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Gato Preto empata em Caxias e decisão será na Ceilândia

Defesa se portou bem. Agora, no DF

O maior medo de uma competição de mata-mata está na possibilidade do segundo jogo ser uma mera formalidade. O Ceilândia precisava ir até Caxias do Sul-RS e voltar vivo… e voltou.

A partida começou com os dois times procurando tomar a iniciativa. Nem bem os times haviam se assentado em campo e o VAR foi acionado. Como sabemos, o Ceilândia tem um problema com o VAR. Esse problema continua. O árbitro viu falta de Barcos em Ricardo Lima e anulou o gol.

Jogo muito equilibrado

O Caxias se assentou no jogo e passou a ter mais iniciativa. As melhores jogadas foram sempre com Peninha, mas Matheus Silva não teve trabalho.

Adelson vai ter muito trabalho na semana.

O fato é que, no primeiro tempo, o Ceilândia conseguiu vencer a marcação alta do Caxias e impedir a subida pelas laterais. Com isso, a transição defesa-ataque do alvinegro sempre incomodou o adversário.  O jogo esteve sempre aberto.

Veio o segundo tempo e o panorama da partida permaneceu essencialmente o mesmo: equilíbrio, mas a melhor chance foi do Ceilândia. Na jogada de Cleyton, Barcos cabeceou na trave.

Os dois times caíram de produção nos minutos finais. O jogo ficou arrastado, mas perigoso. No final, 0 a 0.

Agora os dois times voltam a se enfrentar na Ceilândia. Quem vencer vai para as quartas-de-final.  No cenário atual, se o Ceilândia passar, deve enfrentar Nacional-AM, Sousa-PB ou Athletic-MG. Se o Caxias passar deve enfrentar um desses mesmos adversários ou o Ferroviario-CE.

Jogo quente em Caxias e promessa de calor na Ceilândia

O confronto está aberto porque será um jogo com características distintas. O Ceilândia terá a vantagem do campo, mas sabe que o adversário é rodado e isso fará pouca ou nenhuma diferença. O resultado terá de ser construído em campo.

Todas as imagens são de Luiz Eber (SER Caxias).

 

 

CEC luta, mas Ceará vence: 4 x 3

Clécio abre o marcador para o CEC. O  empate veio em seguida
Clécio abre o marcador para o CEC. O empate veio em seguida

Não foi a partida dos sonhos do Ceilândia. Jogando no Estádio Castelão, em Fortaleza, o CEC foi eliminado pelo Ceará e está fora da Copa do Brasil 2013.

O CEC pagou o preço de iniciar mal, tanto o primeiro quanto o segundo tempo.

Dudu e Vicente: duelo interessante nos dois jogos
Dudu e Vicente: duelo interessante nos dois jogos

O Ceará começou a todo o vapor, pressionando o Ceilândia e progredindo em velocidade. O CEC parecia não ter o tempo da bola, perdia todas as primeiras bolas e não encontrava o adversário.

Mesmo assim, a sorte sorriu para o Ceilândia. No primeiro ataque, Clécio cabeceou, Fernando Henrique defendeu e o mesmo Clécio abriu o marcador para o Gato.

Marcelo Costa dá combate: time não se acertou defensivamente
Marcelo Costa dá combate: time não se acertou defensivamente

Não houve tempo para comemorar. No primeiro ataque seguinte, o Ceará empatou com Lulinho num belo arremate de fora da área.

O Ceará continuou melhor, mas não conseguia traduzir essa superioridade em oportunidades de gol. Foi necessário que Ricardinho visse Magno Alves e realizasse um cruzamento perfeito para que o o atacante colocasse o Ceará em vantagem 2×1.

Após o segundo gol o CEC melhorou, equilibrou o jogo, mas não criou qualquer oportunidade de gol.

Alisson fez excelente partida: mas o gol não saiu
Alisson fez excelente partida: mas o gol não saiu

Veio o segundo tempo e esperava-se que o Ceilândia voltasse melhor. Ledo engano. O time voltou como começara o primeiro tempo. O castigo não tardou: Aos 6 minutos, Potiguar acertou um chutasso de fora da área: Ceará 3 x 1.

O CEC foi para o ataque e teve seguidas chances para diminuir.Na primeira, Alisson chutou e a bola chocou-se com a trave direita de Fernando Henrique. Na sequencia, o mesmo Alisson foi travado na hora H. Náo demorou muito e Alisson, novamente  bateu forte à direita do gol do Ceará. Como o CEC não aproveitou o Ceará fez: Vicente e Ceará 4 x 1.

Dimba entrou, o CEC esteve próximo de empatar, mas não deu
Dimba entrou, o CEC esteve próximo de empatar, mas não deu

O jogo não estava definido. Adelson fez três alterações, colocando Elvis, Dimba e Rosembrick. O Ceilândia era só ataque.
Deu certo. Tão logo a bola saiu, bela jogada entre Cassius e Rodriguinho e o meia fez um belo gol. O Gato estava vivo!

Daí prá frente só deu Ceilândia. Aos 34, Cassius fez bela triangulação com Rosembrick e Elvis e bateu forte de perna esquerda diminuindo ainda mais a vantagem do Ceará: 4 x 3

Dimba entrou, o CEC esteve próximo de empatar, mas não deu
CEC fez um jogo atípico. Agora é pensar no Metropolitano

A torcida do Ceará entrou em desespero, a do Ceilândia idem. O CEC passou a rondar a área do Ceará com perigo e esteve ao menos duas vezes perto de empatar. Nào foi possível.

No final, o resultado fez justiça ao melhor futebol apresentado pelo Ceará. O Ceilândia terá que se penitenciar pelo mau começo de primeiro e segundo tempos. Agora, o alvinegro candango volta os seus olhos para o Metropolitano. Ali, o CEC ainda tem chances.

Fortaleza, Copa do Brasil: Sete anos depois…

Sete anos depois, o CEC é um time diferente
Sete anos depois, o CEC é um time diferente

Sete anos depois, o Ceilândia retorna a Fortaleza. Tal qual em 2006, o CEC empatou a partida de ida. Naquele ano, embora tenha jogado bem, o CEC saiu de campo derrotado por 3 x 1 e eliminado da Copa do Brasil.

Em 2006, o CEC fez tudo direitinho, mas esbarrou na falta de pontaria de seus jogadores. O time suportou a pressão inicial do time Cearense, perdeu boa oportunidade com Perez, não permitiu ao adversário gostar do jogo, mas viu o árbitro marcar um penalti aos 41 do primeiro tempo: Rinaldo fez o primeiro gol do Fortaleza.

Veio o segundo tempo e o CEC manteve o bom nível do seu futebol, mas viu Adriano ser expulso. Minutos depois, tomou o segundo gol, não se abateu e diminuiu com Abimael. Em seguida foi só pressão alvinegra. Bola na trave, gols perdidos e o castigo no minuto final com o terceiro gol do Fortaleza.

O futebol tem uma máxima: os vencedores comemoram, os perdedores justificam. O Ceilândia justifica aquela derrota até hoje.

Para a partida desta noite, o técnico Adelson de Almeida não tem problemas, mas pode sofrer alterações pontuais para ganhar velocidade. Adelson confia muito no seu sistema defensivo e na qualidade de seus atacantes, mas sabe que o Ceará é o favorito.

Dimba, Cassius e Rodriguinho são as esperanças alvinegras de fazer uma maldade contra o Ceará tal como Paraná e Central fizeram nos últimos anos. Adriano, o último remanescente do time de 2006, viajou com o elenco. Agora, é torcer…

Partiu! Missão complicada pela Copa do Brasil

André Nunes em ação: defesa confia na proteção dos volantes
André Nunes em ação: defesa confia na proteção dos volantes

A experiência mesclada com a juventude tem sido o grande trunfo do Ceilândia nessa maratona decisiva. Nem bem acabara o jogo contra o Brasília, o Ceilândia se via obrigado a deixar de lado o Metropolitano e focar na Copa do Brasil. A experiência conta nessas horas.

Nessa quarta-feira, o Ceilândia vai ter um jogo complicado diante do Ceará em Fortaleza. O alvinegro cearense continua sem sofrer gols e também fez as pazes com a vitória, tal qual o alvinegro candango.

Ceará segurou o CEC no Regional: jogo ainda mais complicado no Castelão
Ceará segurou o CEC no Regional: jogo ainda mais complicado no Castelão

A delegação do Ceilândia segue para Fortaleza confiante em um bom resultado. Jogadores rodados como Dennys, Marcelo Costa, Cleber, Dimba, Didão, Clécio, Rodriguinho e Cassius formam a base do elenco que terá a difícil missão de se classificar à segunda fase da competição.

Muito dessa esperança está no retrospecto do Ceilândia e o fato de haver, em 2006, eliminado o Bahia na Fonte Nova vencendo por 2 x 1.  O problema é que o Ceará já mostrou que é um time que não se desespera com a bola no pé, só parte para o ataque em segurança e terá as condições perfeitas para o seu tipo de jogo no Castelão.

Se Dimba não puder jogar, Cassius é opção
Se Dimba não puder jogar, Cassius é opção

Adelson não tem problemas: os jogadores mais experientes têm se revezado. Isso garante que estejam em boa forma física para amanhã. A principal dúvida do técnico está no ataque: Dimba, Cassius ou o veloz Vitinho.

O técnico Adelson de Almeida é mais reticente quanto às expectativas. Conversando com o CeilandiaEC disse que a grande preocupação é manter o time equilibrado, principalmente quando tiver a posse de bola. O Ceará é fantasticamente veloz nos contra-ataques e está defensivamente sempre equilibrado.

O treinador disse que a disputa está em aberto e que seria prematuro eliminar o Ceilândia antes do jogo. O elenco do campeão do DF é bom e  tem condições de fazer uma boa partida, mas, acrescenta, o favoritismo e a responsabilidade são  do Ceará, pela camisa, pela torcida e por jogar em casa.

Sem ansiedade, CEC gira a chave: Brasília, sábado, 16h, Serejão

Sem tempo para descansar: no sábado CEC x Brasilia 63
Sem tempo para descansar: no sábado CEC x Brasilia 63. Em 2009, CEC 2 x 1

O Ceilândia chegou à fase mais aguda de sua caminhada em 2013. Em 15 dias serão cinco jogos decisivos. Hora de preparar os jogadores mentalmente para os momentos difíceis que virão.

Na primeira das cinco partidas, o Ceilândia foi derrotado pelo Gama por 3 x 1. O resultado pressionou o CEC no Metropolitano 2013.

Na segunda dos jogos, empatou sem gols com o Ceará pela Copa do Brasil 2013. O resultado não foi um desastre, mas foi ruim. O elenco maduro e rodado do Ceilândia vai saber contornar as dificuldades.

Um dos duelos mais equilibrados da história do DF: 22 v do CEC, 17 empates e 23 derrotas
Um dos duelos mais equilibrados da história do DF: 22 v do CEC, 17 empates e 23 derrotas

No próximo sábado, o CEC volta a campo contra o Brasilia. Agora enfrenta o campeão do primeiro turno numa partida decisiva para as pretensões alvinegras. Qualquer resultado que não seja a vitória faz com que  o campeonato local praticamente acabe para o Ceilândia.

De decisão em decisão, o CEC irá a Fortaleza na próxima quarta-feira levando na bagagem a tentativa de reviver o feito de 2006, quando, após empatar sem gols com o Bahia no Estádio Regional venceu o tricolor baiano na Fonte Nova e foi a segunda fase da Copa do Brasil.

Por fim, no sábado, 13 de abril, encerra a maratona de 15 dias jogando contra o Brazlândia. O CEC só chega vivo nesse jogo se for bem nos demais. O time é experiente… vai ser testado mais uma vez.

CEC empata com Ceará e decisão fica para Fortaleza

Clécio é perseguido: pouco espaço para manobras
Clécio é perseguido: pouco espaço para manobras

Ceilândia e Ceará empataram sem gols no Estádio Regional de Ceilândia na tarde desta quarta-feira, partida válida pela primeira rodada da Copa do Brasil 2013.

Como esperado, foi um jogo tático. Tanto Ceilândia quanto Ceará demonstraram nos últimos jogos que são equipes fortes defensivamente e disciplinadas taticamentes. Se essas virtudes são iguais, os defeitos também: as duas equipes possuem dificuldade no último passe.

E foi isso que se viu nesta tarde.

Alisson marca Ricardinho: meia marcando meia num jogo pegado
Alisson marca Ricardinho: meia marcando meia num jogo pegado

O primeiro tempo mostrou um Ceilândia levemente superior, ou ao menos com mais iniciativa. O Ceará, fiel ao seu esquema tático, esperava por um erro da defensiva alvinegra. Esse erro não ocorreu.

O primeiro tempo transcorreu sem muitas emoções, mas foi nessa etapa que ocorreu a mais clara chance de gol do jogo. Cassius recebeu livre na entrada da pequena área, mas o chute não pegou a diagonal e Fernando Henrique fez boa defesa.

Elvis foi muito exigido: correu, marcou, serviu... e errou
Elvis foi muito exigido: correu, marcou, serviu… e errou

Veio o segundo tempo e os espaços começaram a surgir.  O Ceará até demonstrou alguma ousadia nos primeiros minutos, mas não passou disso. Dennys não trabalhou a não ser em chutes de longa distância.

Com o passar do tempo, o CEC retomou a iniciativa do jogo, mas faltava-lhe inspiração. Nas poucas jogadas de gol que surgiram, Elvis chutou sobre o travessão.

Cassius teve a melhor chance do jogo
Cassius teve a melhor chance do jogo

Adelson ainda jogou o time para o ataque colocando Dimba e Vitinho. O CEC cercou, cercou, cercou, mas Fernando Henrique sequer fez alguma defesa importante.

A rigor, sabia-se que  seria um jogo igual, truncado até. As duas equipes não permitem ao adversário ter espaço para trocar bola.

Dimba entrou e deu trabalho para a defesa do Ceará
Dimba entrou e deu trabalho para a defesa do Ceará

O resultado é ruim para as pretensões do Gato, mas não é um desastre. De qualquer forma, o jogo em Fortaleza premia a melhor equipe em campo no jogo de hoje, mas, em contrapartida, trás um estorvo para a reta final do campeonato Distrital.

Nesta quinta o CEC já volta os seus olhos para a rodada do final de semana. Se perder, dará adeus ao Campeonato Metropolitano 2013. Tempo de decisões…

Capitão Dimba: comandante alvinegro

Duelo em preto e branco

Promessa de jogo complicada: defesa sabe dos perigos
Promessa de jogo complicado: defesa sabe dos perigos

Ceilândia e Ceará se enfrantem hoje, 16h, no Estádio Regional da cidade, com ingressos a 16h00. Em campo, dois times que passam por momentos interessantes.

O futebol é um local recheado de clichês e lugares comuns. Se os clichês ajudam a simplificar o entendimento, na prática o futebol é mais complexo.

Parte da imprensa repercute as declarações de Magno Alves, dizendo que seria oportunidade única para jogadores do Ceilândia aparecerem. Seria, se a partida fosse contra o Barcelona ou Flamengo e o jogo transmitido via satélite para todo o mundo. Não é o caso.

Jovens como Alisson sabem que o projeto do Ceilândia é para o futuro, mas sem desgrudar os olhos do presente
Jovens como Alisson sabem que o projeto do Ceilândia é para o futuro, mas sem desgrudar os olhos do presente

O Ceilândia possui jogadores tão ou mais rodados que os do Ceará. Por uma ou outra razão, esses jogadores estão no Ceilândia, alguns estão no Ceará.

O CEC não tem a tradição que o seu rival alvinegro, nem se preocupa com isso. Cada um faz a sua própria história. A partida se resolve dentro de campo e é risível dizer que o Ceilândia quer aparecer.

Capitão Dimba: comandante alvinegro
Capitão Dimba: comandante alvinegro

O trabalho do Ceilândia é feito em silêncio, de estruturação miúda na esperança que os resultados  venham naturalmente. Se virão, ou não, é conseqüência de um esporte em que às vezes se faz tudo certo e dá tudo errado e vice-versa.

Para o jogo de hoje o treinador Adelson de Almeida teve o cuidado de estudar o seu adversário. Sabe que é forte defensivamente, mas tem tido problemas na criação, no último passe. Algo muito parecido com o Ceilândia.

Na prática, o torcedor deve ver, então, um bom jogo. O Ceará não deve fugir às suas características, porque tem sido mortal nos contra-ataques, mas incapaz de criar espaços na defesa adversária. O Ceilândia tem jogadores rodados e não pode se deixar surpreender. No mais, futebol o time tem e com calma deve conseguir um bom resultado.

 

Um time tranquilo: CEC vive dias normais antes da estréia na CB

20130330Gama3x1CEC_108O Ceilândia encerra hoje a sua preparação para o jogo de amanhã, 16h, no Estádio Regional de Ceilândia, contra o Ceará pela Copa do Brasil.  O time ainda vive a ressaca da derrota diante do Gama no último sábado que lhe custou a invencibilidade.

A avaliação é de que o  time é experiente demais para encarar o jogo contra o Ceará de modo diferente. Jogadores rodados como Dennys, Marcelo Costa, Didão. Rodriguinho, Rosembrick e Dimba sabem que a expectativa é muito mais do torcedor que deles.

Renato sai lesionado: improvisações à vista
Renato sai lesionado: improvisações à vista

 

Para eles, a diferença está no alcance da competição nacional, em campo, nada muda. O Ceará, apesar do mal momento, é um bom time e, a se confirmar a sua força defensiva, tornará as coisas ainda mais difíceis para o alvinegro da Ceilândia.

Adelson tem problemas para compor a sua defesa. Renato lesionou-se logo no início da partida contra o Gama e é dúvida.

Nos últimos jogos, o Ceará tem alternado entre o 3-5-2 e o 4-4-2.
Nos últimos jogos, o Ceará tem alternado entre o 3-5-2 e o 4-4-2 numa mesma partida.

O Ceará viaja hoje para Brasília. A equipe cearense sai de Fortaleza às 14h00. Chegando no DF vai para o hotel em Taguatinga, de onde sai apenas momentos antes da partida para Ceilândia.  

Nas últimas três partidas, o Ceará perdeu para o Guarani-CE por 3 x 2, venceu o Horizonte fora por 3 x 0 e empatou em casa sem gols, no último domingo, com o mesmo Horizonte.

Para a partida desta quarta, os ingressos custarão R$ 10,00 (dez reais) e poderão ser comprados na bilheteria do Estádio uma hora antes do jogo. A torcida do Ceará ocupará a curva sul (à esquerda de quem chega), enquanto que a do Ceilândia a curva norte.

De volta à Copa do Brasil

Jonhes faz o segundo do CEC contra o Bahia
Jonhes faz o primeiro do CEC contra o Bahia. CEC classificado na antiga Fonte Nova

A história do Ceilândia na Copa do Brasil oscila entre a imensa alegria e a tragédia.

O Ceilândia estreou na Copa do Brasil em 22 de fevereiro de 2006, contra o Bahia, no Abadião (clique aqui para ver). Numa partida em que cada equipe perdeu um penalti, o jogo ficou em 0x0. Em 8 de março de 2006, o CEC foi a salvador e venceu o Bahia por 2 x 1, classificando-se à segunda fase .

CEC x Fortaleza: empate em casa
CEC x Fortaleza: empate em casa

Na segunda fase o CEC enfrentou o Fortaleza. Na primeira partida, empate em 1 x 1 no Abadião. Na segunda, o Fortaleza sofreu com a pressão alvinegra, mas sacramentou a vitória nos minutos finais: 3 x1.

O Ceilândia voltou á Copa do Brasil em 2011. De tão vergonhoso, esse jogo ficou à margem das estatísticas durante muito tempo. Não serve de consolo ou desculpa alegar que existiam esses ou aqueles problemas ou que as chances perdidas no início, quando o jogo estava 0x0, fizeram falta: a história do CEC na Copa do Brasil está manchada: Em apenas 45 minutos o Caxias fez 5 x 0 e eliminou o CEC.

Goleiro salva com jogo em 0x0. História contra Caxias seria outra
Goleiro salva com jogo em 0x0. História contra Caxias seria outra

O adversário da vez é o Ceará. O adversário passa por um momento de instabilidade. Há pouco trocou o técnico que luta contra a desconfiança da apaixonada torcida cearense.

O CEC também não vive bom momento. Apesar de jogar bem, os resultados não estão aparecendo. O experiente time do Ceilândia sabe que terá um jogo difícil.

O Ceará, depois da derrota para o Guarani, mudou a sua postura tática. Tem privilegiado a defesa ao ataque. O CEC vai precisar de paciência, para que dessa vez a história será diferente.

 

Adelson, treinador do Ceilândia

Obrigado, Adelson!

Adelson em seu primeiro contato: Campeão do DF
Adelson em seu primeiro contato: Campeão do DF

Adelson deixou o Ceilândia. Adelson de Almeida sempre foi mais que um treinador. O Ceilândia foi o seu primeiro time profissional. Em 1998, o Ceilândia tentava renascer das cinzas e do descaso que o relegara a segunda divisão em 1996. O Ceilândia, pelas mãos de Adelson, sagrou-se campeão juvenil do Distrito Federal.  Em 2001, Adelson de Almeida assumiu o time profissional do Ceilândia. Nesses dez anos muita coisa mudou. Adelson foi seis vezes campeão de juniores do Distrito Federal e terminou o ano de 2009 sem conhecer uma derrota sequer, isso passando pela Taça São Paulo de Juniores. Foi aí que assumiu o Ceilândia para a campanha de 2010.

Em meio as desconfianças, Adelson iniciou a sua campanha tomando um sonoro 3 x 0, dentro do Abadião, diante do Gama. Terminou dando ao alvinegro o maior motivo de orgulho da cidade nos últimos 30 anos: o título de campeão do Distrito Federal.

A vida tem sua própria dinâmica. Após o título, tanto jogadores quanto comissão técnica pareciam necessitar se adaptar à nova realidade. Isso produz uma série de pequenas lesões no relacionamento. Por fora, ninguém se dava conta que havia problemas. Todos estavam comprometidos com o melhor. As pequenas lesões, contudo, cobram o seu preço. Para defender o título é preciso estar inteiro. Adelson se vai e com ele o nosso obrigado. Obrigado por tudo.

Adelson pede para sair

Adelson contra o Atlético: sem encontrar saída
Adelson contra o Atlético: sem encontrar saída

Adelson de Almeida pediu demissão do cargo de treinador do Ceilândia. Já o fizera duas vezes nessa campanha. Após a derrota contra o Brasília, o Gerente de Futebol Almir de Almeida teria contactado o treinador Roberval Davino. Na sexta-feira, o presidente Ari de Almeida teria mantido o treinador. O nome de Marquinhos Bahia é cotado, mas se questiona que Marquinhos um treinador para trabalho de longo prazo e talvez não seja o nome certo para o momento.

Adelson era uma pessoa angustiada. A sua angústia refletia no time e a os maus resultados alimentavam a angústia.

O Campeão do Distrito Federal demorou para tomar a decisão. Os sinais recolhidos logo após a partida contra o Caxias indicavam que seria reconstruir a confiança do grupo no seu treinador ou simplesmente trocar de treinador. A diretoria escolheu a segunda opção. Agora, um empate e uma derrota depois, o Ceilândia tem pouco tempo pela frente.

Adelson deixa o Ceilândia com duas vitória, duas derrotas e seis empates no campeonato do DF. Pouco para um time que se arvora na condição de ter o segundo melhor elenco da competição.

Boas lembranças!

Zé Ricarte: entrada desleal
Zé Ricarte: entrada desleal

O adversário de hoje traz boas recordações para o Ceilândia. Foi contra ele que o Gato conseguiu a sua última vitória. Há o consenso de que o time vem atuando bem. Foi assim diante do Botafogo, Bosque e Brasilia, jogos em que foi mais consciente que o adversário e poderia ter saído de campo com a vitória. Também foi assim diante do Brasiliense e Gama, quando o time equilibrou os aspectos ofensivos e defensivos e o empate foi um resultado justo. A exceção foi o jogo diante do Caxias, quando o time fez a pior apresentação do Ceilândia nos últimos 8 anos.

Thiago Félix: mais uma ausência
Thiago Félix: mais uma ausência

Para essa partida Allan Dellon deve voltar. A previsão é a de que o Ceilândia entre em campo com o mesmo time da partida diante do Brasília. Em outras palavras: teremos um time mais pegador, mas também com alguma deficiências muito nítidas na ligação. Com a volta de Allan Dellon o Ceilândia espera suprir essa deficiência. Jorginho Paulista ainda se recupera de contusão. Outro problema é a ausência de Andrezinho. O lateral que era um dos destaques da competição faz muita falta no aspecto ofensivo, justamente a maior dificuldade do time. Outro desfalque muito sentido é o de Thiago Félix.

Dimba é a esperança de gols no ataque. O atacante ainda reclama de uma persistente contusão no tendão de aquiles. A sua mobilidade tem sido muito prejudicada, principalmente em gramados como o do Rorizão e do CAVE. A expectativa de hoje é que o artilheiro conduza a recuperação alvinegra no campeonato.

A paz possível

Panda no ataque: novo corte de cabelo
Panda no ataque: novo corte de cabelo

Para um time que está a sete jogos sem vencer o Ceilândia passa por uma semana de trabalho relativamente tranquila. Para completar uma semana de boas notícias possíveis, o  técnico Adelson de Almeida pode contar com o retorno de Allan Dellon, que voltou a atuar com bola. Outra novidade foi o retorno de Cassius, agora recuperado das dores lombares que o tiraram da partida diante do Brasília. Outro que está a disposição é Goeber após cumprir a suspensão.

Alguns jogadores ainda preocupam. Jorginho Paulista e Thiago Félix trabalham intensivamente para incorporar-se à equipe.

Sede de vitória

Badhuga: Um dos destaque dos Ceilândia
Badhuga: Um dos destaque dos Ceilândia

22 pontos! Este é o número mágico. Para chegar na última rodada classificado, um time precisará ter alcançado 22 pontos. Aparentemente apenas um time terá condições de chegar na última rodada tendo conquistado esse número de pontos ou mais: o Brasiliense. O Ceilândia obrigatoriamente terá que lutar até o último instante, mas até para isso terá que vencer o jogo deste sábado. Se conseguir, chegará na última rodada disputando uma vaga contra o Gama num jogo que poderia deixar de fora do quadrangular-final uma das equipes.

No sábado, o Ceilândia pega o Ceilandense, 16h00, no Abadião, em mais uma partida decisiva. Uma vitória muda a história da competição e a correlação de forças. Um ponto a mais, um ponto a menos, nessa etapa do campeonato faz muita diferença. Jogar pelo empate na última rodada pode ser uma questão de vida ou de morte (de classificação ou desclassificação). Uma vitória deve recolocar o Ceilândia no G4, mas o Ceilandense luta para fugir do rebaixamento. Em caso de vitória, o adversário verá surgir uma tênue linha de esperança de classificação para a semi-final.

O técnico Adelson de Almeida terá uma semana inteira de treinamento. Isso é um luxo comparado às rodadas recentes. Mas a semana não será apenas de treinamento: Adelson terá que lidar com problemas técnicos e a difícil decisão de restringir a sua equipe àqueles que efetivamente possuem condições de seguir adiante.

Quando o assunto é rebaixamento a contagem é outra. Em tese seriam necessários 17 pontos para fugir ao rebaixamento.  Nesse momento apenas o Brasiliense não precisa se preocupar porque matematicamente já está livre dessa preocupação.

Pressionados!

Leys: um excelente primeiro tempo, depois cansou.
Leys: um excelente primeiro tempo, depois cansou.

O Ceilândia inicia a semana extremamente pressionado. A pressão pela falta de vitórias começa pelo sentimento da diretoria e da comissão técnica de que algo precisa ser mudado no elenco. A pressão aumenta com a certeza de que nem tudo está errado, a equipe precisa de pequenos ajuste e não se pode errar nesse momento.

Algumas decisões não foram tomadas na semana passada porque se argumentou que não era o melhor momento. Algumas noites passadas podem ter levado a diretoria a mudar a decisão de mexer no elenco. Veremos hoje.

Para a próxima partida é muito provável que o Ceilândia volte a contar com Allan Dellon, nem que seja no banco. O meia esteve afastado dos últimos seis jogos do Ceilândia. Outro retorno quase certo é o do lateral esquerdo Andrezinho, um dos destaques do Ceilândia na competição até agora. Goeber, que cumpriu suspensão automática, estará a disposição de Adelson. Outro retorno é o de Cassius, que nem no banco esteve na última partida.

A situação de Jorginho Paulista, com o joelho inchado, permanece indefinida. Jorginho, apesar de algum tempo, fez partidas aceitáveis diante de Formosa e Caxias.  Edinho, que foi liberado para resolver problema particulares é outro que deve retornar ao elenco.

Os retornos previstos mudam muito o clima no Ceilândia para esta semana de trabalho. Tudo isso, todavia, pode mudar hoje.