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Para quem tem nervos fortes

Não pode ser quase: agora tem que vencerNão pode ser quase: agora tem que vencer

Não falta emoção. Até os 42 minutos do segundo tempo o Brasilia vencia o Brasiliense. Ã? um campeonato para quem tem nervos fortes e uma boa estrutura emocional. Os técnicos ganham importância ainda maior. Adelson é conhecido por conseguir retirar dos seus comandados tudo quanto podem oferecer. Ã? um técnico exigente, atento aos pequenos detalhes. O Ceilândia é um time experiente. Nos momentos de decisão a conjugação de técnico exigente e time experiente é um aspecto favorável.

Adelson tem diversos problemas físicos para montar a equipe. O técnico do Ceilândia passou a competição inteira lutando para conseguir a formação ideal. Improvisou diversas vezes, algumas com bons resultados, outras nem tanto. O certo é que, se Adelson é conhecido por conseguir bons resultados nas horas decisivas, essa é a hora de provar.

Os jogadores mostraram no segundo tempo diante do Luziânia que não falta determinação. Na base da vontade o Ceilândia empurrou o Luziania para o seu campo de defesa, mandou o adversário para a segunda divisão, mas não conseguiu a vitória. Para o jogo contra o Brasilia o time poderá contar com essa disposição e a experiência.

A avaliação que se faz é que os dois times entrarão tranquilos: ambos de olho no jogo do Dom Pedro contra o Botafogo. Enquanto houver empate na Metropolitana, um empate resolve a situação de Ceilândia e Brasília. Uma vitória parcial do Botafogo tranquiliza o Brasilia, mas incendeia o Ceilândia. Se o Dom Pedro estiver vencendo tudo muda: é o Ceilândia quem se tranquiliza, mas é o Brasília quem se desespera com o rebaixamento. Vai ser uma partida para ser jogada com os ouvidos colados no radinho de pilha.

Adelson: mais importante que nunca
    Adelson: mais importante que nunca   Â

Para a partida desse final de semana Adelson conta com mais um problema: Allan Delon. O jogador que mudou a maneira do Ceilândia jogar saiu ainda no primeiro tempo da partida do Luziânia. Adelson não tem jogador com a mesma característica. William foi muito mal no primeiro tempo do jogo contra o Luziânia na medida em que não conseguiu se desvencilhar da marcação. Tezelli está suspenso e também não joga. Tezelli tem características diferentes, mas compensa com sua disposição. Fabinho é opção, mas Adelson continuará precisando de outro jogador. Ã? provável que Hevandro possa jogar, mas Adelson tem sempre uma surpresa escondida nas mangas.

Ã? esperar e ver.

Tem que ser sofrido! 0 a 0

Hevandro perde oportunidade: Empate ruim diante do Luziânia
Hevandro perde oportunidade: Empate ruim diante do Luziânia

Aconteceu o improvável: o Ceilândia chega na última rodada correndo o risco de não se classificar para o quadrangular final. Nesse sábado o time voltou a mostrar as mesmas deficiências de sempre, apresentou novas deficiências e não conseguiu passar pelo Luziânia. Resultado: empate em 0 x 0. Para piorar e como já era previsto, o Botafogo venceu o Ceilandense e ficou a um ponto do Ceilândia.

O primeiro tempo foi um show de horrores. As já cantadas deficiências que o time tem na armação ficaram muito evidentes. Para piorar, a falta de peças de reposição trouxe um problema novo: expôs a defesa por diversas oportunidades. O Ceilândia não tem peças de reposição e o técnico não pode ser responsabilizado. Mas o uso que é feito das peças existentes é de responsabilidade do técnico Adelson de Almeida.

Panda retornou sob os olhares do presidente Aridelson de Almeida
Panda retornou sob os olhares do presidente Aridelson de Almeida

Na partida de ontem, principalmente no primeiro tempo, o Ceilândia sequer tinha aquilo que sempre o caracterizou: a solidariedade. Na essência o time apresentava dois sérios problemas. O maior desses problemas estava na armação: William não marcava, não armava e nem atacava. Quando o adversário tinha a posse de bola limitava-se a fazer sombra na marcação. Quando o Ceilândia tinha a bola literalmente escondia-se do jogo. A atuação de Tezelli não foi muito melhor. Para o volante há, talvez, a justificativa de que o posicionamento de William repercutia diretamente no seu modo de jogar. E aí veio o maior dos problemas: Tezelli avançava e deixava um grande espaço à s suas costas. Em suma: não armava e defendia mal. O Luziânia levou perigo diversas vezes e o resultado mais justo seria um vitória parcial do visitante no primeiro tempo.

No final restou reclamar de mais uma péssima arbitragem
No final restou reclamar de mais uma péssima arbitragem

Ainda na primeira etapa Adelson mexeu no time. O técnico tirou o esforçado Allan Delon (contundido) e colocou Fabinho. Esperava-se que alterasse o posicionamento de William e o colocasse no ataque, devolvendo um mínimo de equilíbrio a equipe. Isso não ocorreu: William permaneceu com o mesmo posicionamento.

Veio o segundo tempo e, no intervalo, Adelson enfim sacou William e colocou Hevandro. O resultado veio logo em seguida. O Ceilândia melhorou porque ficou mais equilibrado e isso permitiu que, ao menos na base da disposição, encurralasse o Luziânia no seu próprio campo. A rigor, na segunda etapa, o Luziânia não entrou na área do Ceilândia. O visitante, ainda assim, teve um ou dois contra-ataques importantes, mas os tiros sairam pela linha de fundo.

Na base da disposição, o Ceilândia teve ao menos três boas oportunidades para marcar. Na melhor delas, aos 39, Dimba, o melhor em campo, driblou o zagueiro e bateu forte. A bola explodiu na trave direita. No rebote, Cassius perdeu a chance. Outras oportunidades surgiram com o próprio Cassius e com Hevandro, mas o Ceilândia foi infeliz.

No final da partida restou aos jogadores reclamar de mais uma péssima arbitragem. Bem, quanto a isso o SiteCEC não se posiciona a não ser para elogiar. Nesse quesito apenas um árbitro mereceu elogio até agora: Alexandre Andrade que apitou três jogos do Ceilândia. Nos três foi muito bem, apesar de em dois o Ceilândia haver perdido.

Agora resta apenas uma saída: ganhar do Brasília. Domingo veremos.