CEC empata e (quase) dá adeus ao G4

Confuso com a bola nos pés, Ceilândia foi surpreendido pelo Cruzeiro
Confuso com a bola nos pés, Ceilândia foi surpreendido pelo Cruzeiro

O Ceilândia teve uma lição na tarde deste sábado, no Regional, ao empatar em 1 x 1 com o Cruzeiro.

“Às vezes é preferível perder tentando jogar como equipe que vencer apostando na individualidade…”

A partida parecia fácil para o Ceilândia. Nos primeiros 20 minutos, o Gato Preto envolveu o seu adversário, saiu na frente no marcador e parecia muito mais perto do segundo que o Cruzeiro do primeiro.

Cruzeiro abusou de faltas fortes no início  com a cumplicidade da arbitragem
Cruzeiro abusou de faltas fortes no início com a cumplicidade da arbitragem

A facilidade de um jogo de futebol é algo enganador.

Nos minutos seguintes o Ceilândia foi se fragmentando como equipe. A evolução do time já não se fazia de modo ordenado e os jogadores abusavam da individualidade e carregavam a bola demasiadamente.

Badhuga fez aos 16: alegria durou pouco
Badhuga fez aos 16: alegria durou pouco

Aos 25, o jogo do Ceilândia já se fragmentara. O time sequer conseguia avançar em jogadas individuais. A prova de que o jogo coletivo acabara é que o time abusava das ligações diretas da defesa para o ataque.

O jogo já se tornara, naquele momento, numa disputa para ver quem entregava a bola mais rápido para a defesa adversária.

Adelson fez diversas alterações no time. Sem ritmo de jogo, Vinicius abusou das jogadas individuais
Adelson fez diversas alterações no time (Mário e Igor tiveram suas chances). Sem ritmo de jogo, Vinicius abusou das jogadas individuais

Aos 26, o Cruzeiro avançou como equipe. Madruga pressentiu que o avanço iria colidir contra a parede defensiva do Ceilândia. Pisou na bola e recomeçou com Gabriel. Gabriel sentiu que tinha espaço, preparou e chutou de longe: Ceilândia 1 x 1 Cruzeiro.

O restante da partida teve dois momentos distintos Até os 30 minutos do segundo tempo o jogo era um verdadeiro perde-e-ganha ou bate-e-volta: os times disputavam para ver quem corria mais com a bola. Nessa parte do jogo, o Cruzeiro teve duas oportunidades para passar a frente do marcador.

Fantasma do Regional: na defesa de Léo, Thiago Silva precisou de atendimento médico. Nada grave...
Fantasma do Regional: na defesa de Léo, Thiago Silva precisou de atendimento médico. Nada grave…

Nos minutos finais, só deu Ceilândia. Com as entradas de Tarta e de Filipe Cirne, o Gato Preto recuperou um pouco de seu jogo coletivo. Meio na base do jogo coletivo, meio na base do desespero, o Ceilândia acuou o Cruzeiro.

O Gato Preto até teve duas oportunidades, com Vitor Filipe e Pablo, mas, sem inspiração, não conseguiu o segundo gol.

No final, CEC foi para o abafa: já era tarde
No final, CEC foi para o abafa: já era tarde

O resultado praticamente sepultou as chances do Ceilândia chegar no G4. Agora dependerá de um resultado ruim do Luziânia diante do Paracatu. Depois, terá que vencer o Luziânia na casa do adversário.