
Não foi o dinheiro que transformou o Ceilândia numa das grandes forças do futebol local, foi o trabalho desenvolvido dentro e fora de campo.

Sem as mesmas condições financeiras de seus adversários, o Gato Preto diferenciou-se ao compreender que, sem condições de contratar reforços, precisa evoluir coletivamente e, do ponto de vista individual, física e tecnicamente. É natural que alguns jogadores caiam de rendimento. Evoluir vai ser necessário.

O Ceilândia não fez uma má partida diante do Gama. O Gato Preto tomou o gol quando imaginava estar controlando seu adversário. Na linguagem do futebol, um acidente. Um acidente que pode ser fatal na fase decisiva… E os jogos decisivos estão chegando.
Neste final de semana será jogada a penúltima rodada da fase de classificação. O Paracatu, tal qual o Ceilândia, ainda luta para conseguir uma posição no G4.
Para a partida contra o Paracatu, o Ceilândia tem os desfalques certos de Vavá, Alcione e Allan Dellon. O elenco mostrou que tem qualidades e terá que dar mostras de superação a partir deste final de semana, até o final do campeonato. Com elenco enxuto, Adelson terá que se reinventar mais uma vez.