O Ceilândia empatou com o Paracatu em 1 x 1 na tarde desta quinta-feira e, com isso, essa perna da semifinal do Candangão 2017 está completamente em aberto. O jogo de volta será neste domingo, 15h30, no Abadião.
É um chavão, mas o jogo teve dois tempos completamente distintos. No primeiro tempo, o Ceilândia freou o ímpeto do adversário e foi senhor das ações.
O Ceilândia apresentou-se muito bem no primeiro tempo. Consciente, empurrou o adversário para o seu campo de defesa e jogou na intermediária do Paracatu. O time mineiro não ofereceu qualquer perigo na primeira etapa.
O Ceilândia rondou a meta adversária durante toda a primeira etapa, mas faltou o último passe. Se Não foi possÍvel levar perigo como fruto de jogadas trabalhadas, ao menos foi possível levar perigo em jogadas de bola parada. Assim, o Ceilândia esteve próximo de marcar em duas oportunidades.
Veio o segundo tempo e o Ceilândia perdeu o controle das ações ofensivas. Antes dos dez minutos, o técnico adversário tirou um volante para colocar um atacante. Nem deu tempo para a substituição adversária fazer efeito. No primeiro ataque, Elivelto cobrou escanteio na cabeça de Badhuga e ele fez Ceilândia 1×0.
O gol fez mal ao Ceilândia. A substituição feita pelo técnico do Paracatu demonstrava claramente que ele queria aproveitar o fato de que o Ceilândia marcava muito atrás. O Paracatu era um time claramente dividido em dois setores: defesa e ataque. O Ceilândia facilitou a vida do Paracatu quando passou a marcar na metade do seu próprio campo de defesa.
Com o Ceilândia aceitando o jogo do adversário o Paracatu ficou rondando a meta alvinegra. Em um desses lances, bola lançada na área do Ceilândia e Breno empatou aos 24.
O jogo prosseguiu na mesma toada. Faltava inspiração para o adversário, para o Ceilândia faltava ambição.
Pouco importa. Em jogos decisivos, mais que a exibição, importa o resultado. Se não encaminhou a classificação, o Ceilândia teve o mérito de levar a decisão para casa. E em casa, o Ceilândia tem tudo para vencer e chegar à final do Candangão 2017.