A vitória por 3 x 0 diante do Costa Rica-MS comprovou a reação alvinegra, mas não foi suficiente para garantir a classificação.
O Ceilândia precisava vencer e torcer por um tropeço do Operário-VG-MT. O tropeço não ocorreu.
A vitória alvinegra foi desenhada rapidamente: aos 4, Peninha forçou o erro na saída de bola adversária e Americano saiu cara a cara com o goleiro para fazer Ceilândia 1 x 0.
Após o gol, o Costa Rica assumiu a iniciativa do jogo. Poderia ter empatado, mas Kayser fez grande defesa comprovando a sua importância.
Apesar do Costa Rica ter a bola, o Ceilândia parecia mais equilibrado e com uma melhor transição.
O primeiro tempo seguiu relativamente morno. O Gato Preto poderia ter aumentado, mas desperdiçou ao menos duas boas oportunidades.
Veio o segundo tempo e o Ceilândia voltou com mais posse de bola. O Costa Rica pouco ofereceu perigo.
Com a bola, o Ceilândia rondou a meta adversária, mas o segundo teimava e não sair.
Aos 25, o árbitro marcou penalti em bola no braço do defensor do Costa Rica. É desses penaltis que marcam e incomodam, mas marcam…
Em seguida, Clemente bateu com tranquilidade e, na comemoração, homenageou o bebê que está a caminho.
Com o segundo gol alvinegro o Costa Rica se perdeu no jogo. O Ceilândia tinha muita facilidade para chegar ao gol adversário.
O terceiro veio aos 40, com Maycon aproveitando a assistência de Roberto Junior para fazer um belo gol de canhota: Ceilândia 3 x 0.
Agora era uma questão de aguardar o final do jogo do Operário. Não deu. O Operário venceu o Iporá-GO por 1 x 0 e merecidamente levou a vaga.
Ao Ceilândia restava o caminho de volta. Na viagem com certeza havia um misto de satisfação e enorme frustração: a reação veio tarde demais.