O maior medo de uma competição de mata-mata está na possibilidade do segundo jogo ser uma mera formalidade. O Ceilândia precisava ir até Caxias do Sul-RS e voltar vivo… e voltou.
A partida começou com os dois times procurando tomar a iniciativa. Nem bem os times haviam se assentado em campo e o VAR foi acionado. Como sabemos, o Ceilândia tem um problema com o VAR. Esse problema continua. O árbitro viu falta de Barcos em Ricardo Lima e anulou o gol.
O Caxias se assentou no jogo e passou a ter mais iniciativa. As melhores jogadas foram sempre com Peninha, mas Matheus Silva não teve trabalho.
O fato é que, no primeiro tempo, o Ceilândia conseguiu vencer a marcação alta do Caxias e impedir a subida pelas laterais. Com isso, a transição defesa-ataque do alvinegro sempre incomodou o adversário. O jogo esteve sempre aberto.
Veio o segundo tempo e o panorama da partida permaneceu essencialmente o mesmo: equilíbrio, mas a melhor chance foi do Ceilândia. Na jogada de Cleyton, Barcos cabeceou na trave.
Os dois times caíram de produção nos minutos finais. O jogo ficou arrastado, mas perigoso. No final, 0 a 0.
Agora os dois times voltam a se enfrentar na Ceilândia. Quem vencer vai para as quartas-de-final. No cenário atual, se o Ceilândia passar, deve enfrentar Nacional-AM, Sousa-PB ou Athletic-MG. Se o Caxias passar deve enfrentar um desses mesmos adversários ou o Ferroviario-CE.
O confronto está aberto porque será um jogo com características distintas. O Ceilândia terá a vantagem do campo, mas sabe que o adversário é rodado e isso fará pouca ou nenhuma diferença. O resultado terá de ser construído em campo.
Todas as imagens são de Luiz Eber (SER Caxias).