O Ceilândia fez o impensável e entra na última rodada da Taça Mané Garrincha dependendo apenas de si para se classificar às semi-finais.
Comparada com a situação anterior, em que o Ceilândia tinha que torcer por uma intensa combinação de resultado, entrar na última rodada dependendo de si é um alento.
Está certo que o adversário é o líder do grupo, mas não menos certo é que o Ceilândia parece estar no caminho.
O jogo de hoje à tarde tinha um script bem desenhado. Mais importante que o resultado era vencer. Se possível, vencer com três gols de diferença. Não dando, qualquer resultado de vitória servia.
Adelson fez diversas alterações no time: no gol, Edinho entrava no lugar de Dennys. No meio, Cleber, Klécio, Elvis e Rosembrick. O CEC era um time diferente.
O CEC começou melhor, mas viu o Brazlândia ser brindado com um pênalti logo no começo da partida. Aí brilhou a estrela de Edinho que fez uma difícil defesa para manter o placar na igualdade.
O CEC não jogava mal, mas também não abria o marcador. As chances de gol iam se sucedendo, mas o placar teimava em ficar em branco.
Coube então ao melhor jogador em campo fazer a diferença. Rosembrick já havia tentado de perto e a bola havia explodido na trave. Aos 33, tentou de longe e abriu o marcador.
O gol deu tranquilidade ao Ceilândia que continuou perdendo gols. Assim terminou o primeiro tempo.
Veio o segundo tempo e o CEC não deu chance para o azar. Boa jogada de Rosembrick pela esquerda e um passe sob medida para Klécio fazer o segundo gol do Ceilândia: 2 x 0.
O segundo gol parece ter feito mal ao Gato Preto. O time perdeu um pouco da iniciativa do jogo e viu o Brazlândia gostar da partida.
Aos 30 do segundo tempo, veio o gol da tranquilidade: Cruzamento na área e Badhuga cabeceou para fazer o terceiro gol alvinegro e dar números finais à partida.
O resultado de 3 x 0 mantém o CEC na briga. O time tem crescido na reta de chegada, mas terá um adversário duríssimo pela frente. Embora já classificado, o Ceilandense precisa de ao menos um empate para garantir o primeiro lugar do grupo.
Já para o Ceilândia somente a vitória interessa. O alvinegro encontra-se em um dilema: vence e fica em primeiro lugar do grupo ou, em caso de qualquer outro resultado, dá adeus à competição.
CEC jogou com Edinho, Dudu, André Nunes, Badhuga e Marcelo Costa. Cleber, Klécio, Elvis (Gustavo) e Rosembrick (Gustavo). Cassius (Vitor) e Dimba.