O Ceilândia mostrou que a sua vocação é defensiva na última quarta-feira. O time suportou 81 minutos do jogo contra o Gama mostrando um futebol aceitável. No primeiro tempo, o CEC limitou-se a apenas se defender. Já na etapa final, o Gato poderia ter saído na frente, se Fernando, cara a cara com o Goleiro, tivesse feito o gol. Na seqüência, Tiago Junio carimbou o travessão.
Para os críticos a boa atuação se justificaria pelo fato do Gama ter partido para cima e aberto os espaços. O time não conseguiria abrir esses espaços e, portanto, fechando-se atrás os teria de graça. Há verdade nessa argumentação. O resultado é que o gol do Gama somente veio aos 36 do segundo tempo, num lance acidental. No mais, os times se igualaram em oportunidades, apesar do aparente domínio esmeraldino.
Outra constatação foi a de que não era dia de Ricardo. Apontado pela torcida como um dos poucos a se salvar no início de campanha do Ceilândia no Metropolitano de 2009, o goleiro Ricardo teve uma noite para esquecer na última quarta-feira. No primeiro tempo contou com a sorte nas três vezes que saiu em falso. No segundo tempo, quando parecia se recuperar das falhas do primeiro tempo, teve o azar.
O CEC volta a jogar domingo, contra o Luziânia, no Abadião. A boa atuação diante do Gama não serve de parâmetro. Contra o time do entorno, o CEC não poderá ficar na defesa esperando os espaços surgirem. Pode ser que o sofrimento aumente.