fez apenas trabalhos leves durante a semana. O suspense continuará até momentos antes da partida.

Sem mudanças drásticas

China combate Claudionor: time precisa de opções
China combate Claudionor: time precisa de opções

O Ceilândia faz hoje seu último treino antes da partida contra o Dom Pedro. O Técnico Ricardo Oliveira convive com as críticas a atuação da equipe diante do Luziânia, mesmo assim não deve fazer grandes alterações seja na equipe ou no esquema tático.

O resultado do último sábado não agradou qualquer pessoa. Isso não tira o foco do time, consciente da importância do jogo de amanhã contra o Dom Pedro. Iranildo e Darci continuam de fora. Dimba  faz trabalhos leves, mas sem bola, ao redor do gramado. É dúvida.

Gustavo: chegou e já foi jogando
Gustavo: chegou e já foi jogando

Um dos grandes problemas de Ricardo Oliveira tem sido o meio de campo. Sem Iranildo,  Ricardo Oliveira deu chance a China e Rogerinho.  Rogerinho tem atuado como titular e, na última partida, fez o gol do Gato. É provável que continue. Sem Dimba para o ataque, Ricardo tem optado por Cassius. O maior artilheiro da história do Gato não atuou bem contra o Luziânia.

Em meio a tudo isso, Ricardo Oliveira tem que quebrar a cabeça. Os jogadores, por outro lado, também se dedicam: China, no último coletivo e atuando pelos reservas,  mostrou uma disposição ainda não vista nos jogos.

Se der a lógica, Ricardo não deve fazer grandes alterações na equipe.  Tem feito experiências, mas ao final sempre volta para a equipe base. O argumento ouvido é o de que há jogadores que estão a mais de quatro meses sem atuar e é importante ganhar ritmo de jogo rapidamente. O problema é que o campeonato tem dois tiros curtos.

CEC faz coletivo pensando no Dom Pedro

China, Ancheta e Wallace: treino corrido
China, Ancheta e Wallace: treino corrido

Todo cuidado é pouco nesses dias que antecedem à partida do próximo sábado diante do Dom Pedro.  Depois de haver empatado em casa com o Luziânia, o CEC deixou o carnaval de lado para treinar visando a partida desse sábado.  Ainda sem Dimba, que fez um treino leve em separado e é dúvida para o próximo sábado, o Técnico Ricardo Oliveira conduziu um treino-coletivo na tarde desta quarta-feira.

Foram dois tempos de 25 minutos no qual o treinador fez algumas experiências, mas na essência manteve o time inalterado para a próxima partida.  A ausência de Dimba continua sendo sentida pelo time.

Liel tem vindo de boas atuações
Liel tem vindo de boas atuações

Se não contou com Dimba, Ricardo pode ver os jogadores vindos do Brasília e que se integraram ao grupo: Felipe, Marangon e Claudionor treinaram normalmente nesta quarta.

Enquanto o time suava na Cidade do Gato, Iranildo era submetido a fisioterapia no Abadião.  A previsão dos médicos é que Iranildo só possa estrear na sexta rodada, na partida diante do Botafogo-DF.

Sem folga no carnaval

Sem folga no carnaval

Edirley: sem folga no carnaval
Edirley: sem folga no carnaval

Não houve folga neste Carnaval para os jogadores do Ceilândia. Após o jogo de sábado contra o Luziânia, o time treinou normalmente nesta segunda-feira. Isso mostra como o elenco está focado na competição.

No período da manhã, os jogadores foram entregues aos cuidados do preparador físico Edirley Guimarães: trabalho físico para aprimorar a o condicionamento.

Pedro é só sorriso: boas atuações no gol do Ceilândia
Pedro é só sorriso: boas atuações no gol do Ceilândia

Na parte da tarde, o Técnico Ricardo Oliveira que realizou trabalhos técnicos.  Ricardo Oliveira completou pouco mais que duas semanas à frente do CEC e comandou a equipe em três partidas. Agora parece conhecer melhor o elenco que tem em suas mãos, mas ainda não teve a oportunidade de trabalhar com Iranildo.

Dimba, Darci e Victor entram no rol das dúvidas da semana. Darci e Victor ainda não estrearam no campeonato. Enquanto isso, o goleiro Pedro vem de boas atuações e transmite confiança ao elenco.

O Ceilândia volta a jogar no próximo sábado, 16h, na Metropolitana diante do Dom Pedro. Na avaliação da comissão técnica o CEC não pode cair em armadilhas. O campo da Metropolitana é duro e irregular, fato que deve nivelar o jogo por baixo.

Vocação defensiva!

Badhuga: discreto e eficiente
Badhuga: discreto e eficiente

Vocação é vocação, você não luta contra ela, você a aproveita. Em dois jogos ficou muito claro que o Ceilândia não é um time de volume de jogo, de posse de bola no campo do adversário. O Ceilândia é um time que, a seu modo, joga e deixa jogar.

Para o torcedor isso não é novo. Já há algum tempo o Ceilândia tem essa característica. Foi assim que foi campeão em 2010: com um time forte defensivamente e que aproveita as poucas oportunidades de gol que tem.  Um dos problemas nesse início, é que o time tem desperdiçado muitas chances de gol. No mais, o  Ceilândia é um time eficiente e vive feliz assim, sem crise de identidade.

O resultado diante do Luziânia não foi bom. Em casa o CEC tem sempre que fazer o resultado. O que teve de bom foi a constatação de que não se chega facilmente à defesa do Ceilândia. Pedro foi pouco exigido. Nas vezes que o foi, apresentou-se bem.

Ricardo Oliveira acerta o posicionamento de Gustavo: sem tempo para surtir efeito
Ricardo Oliveira acerta o posicionamento de Gustavo: sem tempo para surtir efeito

O Técnico Ricardo Oliveira também mostrou qualidades. Identificou muito bem a razão do domínio adversário e corrigiu o desequilíbrio a tempo. Só não contava que num lance fortuito, mas nem por isso fantástico, o Luziânia chegasse ao empate.

Para a partida contra o Dom Pedro espera-se que o Ceilândia não fuja às suas características. Espera-se também que os meias ofensivos e atacantes entrem em sintonia com o sistema defensivo e passe a ganhar os mano-a-mano. Cassius e China não fizeram boa partida contra o Luziânia. A razão é simples: aquela foi uma verdadeira partida de campeonato. Com Dimba, que não jogou contra o Luziânia, fica mais fácil. No mais,  o CEC mostrou contra o Luziânia que, ainda que precise melhorar tecnicamente, em disposição ninguém ganha do Gato .

Enquanto isso, Iranildo trabalha para ficar em condições e quem sabe jogar alguns minutos contra o Dom Pedro, ao passo que Darci ainda se recupera de lesão na panturrilha.

Rogerinho marca para o Gato: empate no primeiro turno

Tropeço no Abadião: 1 x 1

A defesa mostrou que não falta disposição
A defesa mostrou que não falta disposição

O Ceilândia não conseguiu vencer o Luziânia em partida válida pela segunda rodada do primeiro turno do Campeonato Metropolitano 2012 (Taça JK). Diferente das outras partidas realizadas este ano, pode-se dizer que Ceilândia e Luziânia foi uma verdadeira partida de futebol. A cobrança em torno do resultado é muito mais fruto da expectativa gerada por uma equipe que deseja ser campeão e não pode perder ponto em casa.

Na maior parte do tempo  o Luziânia tomou a iniciativa do jogo, mas não foi jogo de uma equipe só. Houve diversas alternâncias no decorrer da partida, o que a deixou interessante para quem a assistia. Dimba não jogou.

Rogerinho comemora: CEC tropeçou em casa
Rogerinho comemora: CEC tropeçou em casa

Nem bem o jogo começou e o lateral Gustavo foi à linha de fundo e cruzou para Rogerinho abrir o marcador.  Nos próximos minutos o Ceilândia foi melhor, mas o Luziânia rapidamente tomou as rédeas da partida.  Ao tomar as rédeas da partida não signifca que o Luziânia levava perigo à meta do Ceilândia. Não, na verdade o Ceilândia se defendia e era perigoso nos contra-ataques.

O problema é que aos poucos se percebia que o meio de campo do Ceilândia nao sabia como se portar diante da movimentação do meio de campo do Luziânia. Aos 15 minutos parecia que o gol do Luziânia seria apenas uma questão de tempo. O meio de campo do CEC marcava mal. Estava óbvio que a rotação exercida pela lateral esquerda do Luziânia confundia os volantes do Ceilândia que saiam para dar combate mais à frente, deixando as costas desguarnecidas.

André Oliveira: volantes bem defensivamente, mas com problemas na saída de bola
André Oliveira: volantes bem defensivamente, mas com problemas na saída de bola

Ricardo Oliveira aproveitou que a bola parou antes da cobrança de escanteio e chamou Gustavo para pedir que fechasse o corredor, batendo ala com ala. Pena que não deu tempo. Na cobrança do escanteio, Zé Ricarte mandou uma bomba no canto esquerdo de Pedro e empatou a partida.

Veio o segundo tempo e o CEC voltou melhor. Na verdade o segundo tempo foi mais equilibrado, com as equipes se alternando no domínio da partida. O CEC poderia ter marcado o segundo se Tety não tivesse errado um gol aos 2 minutos do segundo tempo.

Pedro: defesa importante no primeiro tempo
Pedro: defesa importante no primeiro tempo

Foi uma boa partida de futebol, mas revelou detalhes que incomodam. Em boa parte das iniciativas do CEC,  era o zagueiro Badhuga quem tinha que iniciar a jogada. Em ao menos duas dessas jogadas o CEC cedeu contra-ataques perigosos ao adversário. Outro detalhe que incomodou foi o número excessivo de passes errados executados pelos volantes do Gato. Sabe-se que no futebol nem sempre o erro que se vê é o erro que ocorre. No caso dos problemas do meio de campo estava óbvio que a mudança de posicionamento de Gustavo devolveu equilíbrio ao CEC, por exemplo.

Outro detalhe que incomodou foi o fato de o CEC não ganhar disputas no mano-a-mano no campo ofensivo. Ao CEC parece que falta atacar com a mesma disposição com que defende. O sistema defensivo do CEC pode ter uma série de defeitos, mas mostrou que ninguém entra na área do CEC com facilidade ou completa uma jogada inteiro. De qualquer sorte, o resultado foi ruim, mas ficaram lições importantes.

O CEC jogou com Pedro, Gustavo, Badhuga, Panda, Liel e Wallison (Anchieta); Daniel, André Oliveira (Thiago Eciene), Rogerinho; Cassius (China) e Tety.

O perigo azul

William Carioca, autor do gol do titulo em 2010: empate sem gols com Luziânia
William Carioca, autor do gol do titulo em 2010: empate sem gols com Luziânia

O CEC faz hoje, às 16h00,  a sua segunda partida no Metropolitano 2012. Se o passado pode ensinar alguma coisa, pode ensinar que o CEC não vai poder vacilar na tarde de hoje. O adversário será o Luziânia que vem de vitória diante do Brazlândia por 1 x 0. O time da cidade vizinha é dirigido por João Carlos  e na essência é uma mescla de jogadores historicamente ligados ao Luziânia e outros tantos com passagem pelo Ceilandense.

No último confronto entre ambos, disputado em 14 de março de 2010, a torcida do Gato sofreu. Jogando na AE14 e precisando vencer para garantir a sua classificação para a fase final, o CEC enfrentou um adversário que lutava desesperadamente contra o rebaixamento. O resultado foi que o Luziânia lutou o jogo inteiro e foi até  melhor no primeiro tempo. No segundo, o CEC assumiu as rédeas da partida, encurralou o adversário mas o placar não saiu do zero. O resultado colocou em risco a classificação do Gato ao quadrangular-final. O empate empurrou o Luziânia rumo ao rebaixamento.

Dimba comemora com Rogerinho e Tety:estréia com vitória
Dimba comemora com Rogerinho e Tety:estréia com vitória

Para a partida de hoje muita diferença. Estamos no começo do campeonato e o Luziânia vem de vitória. O  Luziania mostrou diante do Brazlândia que ainda oscila muito durante a partida, mas mostrou iniciativa e domínio de jogo. Há muita confiança do lado azul e do lado alvinegro a certeza de que não será uma partida fácil.

Para esta partida Ricardo Oliveira tem basicamente o mesmo elenco da partida anterior. Darci ainda é dúvida. Alguns jogadores ainda tiveram seus registros publicados. Os atletas recentemente vindos do Brasília já tiveram suas documentações  apresentadas na Federação, mas as inscrições ainda não foram publicadas.

CEC completa o elenco

Maurício estreiou longe da forma ideal: falta força física
Maurício estreiou longe da forma ideal: falta força física

A vitória sobre o Legião retirou um pouco da pressão que o CEC vivia antes da estréia. A avaliação geral foi a de que, embora melhor o jogo inteiro, o CEC foi um time confuso e que a partida em si não permitiu uma correta avaliação do desempenho da equipe.

Pesaram por um lado as condições do gramado e por outro o próprio estágio de preparação do Legião. O gramado estéticamente estava horrível, com enormes manchas de areia, e o Legião estava visivelmente sem conjunto.

A enorme quantidade de gols perdidos pelos jogadores do Gato foi debitada ao estado do gramado.  Tirando Dimba que é  infalível no último toque, os demais jogadores demonstraram ansiedade na hora de concluir. Mesmo assim, o artilheiro teve dificuldades para dominar a bola em meio à areia e também perdeu oportunidades. De algum modo a dificuldade no um contra o goleiro foi entendida como natural porque os jogadores ainda estão fora do ritmo ideal de jogo.

Dimba: eficiente no último toque
Dimba: eficiente no último toque

O técnico Ricardo Oliveira disse ao SiteCEC nesta semana que precisa fazer adequações no elenco. Na leitura do SiteCEC, fazer adequações implica dispensar jogadores e contratar outros novos.  O gerente de futebol Adelson de Almeida disse que está difícil contratar porque está difícil encontrar atletas de qualidade e que estejam livres no mercado. Uma opção surgiu com a desistência do Brasília em disputar o campeonato. Atento, o CEC cuidou em trazer Claudionor, atacante, Diego Marangon, volante; Gustavo, lateral-direito  e Felipe para complementar o seu elenco.

Para enfrentar o Luziânia os atletas estão convictos que precisam mostrar mais do que mostraram contra o Legião. O time do Luziânia vem de vitória e provavelmente vai explorar os erros do Gato. A missão do Ceilândia contra o Luziânia não permite erros.

CEC cansa de errar, quebra o encanto e vence

Alcione, ao fundo e à esquerda, fez o segundo gol do CEC
Alcione, ao fundo e à esquerda, fez o segundo gol do CEC

O Ceilândia começou a sua caminhada no Metropolitano 2012 com vitória. Há várias maneiras de se ver uma partida de futebol. Uma maneira está em dizer que em nenhum momento o Ceilândia viu a sua vitória ameaçada pelo Legião. Outra maneira está em dizer que se alguma coisa poderia impedir a vitória do Gato esse coisa seriam os erros do Ceilândia. O Legião era um time valente, mas visivelmente sem ritmo de jogo.

O técnico Ricardo Oliveira botou em campo a equipe que iniciou o treinamento na última segunda-feira, com Liel completando uma linha de três zagueiros. O lateral Maurício, ainda longe da forma ideal, começou pela direita.  O restante do time era basicamente o mesmo das outras partidas, com Pedro no gol.

Dimba perde oportunidade. CEC pode fazer melhor
Dimba perde oportunidade. CEC pode fazer melhor

O primeiro tempo foi horrível do ponto de vista técnico. Pode-se dizer que o gramado contribuiu. De qualquer forma o Ceilândia foi melhor. Na essência criou poucas oportunidades de gol, duas para ser verdade. Na primeira, Tety preferiu cavar o penalti. Não conseguiu e ainda foi punido com cartão amarelo. Aos 35, Tety se redimiu. Em jogada idêntica, apresentou-se nas costas da defesa adversária e cruzou para Dimba. O atacante bateu de primeira e abriu o marcador. Antes, o Ceilândia já havia colocado duas bolas nas traves do Legião.

Veio o segundo tempo e o jogo começou sonolento. O Ceilândia encontrava muitas facilidades e se desconcentrou. Parecia que o Gato tinha a posse de bola por prazer, mas sem objetividade. O Legião aproveitou-se e rondou a área alvinegra. Tudo mudou aos 16, quando Fú foi expulso e deixou o Legião com 10. A partir daí o Ceilândia  perdeu seguidas oportunidades para marcar: duas com Daniel, duas com Dimba, uma com Tety e outra com Gil Bala. Dessas ao menos três deixou jogadores do CEC cara a cara com o goleiro adversário.

Daniel perde oportunidade: pode fazer falta no final
Daniel perde oportunidade: pode fazer falta no final

Dizem que quem não faz leva. Hoje não foi esse dia, como não foi o dia de Tety. De qualquer forma, apesar de perder várias oportunidades, foi dos pés do baixinho que sairam os dois gols. Aos 31, cruzou para Alcione fazer de cabeça.

Depois disso o CEC passou a tocar a bola, sem maiores interesses. O Legião, por sua vez, fazia de conta que não era com ele. Gil Bala estava desesperado para jogar, mas o time sabia que não precisava: o jogo estava definido.

Não foi um primor de vitória, mas foi uma vitória e vale três pontos. O Ceilândia vai ter tranquilidade para trabalhar nos próximos dias e quem sabe engrenar contra o Luziânia.

O CEC jogou com Pedro, Maurício (Alcione), Badhuga, Panda e Wallison (Thiago Eciene). Liel, Daniel, André Oliveira e Rogerinho. Dimba e Tety (Gil Bala).