
O Ceilândia estréia no segundo turno do campeonato metropolitano sabendo que essa competição vai ser ainda mais difícil que o primeiro turno.
As dificuldades começam pelo fato de que o CEC terá pela frente times de boas campanhas, com exceção do Brazlândia.
Capital, Gama, Brasília e Ceilandense mostraram que possuem boas equipes e devem tornar a classificação do CEC ainda mais difícil.

Antes de começar a competição, a previsão é de jogos equilibrados.
O CEC aproveitou bem a intertemporada. A diretoria reforçou o time, Adelson fez alterações na equipe e o Ceilândia é um dos favoritos do grupo.
Alguns jogadores perderam a posição no time por não compreenderem a importância da inter-temporada, baixando o nível de concentração ou se machucando.
Houve troca na preparação física, com a saída de Odair e o retorno de Odirley.

Em campo, Dennys, machucado, deu sorte para o azar e perdeu a posição para Edinho.
Jefferson ainda não achou o seu lugar em campo. Foi prejudicado pelas falhas defensivas do seu lado e saiu machucado do confronto contra o Luziânia.
André Nunes é outro que preocupa. Atleta sentiu a virilha esquerda e foi outro a sair lesionado.
Marcelo foi outro a estrear. A rigor, Marcelo limitou-se a fazer o trivial, marcou.

O CEC nunca foi um time de posse de bola, mas sempre contou com um ou outro passe ousado. Esse passe ousado somente existe quando Elvis está em campo. O problema é que a bola fica muito viva e isso é sempre um perigo. O CEC evita correr riscos.
Não existe solução possível: o time arrisca e faz mais gols ou arrisca e sofre mais gols. A opção tem sido não fazer, mas também não tomar. Uma opção não é melhor ou pior que a outra, é apenas uma opção.
A entrada de Willian no ataque deixa o CEC mais forte na defesa. Contra o Legião, o CEC mostrou uma consistência ofensiva que agradou Adelson. Mesmo contra o Luziânia, o CEC mostrou uma posse de bola que normalmente não ocorre: o Ceilândia não é um time de posse de bola.
Cassius treinou enquanto os outros jogavam. Essa é sempre uma boa opção.