O time do Ceilândia deste ano é bem diferente do time do ano passado, embora tenha mantido a base do elenco campeão em 2010. Apesar disso, a torcida não tem razão para se preocupar.
A forma de jogar pouco mudou. O CEC tem uma característica fortemente defensiva e isso não mudou em relação a 2010. Adelson de Almeida, com razão, compreende que a forma de jogar que levou o time ao título não deve ser mudada.
Para o torcedor fica a impressão que o time desse ano conta com um Allan Dellon em melhores condições físicas, mas ainda muito individualista. É questão de tempo para que obtenha ritmo de jogo e alcance um melhor entrosamento com Dimba e Thiago Felix.
PERIGO NO DIOGÃO
O estádio de Formosa tem uma estrutura que deveria ser copiada pelo Distrito Federal. Abaixo das estruturas de arquibancada há espaço para a construção de centros de convivência ou mesmo de salas de aulas.
O estádio, contudo, carrega uma armadilha: a arquibancada coberta é separada da descoberta por um portão de apenas um metro de largura. A evacuação torna-se perigosa com as pessoas afunilando. Sorte que não houve tumulto.
A presença de policiais armados em meio ao público também expõe o público a um perigo desnecessário. Melhor seria que se mantivessem afastado para agir apenas em situação de emergência, deixando a policiais com armas não letais o contato próximo com os torcedores.