Começo de trabalho é sempre complicado. Para o Ceilândia não tem sido diferente. Em Corumbá de Goiás, do time que começou jogando, apenas Badhuga era titular indiscutível no elenco de 2013. Muita mudança ocorreu.
De 2009 a 2013, o CEC sempre manteve uma base considerável do time anterior. O processo de mudança começou em 2013, quando Adelson de Almeida resolveu apostar em jovens valores, preparando-os para os anos seguintes.
Na partida diante da Anapolina, a falta do senso de grupo fez-se sentir. Diferentemente do que alguns comentaram, não houve falta de vontade.
Os jogadores correram, mas, num ambiente em que todos procuram se afirmar, cada um correu para si. Faltou claramente o senso de coletividade, de time.
Outra crítica foi em relação ao preparo físico da equipe. O time foi claramente dominado pela Anapolina na segunda etapa.
A crítica em si mesmo há de ser tomada com cuidado. A temperatura estava altíssima e as condições do campo influíram claramente na atuação de um time sabidamente mais técnico que o da Anapolina.
Para o último amistoso da fase de preparação, possivelmente neste sábado, 16h, no Estádio Regional, há a certeza de que, mais importante que o resultado, é importante mostrar evolução no trabalho.
Uma vitória pode encobrir um trabalho ainda por evoluir. É uma armadilha da qual o Ceilândia deve fugir. Por enquanto, o time precisa evoluir como time e os jogadores a pensar como grupo.
O resultado, bem, o resultado é fruto disso tudo.