Rumo a 2013: goleada em jogo-treino

Badhuga e Carlos Eduardo: zaga pareceu em boa sintonia
Badhuga e Carlos Eduardo: zaga pareceu em boa sintonia

Um jogo-treino vale essencialmente  por aquilo que não se faz. É a oportunidade de avaliar os jogadores, seu estado atlético, sua capacidade de ler o jogo e de se manter concentrado durante toda a partida.

Sob esse ponto de vista, o jogo-treino contra os juniores do Cruzeiro-DF teve alguma serventia, mas esteve longe de ser um teste. Foi um jogo-treino e como tal deve ser visto e examinado.

Jogo-treino muito disputado, às vezes com entradas ríspidas
Jogo-treino muito disputado, às vezes com entradas ríspidas

O Ceilândia começou o jogo treino impondo-se fisicamente ao time de juniores do Cruzeiro-DF. O Cruzeiro-DF era um time ansioso e quis se impor pela força.

Coisa de jovens! O Ceilândia, por sua experiência, manteve o adversário longe de sua defesa, e ficou esperando uma oportunidade. Na primeira real oportunidade, o lateral Guilherme aproveitou o rebote dentro da área e abriu o marcador, logo aos 10 do primeiro tempo.

William, sentiu a falta de ritmo e entrosamento, mas mostrou disposição
William, sentiu a falta de ritmo e entrosamento, mas mostrou disposição

O Cruzeiro-DF sentiu o gol. Deu espaço para o Ceilândia, talvez na esperança de conseguir um contra-ataque. O CEC esteve mais próximo do segundo gol até os 30 minutos. Entre 30 e 40 minutos, o Ceilândia perdeu-se em campo com alguns jogadores dando nítida demonstração de cansaço.

O Cruzeiro se aproveitou e, embora carecesse de um jogo estruturado, esteve próximo do empate. Foi o melhor momento do adversário. Mais de uma vez o Cruzeiro-DF pecou pela ansiedade.

Veio o segundo tempo e Adelson trocou todo o seu time, mantendo apenas Thiago no gol. Nessa etapa, o Ceilândia foi muito superior ao adversário e ampliou seguidamente o marcador. Jefferson fez o segundo, Wudson fez o terceiro e Alfeu fez o quarto.

CEC teve muita facilidade no segundo tempo
CEC teve muita facilidade no segundo tempo

No final das contas, foi uma boa oportunidade para que os jogadores fizessem as pazes com a bola depois de muito tempo. Como jogo, ficou claro que alguns jogadores ainda estão longe de seu melhor estado físico.

É muito cedo para exigir, mas o Ceilândia carece de uma referência na armação e uma definição mais clara das funções de seus laterais. Futebol é isso: nem começou, mas as cobranças chegam antes.

Ficha técnica:

Ceilândia: Thiago, Andre, Badhuga, Carlos Eduardo; Didão, Clécio, Wallison e Guilherme. Cassius e Victor.

Gols: Guilherme aos 10 do primeiro tempo, Jefferson aos 6,  Wudson aos 10 e Alfeu aos 26 do segundo tempo.

Árbitro: Almir Camargos.

 

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