
O Ceilândia por pouco não foi castigado por haver abandonado o jogo coletivo.
Há quem diga, não sem razão, que não é difícil subir. Difícil, dizem, é permanecer no topo.
As razões são as mais diversas. A principal causa está no fato de que o sucesso faz aflorar as vaidades individuais.

Pode não ter sido isso o que aconteceu na tarde de hoje em Sobradinho, mas é especialmente perigoso ver que o Ceilândia não atuou como equipe. O Ceilândia foi uma equipe pouco solidária.
O resultado foi que o Gato Preto somente não saiu de Sobradinho com uma derrota a vários fatores. O principal, talvez, esteja no fato de que as individualidades bastaram.
A verdade contudo é outra: as individualidades bastam para conseguir um ou outro resultado, num campeonato tão pobre tecnicamente. Mesmo assim não são suficientes para fazer um campeão.