O Ceilândia colecionou a sua segunda derrota consecutiva no Candangão 2015 na tarde deste sábado, no Serejão.
O começo foi assustador. Talvez surpreendido com a postura defensiva do Brasiliense, que marcava no próprio campo, o Ceilândia subtamente se viu sem saber o que fazer com a bola nos pés. Para isso contribuiu, e muito, a ausência de Filipe Cirne.
Para piorar, logo aos três minutos, por erro de posicionamento de sua defesa no contra-ataque amarelo, o Ceilândia viu o Brasiliense sair na frente com Luquinhas.
Com problemas defensivos como nunca se vira nesta competição, o Ceilândia era incapaz também de trocar três passes no ataque.
O jogo continuou assim até a contusão de Vinicius, aos 28. Adelson colocou Filipe Cirne e o Ceilândia melhorou. Pela primeira vez na partida se via um time avançar de modo equilibrado, envolvendo o adversário. Faltava, ainda, o último passe.
Para piorar, aos 33, Arthur foi displicente na saída de bola e serviu Matheuzinho. Rápido, o atacante invadiu a área e fez 2 x 0 para o Brasiliense.
O Ceilândia pareceu ter sentido o gol. Do outro lado, o Brasiliense controlava as investidas do Ceilândia e apostava nos contra-ataques.
Veio o segundo tempo e o Ceilândia teve quinze minutos de bom futebol. Aos 2, Vitor bateu cruzado, Badhuga ainda tentou tocar, e a bola morreu no fundo das redes: Ceilândia 1 x 2 Brasiliense.
Nos minutos seguintes o CEC poderia ter empatado. Num único lance, Cassius e Filipe Cirne tiveram a chance de empatar. Na sequencia, Tartá acertou o travessão.
Depois dos 15 minutos o jogo ficou ainda mais amarrado. A verdade é que Brasiliense não queria enquanto que o Ceilândia até queria, mas não conseguia jogar.
No final da partida, o Brasiliense foi premiado com um penalti. Lopes bateu e fechou o marcador: 3 x1
Na essência foi um jogo ruim. Mas esse é o futebol dito moderno. O Ceilândia ficou devendo. Pareceu um time medroso e acomodado nos minutos iniciais. Parecia um time sem fome contra apenas esforçado Brasiliense.