O Ceilândia traçou a Série D como objetivo. Pode ser que por uma ou outra razão o time tenha se desviado de seu objetivo durante as finais do Campeonato Metropolitano, mas o foco sempre foi a Série D.
Não há tempo para mais comemorações. Alguns contratos se encerraram no final de semana, casos de Gustavo, Claudionor e Diego Marangon. Outros estão por vencer nas próximas semanas. Será natural que haja alterações no elenco. Nem tanto que o descaracterize ou tanto que mantenha algumas vulnerabilidades. A diretoria corre contra o tempo.
O Ceilândia estréia já na Série D já no próximo domingo, em Aparecida de Goiânia, contra a Aparecidense. O grupo do Ceilândia conta ainda com o CRAC, CENE e Gurupi. Os times se enfrentam em turno e returno. Os dois primeiros colocados avançam para a próxima fase.
O Ceilândia está no Grupo Sul. Em outras palavras, ao avançar a fase o Ceilândia deve enfrentar os times do eixo Rio-São Paulo-Minas-Rio Grande do Sul. Se quiser ser um time respeito, o CEC precisa passar por esse batismo.
Classificando-se na primeira fase, o CEC deveria enfrentar os dois primeiros colocados do grupo formado por times de Minas e Rio de Janeiro (Nacional-MG, Guarani-MG, Friburguense-RJ, Resende-RJ e Aracruz-ES).
A última participação do CEC em um campeonato nacional se deu em 2010. O Gato foi eliminado ainda na primeira fase. O Ceilândia liderou o seu grupo até a última rodada, mas perdeu para o Brasília em casa e foi eliminado pelo Araguaína.
A melhor campanha do CEC em competições nacionais foi em 2005. Naquele ano, o time dirigido por Paulo Comelli chegou nas quartas-de-final da Série C. Quis o destino que o CEC enfrentasse o então bom time do Ipatinga. O CEC perdeu em casa por 2 x 1 num gol inesquecível de Rodriguinho para o Ipatinga (com o empate e um desespero injustificado do goleiro que foi à meta adversária tentar o gol da vitória). No jogo de volta, em Ipatinga, o CEC martelou, martelou mas o jogo não saiu do zero a zero.