
Depois da derrota para o Anápolis, dias de reflexão. O Ceilândia classificou-se com certa facilidade para a segunda fase da série D. Com uma rodada de antecipação, o Gato Preto tinha uma cômoda vantagem no primeiro lugar do grupo A10 da competição.

A Comissão Técnica aparentemente está tranquila, apesar da derrota ter arranhado o bom retrospecto do Ceilândia fora de casa. Na prática, sabe-se que o maior incômodo não foi com a derrota: incomodou como o time (não) jogou, apesar de Adelson ter mantido a equipe-base.

O jogo contra o Anápolis foi o inverso do jogo contra o Sinop. Contra o Sinop, Adelson tirou proveito da disposição tática do adversário para construir a vitória com facilidade.
O time goiano explorou o posicionamento do Ceilândia para derrubar, jogador após jogador, como peças de dominó, o quarteto de meio de campo do Ceilândia e sobrecarregando a defensiva alvinegra.

A defesa também tem lições a tirar: com um forte jogo aéreo, o Ceilândia poucas vezes correu tantos riscos nessa especialidade.
Na peneira da Série D, 14 dos 21 times que jogaram a segunda fase em 2016 (excluídos os 4 que subiram e os outros sete que não disputaram em 2017) também estarão no mata-mata em 2017. Setenta e cinco por cento dos que se classificaram em 2016 também se classificaram em 2017. Estrutura conta muito.

O Ceilândia enfrentará na primeira fase de mata-mata o Jacobina-BA. Há pouquíssimas informações sobre o adversário. Para a partida de ida contra o Jacobina-BA, Adelson não tem problemas no elenco.