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CEC empata com Brasiliense

Iranildo no chão e Daniel com a bola dominada: o CEC jogou bem.
Iranildo no chão e Daniel com a bola dominada: o CEC jogou bem.

Ainda falta muito, mas já foi um começo. Jogando no Serejão, na noite desta quarta-feira, o Ceilândia empatou em 0x0 com o Brasiliense. O resultado manteve o CEC fora da zona de classificação, mas já foi um começo.

A partida não foi agradável de se assistir. O Ceilândia veio com nova formação, com três zagueiros. Adelson fez alteração na lateral esquerda, com William entrando. Mais alterações: Daniel jogou na cabeça de área, enquanto que Cafu jogou ao lado de Dimba. A proposta de jogo parecia clara: ter espaços para lançar Cafu em velocidade. Mudado o que deve ser mudado, o CEC queria utilizar o mesmo veneno de que foi vítima no sábado passado.

As alterações surtiram algum efeito. A defesa esteve menos exposta que nos jogos anteriores e os laterais chegaram na linha de fundo. O CEC, contudo, optou pela segurança o tempo inteiro. Em outras palavras: o time, por diversas vezes, tocou bola tentando cadenciar o jogo, mas sem um objetivo definido. Para o torcedor ficou a impressão que confundia cadenciar o jogo com falta de objetivo.

CEC parte para o ataque.
CEC parte para o ataque.

De qualquer sorte a estratégia deu certo e o CEC até poderia ter aberto o marcador se Dimba aproveitasse um cruzamento primoroso de Cafu, aos 43 do primeiro tempo. De qualquer forma, a melhor oportunidade da primeira etapa foi do Brasiliense, mas Edinho fez uma grande defesa no cabeceio do jogador adversário.

Os 15 primeiros minutos do segundo tempo foi o mais próximo que se viu de um futebol envolvente, mas esse futebol foi do Brasiliense. O CEC perdeu o controle do meio de campo e viu o adversário seguidamente rondar a sua defesa. Na essência o Brasiliense tinha mais posse de bola, mas só levava perigo em bolas paradas.

O CEC recuperou o equilíbrio quando Dimba saiu. Adelson de Almeida, espertamente, colocou Allan Delon e equilibrou o seu meio de campo, dificultando a saída dos volantes adversários ou que Iranildo recuasse para armar as jogadas de ataque. Com isso, o jogo foi seguindo sem maiores emoções, até que, no finalzinho, o Brasiliense, mais uma

Fabinho lutou muito.
Fabinho lutou muito.

vez após cobrança de falta, acertasse o travessão.

Antes de terminar, Adelson ainda fez duas mudanças sacando Cafu e Fabinho. De um modo mais pragmático ficou a certeza que o CEC está no caminho certo. O time já tem uma proposta defensiva. Falta agora saber como o time se comportará tendo a necessidade de fazer gols. Até agora o Gato não balançou a rede adversária. De qualquer forma já é um começo.

O Ceilândia formou com Edinho, Bruno, Edmar, Panda, Badiuga e William. Daniel, Vieira, Fabinho(Augusto), Dimba(Allan Delon) e Cafu(Leandro Kivel).

Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima

Festa da torcida: CEC continua vivo
Festa da torcida: CEC continua vivo

Passadas vinte e quatro horas da estréia, com os nervos no lugar, aparecem as explicações para uma estréia tão ruim.

A primeira sensação era a de que os times estavam em rotações diferentes. A aparência era a de que o Gama tinha mais vontade. Uma análise mais detida desmente tal conclusão. O time do Ceilândia corria dentro do seu limite de preparação. Somente isso explica a conclusão de que os times estavam em rotações diferentes.

Depois de analisar a partida, vieram até conclusões positivas. Edinho foi bem, mas não foi o único que se salvou. Allan Delon mostrou uma disposição incomum para um jogador técnico. Não raramente foi visto atrás da linha de volantes e dando combate. Ã? óbvio que o torcedor do Gato quer ver Allan Delon dando o último passe. Ele provou que se precisar vai correr atrás do adversário. Os outros jogadores também lutaram muito. Não faltou disposição. O problema é que o time perdeu e isso ninguém vai apagar.

Dimba foi vaiado pela torcida. Ninguém pode tirar dele o mérito de ter chamado a responsabilidade para si na cobrança do penalti.

A defesa toda foi muito questionada pela torcida. De fato uma apresentação para esquecer. A hora, contudo, é de manter a calma. Treinar é uma coisa, jogar é outra. O time do Gama, como antecipado pelo SiteCEC, está num estágio diferente de preparação inclusive no quesito proposta de jogo. Isso ficou claro. Foi um choque de realidade.

Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima
Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima

Um problema a ser enfrentado pela direção é que não dá para demorar. Na quarta-feira o CEC enfrenta o Brasiliense, no final de semana o Botafogo-DF.

O time mostrou que é técnico e por isso pode e vai evoluir. A vontade e disposição podem ser interessantes no início, mas o campeonato é feito de 14 rodadas, mais a fase decisiva. O CEC não tem vocação para cavalo paraguaio.

Pressão alvinegra na estréia

Allan Delon, Cassius e Dimba: Esperança alvinegra
Allan Delon, Cassius e Dimba: Esperança alvinegra

Tudo pronto para mais um Campeonato Metropolitano e para o clássico vovô deste sábado. A CBF publicou nessa sexta-feira o BID com as inscrições de oito atletas do Ceilândia, dentre eles DIMBA, EDINHO e VIEIRA, prováveis titulares no jogo deste sábado.

O técnico Adelson de Almeida provavelmente não lançará o seu time ideal porque Mica está machucado. Willian Pinheiro deve ser o provável substituto.

A se tirar pelas últimas informações, Adelson de Almeida espera que seja um jogo aberto. Por essa razão o técnico privilegiou atletas mais técnicos e isso será percebido pelo time que lançará em campo. Outro detalhe é que manteve um jogador rápido ao lado de Dimba no ataque.

A torcida deposita grande esperança em Dimba e Allan Delon. O atacante é figura quase certa na partida. Allan Delon ainda não está na melhor forma, afinal juntou-se ao grupo apenas na semana passada.

Mica é desfalque quase certo
Mica é desfalque quase certo

Depois da pífia campanha em 2009, a estréia do CEC no campeonato de 2010Â está carregada de expectativa. Para a torcida, para o time, uma vitória na estréia é fundamental.

Para ver o elenco do CEC em 2010 clique neste link.