O Ceilândia venceu o Taguatinga 2015 por 3 x 1, mas o resultado não foi suficiente para garantir classificação para a semifinal do Candangão 2021. 

Dentro de campo, o Ceilândia demorou a engrenar. O que faltava de inspiração era compensado com disposição. O Gato Preto demonstrou a dificuldade de sempre na transição defesa ao ataque.

Para o torcedor havia a sensação de angústia. Essa angústia aumentou aos 42 quando Euler recuou para o goleiro Matheus. Matheus se enrolou com a bola, foi desarmado e Maranhão fez Taguatinga 1 x 0.

Veio o segundo tempo e Adelson colocou João de Deus no lugar de Dôglão. A substituição rendeu frutos aos 13 do segundo tempo. João de Deus cruzou para Gabriel Guimaraes empatar.

Com o empate, o Taguatinga também ficou pressionado. O jogo ficou truncado. Só viria mudar no finalzinho, 34 do segundo tempo,  quando Adelson colocou Gabriel Correia no lugar de China (Pedrinho também entrou no lugar de Julio Cesar).

Gabriel Correia aproveitou os espaços já existentes e, de fato, sabe fazer melhor a transição. Aos 39, foi a vez de Euller se redimir. Desviou o escanteio e a bola sobrou para Filipe Clemente fazer 2×1.

O resultado ainda não era suficiente para o Ceilândie e rebaixava o Taguatinga. Aos 44, Clemente fez o terceiro e selou o destino do Taguatinga. O Ceilândia ainda precisava de um empate em Samambaia, mas o empate não veio. 

Terminou o Candangão para o Ceilândia. Foi um campeonato em que o time jamais encontrou o equilíbrio na transição defesa para o ataque. Claro, o calendário com Copa do Brasil e Copa Verde influiu. O fato é que fez apenas um jogo efetivamente bom: Contra o Real. Mostrou equilibrio defensivo e posse de bola, mas isso veio às custas de não fazer gol. 

O Ceilândia terminou o campeonato ainda procurando uma maneira de jogar.