Evolução e empate contra o Capital. Gato foca em um passo por vez.

Henrique foi muito importante: defesa difícil no primeiro tempo

Foi daqueles jogos decisivos. Mais importante que o futebol, seria o resultado. O Ceilândia é um time que, depois da sucessivas goleadas, precisava provar para si mesmo que o que aconteceu ficou no passado.

Felipe Piá tem sido a referência defensiva do Ceilândia. Desfalque contra Ceilandense

O time jogou como se  fora uma decisão. Sabia-se que o  Capital é um time muito organizado, metódico e que não corre riscos. O Ceilândia ainda é um time em organização e procura o equilíbrio entre a organização e a iniciativa. 

João Afonso fez outra boa partida. Contra Ceilandense não terá a companhia de Piá.

A obediência tática dos jogadores chamou a atenção. É verdade que o Capital teve a iniciativa de  quase todo o primeiro tempo. Também é verdade que não conseguiu criar situações claras de gol. O sistema defensivo funcionou mais uma vez a partir dos atacantes, coisa que não se via no início do campeonato.

Evandro fez sua melhor partida pelo Ceilândia: foi o pulmão do time

A rigor, o Capital obrigou Henrique a duas defesas no primeiro tempo. Primeiro em um chute de longa distância. Depois em uma falta cobrada na entrada da grande área. Henrique fez uma bela e difícil defesa.

Braian fez sua estréia: sofreu fisicamente e com o desentrosamento

Veio o segundo tempo e o panorama do jogo pareceu não mudar. Um olhar atento, contudo, demonstraria que o Capital já não chegava à intermediária de defesa do Ceilãndia com a mesma qualidade do primeiro tempo. Era um jogo mais equilibrado, de intermediária a intermediária.

Vini infernizou a vida dos defensores do Capital, mas o gol não veio

Na metade do segundo tempo, Gauchinho fez duas substituições: Jonathan e Gabriel entraram. A partir de então e principalmente a partir do trigésimo minuto da etapa final, o Ceilândia assumiu as rédeas da partida.

Ceilândia criou ao menos três boas oportunidades. Nesta, o cabeceio de Jonathan passou rente a trave.

As chances de gol foram surgindo. Primeiro com Carlos Eduardo, em jogada de Daniel Vargas. O atacante bateu para defesa do goleiro adversário. Na sequência, Jonathan cabeceou  rente à trave para quase abrir o marcador.

Finalmente, na melhor chance do jogo, Gabriel entrou cara a cara com o goleiro adversário e bateu prensado. A bola caprichosamente saiu pelo fundo de campo em escanteio.

Na melhor chance do jogo, a bola de Gabriel passou rente à trave.

O Gato Preto não foi tudo aquilo que um torcedor sonha, mas foi tudo aquilo que um torcedor quer. Obediente taticamente e lutando até o último minuto.

A luta do Ceilândia por enquanto é na zona da degola. Primeiro precisa conquistar pontos para se afastar dessa zona. Há muito trabalho para fazer, mas, a se tirar por hoje, o Ceilândia está no caminho certo.