
O Ceilândia entrou em campo sem compreender o tipo de jogo que teria pela frente.
Para o Gato Preto parecia que enfrentar o Botafogo era apenas mais um jogo. Claro que não é isso. Sabia da importância do jogo e do adversário. O problema é que o Botafogo jogou com intensidade.O Ceilândia não.

Claro que toda generalização é perigosa. Houve quem entendesse o jogo e ganhasse todas todas as divididas, todas as corridas, todas as disputas.
Houve quem estivesse, como estivera no jogo anterior, muito mal.

Não faltou organização, faltou intensidade. Faltou compreender que o Botafogo não é um time de posse de bola. Marca forte e sai rápido para o ataque, frequentemente em bolas longas.
Faltou atenção aos detalhes. Aos 18 do 1o tempo, na cobrança de escanteio, Kanu ganhou de Liel no alto e fez 1 x 0.

No começo do segundo tempo, o jogo se definiu. Aos 8 da segunda etapa, falta para o Botafogo. Na cobrança, Kanu fez Botafogo 2 x 0.

O Ceilândia que apesar da falta de intensidade era um time organizado se desorganizou por instantantes. Na seguida, Lucas Piazon fez 3 x 0.
Depois, o Botafogo cuidou em administrar a vantagem.

Bem diriam: o Botafogo ganhou em jogadas de bolas paradas. Para o torcedor não é essa a impressão que fica. A impressão que fica é inesperada diferença de intensidade. Pareciam times que disputavam esportes diferentes. Um que ganhava todas as disputas e outro que passava por momentos de susto a cada momento.

Todos nós sabemos que o Ceilândia é um time muito melhor do que aquele que mostrou para o Brasil no jogo de ontem. O Torcedor está ressentido. De se imaginar que jogadores também. Não é o fim do mundo porque a construção se faz com momentos como estes. É preciso seguir em frente. Sabado tem Série D.