Há poucos anos, a fase de preparação de um time de futebol era bem definida. No primeiro momento, corrida, musculação, mais corrida e musculação. Somente depois de dez dias o jogador tinha contato com a bola.
Muita coisa mudou em pouco tempo. Adepto do treinamento funcional, o preparador John Kleber desde o primeiro momento optou por atividades com movimentos específicos do futebol. Aqui uma dificuldade: criar atividades que lembrem as fases mais intensas e decisivas de um jogo.
Além desses movimentos, o trabalho de preparação procura minimizar as chances de dores e lesões ao buscar maior equilíbrio entre das cadeias musculares. Daí que os atletas são submetidos a ações musculares intensas e curtas seguidas de pausas para novas ações.
No treino desta quarta-feira, por exemplo, os atletas passaram por diversos circuitos em que realizaram movimentos de um jogo. Enquanto isso, num pequeno espaço, três equipes se revezavam num treino de dois toques.
O Ceilândia volta a campo nesta quinta para dois treinos físico-técnicos. No sábado, 16h, o time deve realizar um jogo-treino contra um combinado amador de Santo Antônio do Descoberto.
Segundo a comissão técnica, o objetivo desse jogo-treino é o de mesclar o relaxamento necessário, depois de uma semana de trabalho, com a necessidade de gradativamente dar ritmo aos jogadores.