Injusto destacar um nome. A verdade é que o Ceilândia é um time de humildes operários. Interessante que em cada jogo uma estrela brilhou, amparada no trabalho duro dos demais colegas.
Assim, o Ceilândia chega a sua 5ª final nos últimos 12 anos. A 5ª em 11 anos para Adelson. O comandante mereceu um post só para ele. Este aqui é para os jogadores.
O Gato Preto começou o jogo precisando da vitória. Conseguiu o primeiro gol com Felipe Goiano logo no começo, aos 2. Não demorou muito e, aos 5, Willian fez 2 x 0.
A vantagem muito rápida estragou o jogo, não por culpa do Ceilândia. O fato é que o Luziânia perdeu estrutura de jogo. Como não tinha nada a ver com isso, o Ceilândia se acomodou.
O adversário até diminuiu, numa cobrança de falta de Goducho, mas Gabriel marcou e fez 3 x 1. Veio o segundo tempo e Gabriel aumentou para 4×1 logo aos 11.
Depois disso, o jogo perdeu completamente sua estrutura. O Ceilândia não queria e não precisava jogar; O Luziânia não conseguia .
O resultado coroa um belo trabalho. Um time humilde, valente e que também joga futebol está na final.
Passa um filme da atuação de destaque de diversos jogadores. O Ceilândia não tem uma estrela, tem várias estrelas operárias.
Foi assim contra o Real, contra o Unaí, Luziânia, Capital, Santa Maria, Gama, Brasiliense. Em cada jogo, uma ou mais estrelas brilhando e, para que brilhassem, o trabalho de outros tantos operários. O operário de hoje é a estrela de amanhã.