Ceilândia e Ceará se enfrantem hoje, 16h, no Estádio Regional da cidade, com ingressos a 16h00. Em campo, dois times que passam por momentos interessantes.
O futebol é um local recheado de clichês e lugares comuns. Se os clichês ajudam a simplificar o entendimento, na prática o futebol é mais complexo.
Parte da imprensa repercute as declarações de Magno Alves, dizendo que seria oportunidade única para jogadores do Ceilândia aparecerem. Seria, se a partida fosse contra o Barcelona ou Flamengo e o jogo transmitido via satélite para todo o mundo. Não é o caso.
O Ceilândia possui jogadores tão ou mais rodados que os do Ceará. Por uma ou outra razão, esses jogadores estão no Ceilândia, alguns estão no Ceará.
O CEC não tem a tradição que o seu rival alvinegro, nem se preocupa com isso. Cada um faz a sua própria história. A partida se resolve dentro de campo e é risível dizer que o Ceilândia quer aparecer.
O trabalho do Ceilândia é feito em silêncio, de estruturação miúda na esperança que os resultados venham naturalmente. Se virão, ou não, é conseqüência de um esporte em que às vezes se faz tudo certo e dá tudo errado e vice-versa.
Para o jogo de hoje o treinador Adelson de Almeida teve o cuidado de estudar o seu adversário. Sabe que é forte defensivamente, mas tem tido problemas na criação, no último passe. Algo muito parecido com o Ceilândia.
Na prática, o torcedor deve ver, então, um bom jogo. O Ceará não deve fugir às suas características, porque tem sido mortal nos contra-ataques, mas incapaz de criar espaços na defesa adversária. O Ceilândia tem jogadores rodados e não pode se deixar surpreender. No mais, futebol o time tem e com calma deve conseguir um bom resultado.
esse magno alves e um babaca ele nao e bonzaoporque nao ta num time grande idiota