
Estourou como uma bomba, mas já era previsível: Romarinho não é mais jogador do Ceilândia. O jogador, um dos artilheiros do Brasil de 2017 com 18 gols marcados no primeiro semestre, assinou pré-contrato com o rival Brasiliense, contra quem o Ceilândia decidiu o campeonato candango de 2107.
Como consequência, a diretoria preferiu que o Ceilândia seguisse adiante na Série D sem o seu artilheiro na temporada. Romarinho se juntará a Wallace, Gabriel e Mario Henrique no time amarelo. Contra o poder econômico e práticas do rival, o Ceilândia aposta em organização e lealdade.

A reação da torcida foi de incredulidade. Quem vive o dia a dia do Ceilândia sabe que a relação com o Brasiliense não é boa. As notícias que chegam incomodam pela natureza de seus conteúdos, atribuindo ao adversário e seu poder econômico prática de condutas antidesportivas difíceis de serem comprovadas.

Lembranças de 2002, quando de uma tacada e no meio da decisão do campeonato candango, o Brasiliense levou o técnico (Sérgio Alexandre) e mais quatro jogadores do Ceilãndia (Gilson e Pituca – que posteriormente fariam história pelo Atlético Goianiense, Ricardinho e Bobby).
Nesse contexto em que o futebol também é jogado (?) fora de campo, a diretoria do Ceilandia acertou: Para estar no Ceilandia tem que ser cem por cento Ceilandia. A Romarinho, boa sorte na sua vida profissional porque sempre foi um profissional correto, mas cada um faz suas escolhas.