Calma! Esse não é o Estádio de Ceilândia, nem será. Este é o estádio de Juazeiro do Norte-CE que será inaugurado em breve e terá capacidade para 17mil torcedores e um custo de 80 milhoes de reais.
Mas bem é exatamente um Estádio como este que o Ceilândia precisa para chamar de seu.

Para entender a razao pela qual chamamos o Regional por Regional e não por outro nome , é preciso um pouco de história.
Antes,  deixamos claro que não consideramos aquele equipamento público como “estádio” sob pena de chamarmos qualquer campo cercado de Estádio.

O Estádio de Ceilândia sempre foi objeto de uma obra de marketing que nunca se realizou. Foram 3 anos de informações que não se sustentavam até a sua inauguração.

O  Estádio de Ceilândia começou a ser construído em 1980. O Correio Braziliense de 18 de outubro noticiava que as obras tinham sido iniciadas e que a capacidade seria de 3 mil torcedores. A realidade é um pouco diferente, mas abaixo está a notícia.

Em meio ao oba-oba da época pela construção do “estádio”, o Ceilândia estava morrendo, como tantas vezes aconteceu na sua história. Um ano depois do início das obras,  noticiava-se que o GDF entregará  o mais moderno e bonito estádio da Ceilândia.

Dois anos depois de iniciada a construção, a propaganda era um tanto diferente e se anunciava que o “estádio” teria capacidade para 10.000 pessoas. Todos nós sabemos que mesmo após ampliações ocorridas 30 anos depois isso não corresponde à realidade.

Em julho de 2013 decidiu-se que o “estádio” seria inaugurado. A notícia da época dizia que teria  modernas instalações e capacidade para 10.000 pessoas.

Todos nós sabemos que isso não é verdade e que o Regional, mesmo com as obras posteriores de ampliação para a Copa do Brasil de 2006,  tem uma estrutura de campo de bairro. A capacidade material do “estádio” não é superior a 1.500 pessoas.

Aguaí em São Paulo possui 36 mil habitantes contra os 500.000 de Ceilândia. Aguaí não possui equipe profissional, mas o “estádio” nada fica devendo ao Regional em termo de estrutura.

Resumindo:
1. Primeiro e formalmente o “estádio” de Ceilândia  não existia até pouco tempo (salvo engano até o ano passado). Esta é uma das razões pelas quais há sempre dificuldades com laudos e porque a reforma que seria realizada em 2017 jamais se realizou (vc pode ver aqui: https://www.ceilandiaec.com.br/11421/).
2. Segundo e porque não existia, o nome foi dado por Airton Nogueira e Antonio Cardoso e a propaganda acrítica se encarregou do resto.
3. Terceiro  não consideramos aquilo um “estádio” porque para ser um estádio é necessário mais que um campo cercado.
4. Quarto, no dia em que se transformar em Estádio chamaremos pelo nome que for batizado.