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Sem Adelson, Vieira, Allan Delon e Dimba

Dimba, artilheiro do time
Dimba, artilheiro do time

O Ceilândia tem sérios desfalques para a partida decisiva desta quarta, as 20h30, no Cave, diante do Botafogo. Vieira, Allan Delon e Dimba, a espinha dorsal do Gato, não jogará. Adelson de Almeida, o técnico, também está suspenso. Ã? de se recordar que historicamente o Ceilândia sempre conseguiu bons resultados quando jogou esfacelado até porque é um time que se faz na luta contra as adversidades.

Vieira talvez seja o jogador mais importante do Gato até o momento. Participou de todos os jogos até agora, algo incomum para um volante. Enquanto há jogadores que já tomaram oito, nove cartões amarelos, o volante do Ceilândia tomou o terceiro apenas na décima sétima partida. Allan Delon e Dimba farão falta, mas a ausência de Vieira com certeza será muito sentida. Além de defender, Vieira tem um bom passe na saída de bola e, para completar, foi dele a jogada do gol de empate do CEC no último sábado.

Allan Delon aos poucos tem recuperado o seu bom futebol. O meia do Ceilândia tem razões para estar chateado por ficar de fora justamente após ter marcado o seu primeiro gol na competição. Mais que isso: o seu entrosamento com Vieira e Dimba tem sido um dos pontos altos do time. Allan Delon ajuda na marcação e aparece na

Vieira: participou dos primeiros 17 jogos
Vieira: participou dos primeiros 17 jogos

triangulação com Dimba.

Dimba por sua vez é o artilheiro do time. Não é preciso falar muito. Além de marcar gols, Dimba tem se revezado com Allan Delon na armação de jogadas.

O suspenso técnico Adelson de Almeida ainda não sabe o que fazer. O mais natural seria colocar Tezelli como segundo volante, função que desempenhou apenas uma vez nesse campeonato e não foi muito bem. Tezelli, contudo, tem a confiança do treinador. Tezelli tem características de passe muito diferente das caracteristicas de

Allan Delon, decisivonos últimos jogos
Allan Delon, decisivonos últimos jogos

Vieira. Nessas circunstâncias Tezelli deve acelerar o passe do time. Isso pode tornar o contra-ataque do Ceilândia mais perigoso. Por outro lado, o passe acelerado tem trazido prejuízos a Tezelli justamente porque isso o leva a errar muitos passes. Se conseguir o equilíbrio, teremos um outro Ceilândia em campo.

Para o lugar de Allan Delon o mais cotado é Fabinho. Bruno também pode jogar na meia, aliás como fez contra o Botafogo no primeiro jogo da fase de classificação e contra a Ceilandense.

Para o lugar de Dimba o mais cotado é Rodrigo Mello se Adelson optar por privilegiar o contra-ataque. Se colocar Rodrigo Mello e optar por Tezelli, Adelson acelerará excessivamente o jogo do Ceilândia. O equilíbrio nessas condições tem o nome do maior artilheiro da história do Ceilândia: Cassius.

A despeito dos desfalques o Ceilândia vai forte para esse jogo decisivo. Agora resta apenas torcer.

Ceilândia pronto para o título

20100321brasilia1x2cec6O Ceilândia venceu o Brasília por 2×1 neste domingo e, com esse resultado, classificou-se em terceiro lugar para a disputa do quadrangular-final do campeonato metropolitano de 2010. Com a vitória o alvinegro foi a 22 pontos. A surpresa da rodada foi a eliminação do Gama que ao empatar com a Ceilandense cedeu a quarta vaga para o Botafogo.

Foi um jogo nervoso, como esperado. Nesses momentos o Ceilândia tem crescido e foi isto que se viu. Desde os primeiros movimentos o alvinegro controlou as ações do adversário, mas tinha dificuldade em criar oportunidades de gol. A primeira oportunidade foi do Brasília que acertou o travessão da meta defendida por Pedro. Naquele momento da partida o Ceilândia era melhor. Aos 24 Allan Delon devolveu e acertou o travessão adversário.

Naquele momento os outros resultados ajudavam o Ceilândia. Tudo começou a mudar aos 34 minutos, quando na Metropolitana o Botafogo fez 1 x 0 no Dom Pedro. Como o Gama empatava o CEC continuava entre os quatro. Aos 37 do jogo do Ceilândia veio a notícia de que o Gama abrira o marcador.

A atmosfera do jogo mudou. O Ceilândia imprimiu um pouco mais de velocidade e, aos 47, Allan Delon e Dimba tabelaram com William que tentou cruzar, Adaiton tentou tirar e fez contra: Ceilândia 1 x 0.

Veio o segundo tempo e o time do Brasilia parecia nervoso. O Ceilândia se aproveitou e perdeu seguidas chances de gol, até que, aos 31 William Carioca fez o segundo aproveitando bela jogada de Allan Delon.

Depois do segundo gol o CEC adminstrou ainda mais a partida. Teve duas ou três chances de ampliar, a mais clara delas com Dimba que jogou para fora. O castigo veio aos 46 quando Vitor acertou um belo chute e descontou para os colorados.

Não há muito tempo para comemorar: na quarta-feira, as 20h30, o CEC enfrenta a Ceilandense. Os quatro times irão se enfrentar em turno e returno. Os dois primeiros decidem o campeonato.

Para quem tem nervos fortes

Não pode ser quase: agora tem que vencerNão pode ser quase: agora tem que vencer

Não falta emoção. Até os 42 minutos do segundo tempo o Brasilia vencia o Brasiliense. Ã? um campeonato para quem tem nervos fortes e uma boa estrutura emocional. Os técnicos ganham importância ainda maior. Adelson é conhecido por conseguir retirar dos seus comandados tudo quanto podem oferecer. Ã? um técnico exigente, atento aos pequenos detalhes. O Ceilândia é um time experiente. Nos momentos de decisão a conjugação de técnico exigente e time experiente é um aspecto favorável.

Adelson tem diversos problemas físicos para montar a equipe. O técnico do Ceilândia passou a competição inteira lutando para conseguir a formação ideal. Improvisou diversas vezes, algumas com bons resultados, outras nem tanto. O certo é que, se Adelson é conhecido por conseguir bons resultados nas horas decisivas, essa é a hora de provar.

Os jogadores mostraram no segundo tempo diante do Luziânia que não falta determinação. Na base da vontade o Ceilândia empurrou o Luziania para o seu campo de defesa, mandou o adversário para a segunda divisão, mas não conseguiu a vitória. Para o jogo contra o Brasilia o time poderá contar com essa disposição e a experiência.

A avaliação que se faz é que os dois times entrarão tranquilos: ambos de olho no jogo do Dom Pedro contra o Botafogo. Enquanto houver empate na Metropolitana, um empate resolve a situação de Ceilândia e Brasília. Uma vitória parcial do Botafogo tranquiliza o Brasilia, mas incendeia o Ceilândia. Se o Dom Pedro estiver vencendo tudo muda: é o Ceilândia quem se tranquiliza, mas é o Brasília quem se desespera com o rebaixamento. Vai ser uma partida para ser jogada com os ouvidos colados no radinho de pilha.

Adelson: mais importante que nunca
    Adelson: mais importante que nunca   Â

Para a partida desse final de semana Adelson conta com mais um problema: Allan Delon. O jogador que mudou a maneira do Ceilândia jogar saiu ainda no primeiro tempo da partida do Luziânia. Adelson não tem jogador com a mesma característica. William foi muito mal no primeiro tempo do jogo contra o Luziânia na medida em que não conseguiu se desvencilhar da marcação. Tezelli está suspenso e também não joga. Tezelli tem características diferentes, mas compensa com sua disposição. Fabinho é opção, mas Adelson continuará precisando de outro jogador. Ã? provável que Hevandro possa jogar, mas Adelson tem sempre uma surpresa escondida nas mangas.

Ã? esperar e ver.

Mais maduro, CEC vence Gama e é líder

Luiz Carlos e Panda comemoram: Ceilândia 1 x 0
Luiz Carlos e Panda comemoram: Ceilândia 1 x 0

A cidade tem razão para comemorar: Ceilândia está em primeiro lugar após vencer o Gama no Bezerrão por 2 x 1. Com o resultado o Gato ocupa a provisória primeira colocação. Em segundo lugar está outro time da cidade, o Atlético. A cidade tem razões para estar em festa.

O resultado foi justo, numa partida em que o árbitro fez de tudo para estragar a festa. O Ceilândia começou melhor, marcando o Gama a partir do próprio campo de ataque. Como resultado dessa forte marcação o Ceilândia impediu que o Gama articulasse as suas já conhecidas jogadas pelo lado esquerdo de campo.

Com o adversário dominado o Ceilândia impôs o seu estilo de jogo: forte marcação e um excelente aproveitamento da bola parada. Como resultado disso aos 15 Luiz Carlos escorou cruzamento de William e fez o primeiro gol da partida.

Após sofrer o gol o Gama lentamente ganhou o domínio da posse de bola, mas foi incapaz de criar qualquer chance clara de gol. Para ser preciso, Ferrugem até que teve uma chance mas tocou para fora. Essa chance somente

Daniel, que foi expulso, rebate mal: o Gama empata
Daniel, que foi expulso, rebate mal: o Gama empata

foi possível devido ao erro de posicionamento de Vieira (mais uma vez perfeito em campo)Â e Daniel que se confundiram e permitiram ao volante que avançasse.

Veio o segundo tempo e o panorama da partida mutou levemente. O Gama contou com a mudança de postura do CEC que passou a marca um pouco mais atrás. O gol alviverde, contudo, somente veio numa jogada de bola parada, aos 12 do segundo tempo. No bate e rebate, Cacá bateu de primeira, a bola desviou na zaga e Edinho nada pode fazer: 1 x 1.

O CEC não se desesperou e logo em seguida, aos 20, William levantou a bola na área e Panda apenas cumprimentou: CEC 2 x 1.

Após o gol o Gama foi para o abafa, mas faltava inspiração ao adversário, enquanto que ao CEC sobrava concentração. O empate

Panda faz o segundo: CEC é líder
Panda faz o segundo: CEC é líder

somente poderia vir num lance de bola parada e essa chance veio aos 26 quando a bola chocou-se contra o poste direito de Edinho. aos 32 Daniel foi expulso injustamente pelo árbitro. Aos 36 Adelson colocou Cafu e Allan Delon, antes já colocara Carioca no lugar de Tezelli (em sua primeira boa partida pelo CEC).

O CEC aproveitou o desespero do Gama e perdeu ao menos duas boas chances de ampliar. No final, o Gato mostrou maturidade e venceu. O resultado coloca o Gato em primeiro lugar. Num campeonato tão equilibrado, quatro pontos separa o líder do primeiro rebaixado, não dá para comemorar mas dá para sentir um gostinho de quero mais.

Não faltam problemas

Forte marcação na defesa: trunfo do Ceilândia
Forte marcação na defesa: trunfo do Ceilândia

O Ceilândia convive com os problemas médicos. No momento estão no DM Allan Delon, Fabinho, Fábio Lima, Mica, Railton e Cafu (dedo machucado). Esse número poderá aumentr após a revisão médica a ser feita nesta segunda. Outro problema: Panda tomou o terceiro cartão amarelo diante do Atlético Ceilandense e assim como Daniel, expulso no mesmo jogo, não deve enfrentar o Luziania. Só aqui o CEC tem o desfalque de oito jogadores.

A despeito dos problemas médicos e das suspensões, o time parece ter encontrado uma forma de jogar, mas ainda não encontrou a sua formação ideal. Nos cinco jogos disputados, apenas quatro jogadores formaram o time-base (clique aqui para ver o time-base): Edinho, Panda, Vieira e Dimba. Dezoito atletas já iniciaram ao menos uma partida como titular. Dos 29 atletas registrados na CBF, Adelson já utilizou 23. Isso dá a exata noção da dificuldade em montar o time.

O mais importante para o torcedor é que nos últimos doze pontos o time ganhou oito. Ã? verdade que o torcedor gostaria de ver um time diferente, mas não adianta ter posse de bola e ser improdutivo. O time, nos últimos jogos tem sido altamente competente nas poucas vezes que foi ao ataque. Para o crítico isso revela que o time está no caminho certo. Basta que a comissão técnica e os jogadores acreditem

Vieira: titular nas 5 primeiras partidas
Vieira: titular nas 5 primeiras partidas

num trabalho que vem dando resultado. Na defesa do coração do torcedor, basta fazer alguns pequenos ajustes procurando evitar que o time se defenda tão próximo de sua área de defesa. Se o time ganhar corpo, o CEC será um forte candidato ao título.

O time volta a se reunir nessa segunda-feira. Serão três períodos de treinamentos leves até o jogo da quarta-feira diante do Luziânia. Adelson ainda espera uma definição do Departamento Médico para saber o time que mandará a campo. O maior problema é arranjar um substituto para Panda. Depois que alcançou uma melhor forma atlética, Panda tem sido o ponto de equilíbrio da defesa. Se conseguir vencer os problemas e obter um bom resultado contra o Luziânia colocará o CEC definitivamente na luta por uma das vagas no quadrangular final e Ceilândia realmente ficará em festa.

Festa e angústia no Abadião

Atletas no DM
Atletas no DM

O CEC deverá ter o desfalquede Fabinho para o confronto diante do Atlético neste sábado, no Abadião. Na partida diante do Dom Pedro, o O jogador sofreu uma entorse no joelho (o árbitro sequer assinalou falta). Outros jogadores não participaram do treinamento de ontem: Mica, Railton, Allan Delon e Fábio Lima. Com isso o técnico Adelson de Almeida fica quase sem opções para o meio de campo porque Allan Delon e Fábio Lima seriam as suas opções naturais. O técnico não deu pistas de quem escalaria.

Independente dos desfalques, Adelson tem uma prova de fogo na tarde de hoje. Antes de iniciar a semana o técnico disse que ao final dos jogos contra o Dom Pedro e Atlético o Ceilândia figuraria em primeiro ou no grupo do rebaixamento. Em primeiro já não é mais possível. O Atlético já não pode ser alcançado nesta rodada pelo Ceilândia. Para cair para o grupo do rebaixamento basta perder hoje,

Na montagem: os vizinhos se preparam para o derby
Na montagem: os vizinhos se preparam para o derby

independente de qualquer outro resultado.

Na sexta-feira, Adelson reuniu os atletas no centro do campo para falar da importância da partida. Do outro lado, o Atlético preparava-se para treinar. Os dois vizinhos farão uma partida importante para o campeonato e para a história da cidade.

Ã? assim que o Ceilândia se prepara para a festa de hoje em que a cidade celebra a presença de duas de suas equipes na primeira divisão do Campeonato do Distrito Federal: precisando vencer.

Hora de maturidade

O campeonato está apenas começando, mas o Ceilândia já precisa provar que adquiriu estabilidade física, técnica e emocional para seguir adiante. Depois de enfrentar três dos favoritos ao título, o CEC tem uma sequencia de quatro jogos contra fortes adversários e que não são tão badalados. Um deles, o Atlético, lidera a competição.

Vieira e Edinho comemoram: força de vontade
Vieira e Edinho comemoram: força de vontade

O primeiro confronto será hoje, as 20h30, na Metropolitana diante do Dom Pedro. Nessa partida a responsabilidade se inverte: o Ceilândia terá que mostrar em campo porque é apontado como um dos favoritos ao título do Candangão 2010. Para fazer valer o aparente favoritismo, o CEC terá que mostrar uma estabilidade emocional que não mostrou até agora, com exceção da partida diante do Brasiliense. Nas outras partidas o Ceilândia alternou bons e maus momentos dentro do mesmo jogo. Nas partidas diante do Gama e do Botafogo-DF o Ceilândia pensou que poderia vencer apenas com base na força de vontade e se esqueceu que poderia aliar a essa força de vontade a boa técnica da equipe. O resultado disso tudo foi visto em campo: derrota diante do Gama e um segundo tempo sofrível diante

Luiz Carlos: jogando simples, tem sido discreto e seguro
Luiz Carlos: jogando simples, tem sido discreto e seguro

do Botafogo.

Nesta quarta-feira espera-se um time encontre o equilíbrio entre a paciência e a velocidade, mas sem permitir que o Dom Pedro imponha a sua forte marcação. Será um jogo difícil. Para esse jogo Adelson ainda continuará sem Allan Delon, recuperando-se de lesão na panturrilha. Na prática deverá lançar o mesmo time que venceu o Botafog0-DF.

CEC empata com Brasiliense

Iranildo no chão e Daniel com a bola dominada: o CEC jogou bem.
Iranildo no chão e Daniel com a bola dominada: o CEC jogou bem.

Ainda falta muito, mas já foi um começo. Jogando no Serejão, na noite desta quarta-feira, o Ceilândia empatou em 0x0 com o Brasiliense. O resultado manteve o CEC fora da zona de classificação, mas já foi um começo.

A partida não foi agradável de se assistir. O Ceilândia veio com nova formação, com três zagueiros. Adelson fez alteração na lateral esquerda, com William entrando. Mais alterações: Daniel jogou na cabeça de área, enquanto que Cafu jogou ao lado de Dimba. A proposta de jogo parecia clara: ter espaços para lançar Cafu em velocidade. Mudado o que deve ser mudado, o CEC queria utilizar o mesmo veneno de que foi vítima no sábado passado.

As alterações surtiram algum efeito. A defesa esteve menos exposta que nos jogos anteriores e os laterais chegaram na linha de fundo. O CEC, contudo, optou pela segurança o tempo inteiro. Em outras palavras: o time, por diversas vezes, tocou bola tentando cadenciar o jogo, mas sem um objetivo definido. Para o torcedor ficou a impressão que confundia cadenciar o jogo com falta de objetivo.

CEC parte para o ataque.
CEC parte para o ataque.

De qualquer sorte a estratégia deu certo e o CEC até poderia ter aberto o marcador se Dimba aproveitasse um cruzamento primoroso de Cafu, aos 43 do primeiro tempo. De qualquer forma, a melhor oportunidade da primeira etapa foi do Brasiliense, mas Edinho fez uma grande defesa no cabeceio do jogador adversário.

Os 15 primeiros minutos do segundo tempo foi o mais próximo que se viu de um futebol envolvente, mas esse futebol foi do Brasiliense. O CEC perdeu o controle do meio de campo e viu o adversário seguidamente rondar a sua defesa. Na essência o Brasiliense tinha mais posse de bola, mas só levava perigo em bolas paradas.

O CEC recuperou o equilíbrio quando Dimba saiu. Adelson de Almeida, espertamente, colocou Allan Delon e equilibrou o seu meio de campo, dificultando a saída dos volantes adversários ou que Iranildo recuasse para armar as jogadas de ataque. Com isso, o jogo foi seguindo sem maiores emoções, até que, no finalzinho, o Brasiliense, mais uma

Fabinho lutou muito.
Fabinho lutou muito.

vez após cobrança de falta, acertasse o travessão.

Antes de terminar, Adelson ainda fez duas mudanças sacando Cafu e Fabinho. De um modo mais pragmático ficou a certeza que o CEC está no caminho certo. O time já tem uma proposta defensiva. Falta agora saber como o time se comportará tendo a necessidade de fazer gols. Até agora o Gato não balançou a rede adversária. De qualquer forma já é um começo.

O Ceilândia formou com Edinho, Bruno, Edmar, Panda, Badiuga e William. Daniel, Vieira, Fabinho(Augusto), Dimba(Allan Delon) e Cafu(Leandro Kivel).

Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima

Festa da torcida: CEC continua vivo
Festa da torcida: CEC continua vivo

Passadas vinte e quatro horas da estréia, com os nervos no lugar, aparecem as explicações para uma estréia tão ruim.

A primeira sensação era a de que os times estavam em rotações diferentes. A aparência era a de que o Gama tinha mais vontade. Uma análise mais detida desmente tal conclusão. O time do Ceilândia corria dentro do seu limite de preparação. Somente isso explica a conclusão de que os times estavam em rotações diferentes.

Depois de analisar a partida, vieram até conclusões positivas. Edinho foi bem, mas não foi o único que se salvou. Allan Delon mostrou uma disposição incomum para um jogador técnico. Não raramente foi visto atrás da linha de volantes e dando combate. Ã? óbvio que o torcedor do Gato quer ver Allan Delon dando o último passe. Ele provou que se precisar vai correr atrás do adversário. Os outros jogadores também lutaram muito. Não faltou disposição. O problema é que o time perdeu e isso ninguém vai apagar.

Dimba foi vaiado pela torcida. Ninguém pode tirar dele o mérito de ter chamado a responsabilidade para si na cobrança do penalti.

A defesa toda foi muito questionada pela torcida. De fato uma apresentação para esquecer. A hora, contudo, é de manter a calma. Treinar é uma coisa, jogar é outra. O time do Gama, como antecipado pelo SiteCEC, está num estágio diferente de preparação inclusive no quesito proposta de jogo. Isso ficou claro. Foi um choque de realidade.

Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima
Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima

Um problema a ser enfrentado pela direção é que não dá para demorar. Na quarta-feira o CEC enfrenta o Brasiliense, no final de semana o Botafogo-DF.

O time mostrou que é técnico e por isso pode e vai evoluir. A vontade e disposição podem ser interessantes no início, mas o campeonato é feito de 14 rodadas, mais a fase decisiva. O CEC não tem vocação para cavalo paraguaio.

Lição de humildade: Gama 3 x 0

Luizão é derrubado na área
Luizão é derrubado na área

Se ao Ceilândia faltava uma lição de humildade, essa lição aconteceu neste sábado, no Abadião. Se ao Ceilândia faltava entender em que velocidade e disposição um jogo é disputado, essa lição também aconteceu neste sábado.

Tudo aconteceu como previsto: a torcida foi, o campo tem o melhor gramado do DF e, acima disso tudo, o time do Ceilândia é bom. O que não estava previsto é que ficasse tão evidente que o time do Ceilândia não tem ritmo de jogo. Foi só a partida iniciar e o Gama tomou as rédeas da partida. Notou-se, desde o primeiro instante, que os times estavam em rotações diferentes. Enquanto o Gama parecia elétrico e rápido, o CEC parecia sem forças e lento.

A bem da verdade, o CEC até que teve uns quinze minutos de lucidez entre os 15 e 30 minutos no primeiro tempo. A história até poderia ser outra se Dimba não perdesse um pênalti sofrido por Cassius. O penalti, a bem da verdade, foi muito mais consequencia de um acaso que fruto de trabalho do Ceilândia. O CEC agia como que acreditasse que a vitória viria naturalmente.

Após perder o penalti o CEC voltou a ser dominado. Edinho fez ao menos duas boas defesas, mas não pode evitar que Thiago Silva, aos 37, com os pés no chão e livre de marcação, marcasse de cabeça o primeiro gol da partida.

Veio o segundo tempo e o jogo continuou o mesmo. O Ceilândia até tentava, mas parecia sem força. Os jogadores corriam, se esforçavam, mas isso era ineficaz porque não parecia consequencia de uma estratégia de jogo. No fim, o Gama sempre parecia mais eletrico e rápido.

Penalti perdido. A história seria outra
Penalti perdido. A história seria outra

O resultado não demorou a se desenhar: Edcarlos aos 4 e Cabrine aos 12 fizeram Gama 3 x 0. Depois disso, o Alviverde cansou de perder gols. Mérito também para Edinho que defendeu um penalti cobrado por Ferrugem.

O CEC se esforçou, mas não conseguiu alterar o ritmo. O Gama continuava mais elétrico. Já nos últimos minutos, com as entradas de Álvaro, Leandro Kivel e de Cafu, o CEC mostrou algum tipo de energia, de indignação com o resultado. Não foi suficiente.

Alguns jogadores realmente não foram bem. Para os dirigentes parece ter ficado evidente que o tempo de treinamento não foi suficiente para permitir que a equipe entendesse e colocasse em prática uma estratégia de jogo. Para o torcedor foi muito ruim. O time mostra claramente que tem dificuldade em passar do meio para o ataque. Isso obriga Allan Delon a seguidamente voltar para buscar a bola. Com o passar dos minutos o CEC nada mais é que um time previsível. Quarta-feira tem mais e pode ser o começo da recuperação.

Como sempre faz o SiteCEC perde um tempinho com a arbitragem. Rogério Bueno apitou a partida. A sorte esteve ao lado do árbitro. Não é possível dizer se Cassius realmente cometeu alguma irregularidade no gol anulado. O placar dilatado serve para encobrir uma arbitragem confusa, principalmente do ponto de vista disciplinar.

Pressão alvinegra na estréia

Allan Delon, Cassius e Dimba: Esperança alvinegra
Allan Delon, Cassius e Dimba: Esperança alvinegra

Tudo pronto para mais um Campeonato Metropolitano e para o clássico vovô deste sábado. A CBF publicou nessa sexta-feira o BID com as inscrições de oito atletas do Ceilândia, dentre eles DIMBA, EDINHO e VIEIRA, prováveis titulares no jogo deste sábado.

O técnico Adelson de Almeida provavelmente não lançará o seu time ideal porque Mica está machucado. Willian Pinheiro deve ser o provável substituto.

A se tirar pelas últimas informações, Adelson de Almeida espera que seja um jogo aberto. Por essa razão o técnico privilegiou atletas mais técnicos e isso será percebido pelo time que lançará em campo. Outro detalhe é que manteve um jogador rápido ao lado de Dimba no ataque.

A torcida deposita grande esperança em Dimba e Allan Delon. O atacante é figura quase certa na partida. Allan Delon ainda não está na melhor forma, afinal juntou-se ao grupo apenas na semana passada.

Mica é desfalque quase certo
Mica é desfalque quase certo

Depois da pífia campanha em 2009, a estréia do CEC no campeonato de 2010Â está carregada de expectativa. Para a torcida, para o time, uma vitória na estréia é fundamental.

Para ver o elenco do CEC em 2010 clique neste link.

Allan Delon reforça o CEC

Allan Delon: um craque dentro de campo
Allan Delon: um craque dentro de campo

O Ceilândia encerrou a sua busca por um meia-atacante. Desde a semana passada, o técnico Adelson de Almeida nutria a esperança de fechar com o Allan Delon, ex-jogador do Vitória, Brasiliense e Vasco da Gama. Nessa segunda-feira, enfim, as partes chegaram a um bom termo e Allan Delon reforçará o meio de campo do CEC.

O talento de Allan Delon é inegável. Ainda jovem, 30 anos completados em fevereiro, ALLAN DELON iniciou sua carreira no Vitória da Bahia. Teve rápida passagem pelo futebol mexicano e retornou ao Vitória. Do rubro-negro baiano foi para o Vasco da Gama. Jogou ainda pelo Sport e pelo Brasiliense. Alternou bons momentos dentro de campo com problemas extra-campo.

O técnico Adelson de Almeida tem trabalhado intensamente o ideal de grupo. Entende que precisa de jogadores com compromisso. Antes mesmo de fechar a contratação, afirmou ao SiteCEC acreditar que Allan Delon irá se comprometer com os objetivos traçados. A confiança de Adelson é motivo de esperança para a torcida do Gato em ver o time, enfim, campeão do DF.