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Ceilândia enfrenta Taguatinga para voltar a lutar por G4

Jairo e Rodriguinho: Tarefa de fazer o Ceilândia vencer para não se distanciar

O Ceilândia joga na manhã deste domingo, 10:30h, no Serejão, contra o Taguatinga. Com os resultados deste sábado, o Ceilândia manteve-se na sexta colocação. A torcida sabe que o elenco é bom e ainda está pegando corpo. Daí é preciso ter calma.

Candangão 2019

PosClubeJVEDGPGCSPts
11714303492545
217113331112036
3156451512322
4155731810822
5135532012820
6135351720-318

Nos jogos de ontem o Gama venceu o Santa Maria por 3 x 0, o Brasiliense foi até Paracatu e venceu os donos da casa por 1 x 0, enquanto que o Luziânia veio ao Distrito Federal e venceu o Capital por 1 x 0. Com isso o Gato Preto está a oito pontos do líder. É muito!

Gabriel deve ser opção para o jogo de hoje

O primeiro terço do campeonato termina hoje. Alguns times fizeram alguma gordura para a hora mais complicadas, o Ceilândia já perdeu cinco pontos em nove disputados. Sabe que mesmo reconhecendo-se que o elenco é bom e está pegando corpo as cobranças chegarão.

Gago subiu de produção: o Ceilândia é melhor quando joga como time

Para o jogo de hoje o time é uma incógnita. Jairo de Araújo sabe que o time apresentou alguns desequilíbrios táticos contra o Capital e precisa de ajustes. O Gato Preto precisa de uma vitória para se credenciar a voos mais altos.

Artilharia do Candangão 2019

Gol Jogador Time
4 Felipe dos S C Fidencio Luziania
4 Jeferson “Maranhão” Viana Correa Gama
3 Wallace “Tarta” Souza Ferreira Gama
2 Gabriel Luiz Cintra Ceilandia
2 Vitor “Xavier” de C Humeni Gama
2 Almir Lopes de Lima Brasiliense
2 Allan “Allanzinho” R Nunes Luziania
2 Luiz Carlos “Badhuga” da S Gomes Brasiliense
1 Francisco “Romarinho” Romario da S Lima Brasiliense
1 Eduardo J da R Milhomem Real
1 Filipe Cirne Silveira Barretp Real
1 Roger R dos Santos Real
1 Rael O Carvalho Santa Maria
1 Gilson “Gilsinho” A Oliveira Gama
1 Wisman O Santos Gama
1 Lucas “Luquinhas” V F da Silva Brasiliense
1 Natanael “Natan” Gomes do Nascimento Sobradinho
1 Daniel F R da Silva Capital
1 Rodrigo “Barros” Santos Barros Luziania
1 Wallace S de Jesus Ceilandia
1 David Dener R S D da Silva Ceilandia
1 Kabrine C O Lima Ceilandia
1 David “Peninha” Lustosa de Oliveira Brasiliense
1 Rychely C de Oliveira Paracatu
1 Jhonatan da Silva Taguatinga
1 Daniel “Foguinho” Junio Soares Oliveira Formosa
1 Elton Avelino Formosa
1 LUCAS VICTOR S ANDRADE Sobradinho
1 LUIZ FELIPE C MENESES Sobradinho
1 LUCIVANIO “VANINHO” MAMEDE Sobradinho

Derrota fica no passado: Gato tem sequência difícil

Helinho sentiu incômodo na virilha e preocupa

A derrota do meio de semana ficou no passado. De modo geral a avaliação foi a de que dias ruins acontecem e o Ceilândia não tem tempo para lamentar. No domingo, 10h30, no Serejão, enfrenta o Taguatinga e, na sequência Brasiliense, Santa Maria e Gama. Em quatro jogos, o Gato Preto dirá a que veio em 2019.

Murilo pode trazer experiência para a lateral-direita

Para o jogo deste final de semana, Jairo Araujo talvez já possa contar com Murilo e com isso agregar experiência à lateral-direita. O Ceilândia tem dependido demasiadamente do seu lado esquerdo.

Derrota ficou no passado. Gabriel é opção para o meio

Mesmo com pouco tempo para treinar, Jairo Araujo tem a missão de acertar a sincronia dos homens do meio e atacantes na saída de bola do adversário. O Ceilândia sofreu com isso no jogo contra o Capital. No mais, a proposta do time é boa e os ajustes seriam necessários à medida em que os adversários conhecessem a forma que o Ceilândia joga.

Último jogo em 2017: Vitória alvinegra por 3 x 2. Ronaldinho mudou de lado

Helinho reclamou de dores na virilha direita durante o jogo. Com pouco tempo para repouso, pode ser uma perda importante.

 

Capital surpreende e acaba invencibilidade do Ceilândia em 2019

No primeiro tempo, Ceilândia foi um time confuso na saída de bola

O Ceilândia foi surpreendido e derrotado pelo Capital na noite desta quarta-feira. Jogando no Estádio Nacional, o Gato Preto manteve a mesma formação da vitória contra o Bolamense e, se isso não foi novidade para o Capital, a formação tática do adversário certamente o foi para o Ceilândia.

No primeiro tempo, o Ceilândia foi um time confuso no ataque

O primeiro tempo do Ceilândia foi sofrido. O Gato Preto tinha enorme dificuldade para dificultar a saída de bola do Capital. Com isso, o Capital sempre chegava na intermediária de defesa do Ceilândia, mas dali não passava.  O fato é que o controle do jogo era do Capital. Foi assim ao longo de quase todo o primeiro tempo, com exceção do período entre o 15o e o 20o minuto.

No primeiro tempo, Vinicius teve que trabalhar

O castigo veio ao 31o minuto. Depois de ver o Capital obrigar Vinicius a fazer ao menos duas defesas, o Daniel Felipe abriu o marcador. Após abrir o placar, o Capital mudou a postura tática. Passou a uma saída de bola mais convencional e a uma postura  ofensiva também convencional. Com isso o Ceilândia equilibrou o jogo.

Ceilândia sempre subiu desequilibrado ao ataque

Veio o segundo tempo, o Ceilândia era valente como foi durante todo o jogo. O Capital optou pelo mesmo sistema convencional do final do primeiro tempo.

O problema do Ceilândia não foi individual: coletivamente o Capital foi sempre melhor

O Ceilândia começou a chegar, mas, a rigor, criou apenas uma situação clara de gol que fosse resultante de uma jogada trabalhada. Wallace saiu em condições de marcar, mas o goleiro adversário fez bela defesa. A bola ainda sobrou para Dener, mas vinha com muito efeito. Difícil de bater de primeira, difícil de dominar. Dener não fez nem uma coisa, nem outra.

Dener sofreu com as críticas que são na maior parte injustas: o problema é coletivo

Insatisfeitos com a atuação do time, alguns torcedores injustamente escolheram Dener para criticar. O time todo, dentro e fora de campo, por mais que se esforçasse e fosse valente, não estava em uma boa noite.

Jairo e Rodriguinho: demoraram para entender o que estava acontecendo

O Ceilândia melhorou e equilibrou-se com as alterações feitas por Jairo Araujo. A postura tática do Capital ajudou. De qualquer sorte o Ceilândia esteve próximo de empatar em um ou outra oportunidade, mas não teve nenhuma chance clara com a bola dominada. O Capital teve ao menos duas: uma em um erro de Vinicius e outra no final do jogo.

Gago foi o motor do time no segundo tempo. O problema do time não foi individual, foi coletivo.

A derrota por 1 x 0 deixa muitas lições. A principal dela é que o time precisa evoluir a cada jogo. Não é possível enfrentar o Capital como enfrentou o Bolamense e não será possível enfrentar o Taguatinga como enfrentou o Capital.

Gabriel entrou bem, mas o Capital já mudara o esquema de jogo

É verdade que algumas poucas peças caíram bastante de produção, mas o problema do time tem sido coletivo. Não evoluiu como equipe. Vai precisar.  Domingo o Gato Preto enfrenta o Taguatinga.

 

Didão: o Capitão deve voltar contra o Taguatinga

Ceilândia muda para pegar o Taguatinga

Wallinson é desfalque certo diante do Taguatinga

Ainda sete pontos atrás do líder, o Ceilândia enfrenta o Atletico Taguatinga neste sábado, 16h00, no Regional. O Ceilândia montou um elenco qualificado para o Campeonato Metropolitano e terá a oportunidade de testá-lo nesta sequência de jogos.

O treinador Adelson de Almeida já vem poupando esporadicamente alguns atletas, submetidos que estão a jogos a cada três dias. Para a partida deste sábado, Adelson deve promover o retorno de alguns e a saída de outros.

Felipe Pires contra o Dourados: Jefferson sai na frente
Felipe Pires contra o Dourados: Jefferson sai na frente

Esperam-se os retornos de Didão e Allanzinho, o primeiro poupado diante do Formosa, o segundo recuperado de problemas de saúde.

Uns voltam, outros saem. Dentre os que saem uma certeza: Wallinson não deve enfrentar o Taguatinga. O zagueiro recebeu seu terceiro cartão amarelo na competição. Para o seu lugar, Jefferson é o mais cotado.Gato Preto terá uma grande oportunidade para testar o seu elenco. 

Didão: o Capitão deve voltar contra o Taguatinga
Didão: o Capitão deve voltar contra o Taguatinga

Adelson pode, também, dar uma nova oportunidade a Felipe Bortolucci. O zagueiro atuou apenas diante do Sete e falhou no gol adversário. Bortolucci não pode pagar indefinidamente por um acidente de início de temporada.  Mesmo que Bortolucci tenha evoluído, Jefferson aproveitou a chance diante do mesmo Sete e sai na frente.

Morre Eurípedes Bueno, ex-técnico do Ceilândia

Ceilândia x Tiradentes em 1982: Wilmar Gato era o goleiro e Eurípedes Bueno o treinador.
Ceilândia x Tiradentes em 1982: Wilmar Gato era o goleiro e Eurípedes Bueno o treinador.

Faleceu nesta quinta-feira, vítima de complicações cirúrgicas, uma das principais figuras do futebol profissional do Distrito Federal: Eurípedes Bueno. Eurípedes Bueno é um ícone do futebol da região mais populosa do Distrito Federal, representada por Taguatinga e Ceilândia. Nas décadas de 70 e 80,  Eurípedes Bueno despontou como uma das maiores referências do futebol do Distrito Federal, tendo se sagrado campeão por seis vezes. Foi campeão com o Gama (1979), Taguatinga (1989, 1991, 1992 e 1993) e com o Guará (aqui como gerente de futebol), em 1996. Eurípedes Bueno treinou o Ceilândia em duas oportunidades. Em 1982 e 1984.

No total Eurípedes Bueno conduziu o Ceilândia em 25 partidas oficiais, com sete vitórias, cinco empates e doze derrotas. Eurípedes Bueno estreiou comandando o Gato em 19 de julho de 1982,  no empate sem gols com o Taguatinga.  O gato, na oportunidade jogou com Wilmar Gato, TEixeira, Eudes, Lorival e Zé Nilson; Alves, Messias e Marcos Torpedo. Zecão e Piau no ataque. O Taguatinga formou com Dico, Edson, Duda, Carlos Roberto e Cuca; Alencar, Wander e Janio (Paulo Hermes); Mario Jorge, Roque e Geraldinho. O técnico do Taguatinga era Carlos Morales.

Teixeira: o maior lateral esquerdo do CEC de todos os tempos
Teixeira: o maior lateral esquerdo do CEC de todos os tempos

Ao longo da competição, Eurípedes foi moldando o Ceilândia. Jogadores como Joãozinho, o segundo maior artilheiro do DF em todos os tempos, e Som (a dupla de Brazlândia) juntaram-se a Zé Vieira, Tião e Teixeira para formar um belo time. Mais importante: esse time assistiu o nascimento do maior ídolo do Gato em todos os tempos: Dorival.

O último jogo em que Eurípedes Bueno comandou o CEC foi contra o Brasília, então bicho-papão da época, em 7 de julho de 1984: vitória do Ceilândia por 1 x 0. No turno, com Eurípedes no comando, o Gato também vencera: 2×1.

Técnico Jogos V E D GF GS S
Adelson de Almeida 82 27 29 26 107 107 0
Mauro Fernandes 40 17 10 13 81 55 26
José Antônio 34 7 14 9 21 20 1
Seu Chicão 30 7 10 13 23 49 -26
Brito 28 10 9 9 29 24 5
Rubens Meirelles “Rubinho” 26 7 5 11 20 35 -15
Euripedes Bueno 25 7 5 12 17 31 -14
Renê 21 3 9 7 11 17 -6
Zé Vieira 18 10 3 4 25 12 13
Décio Leal 14 8 5 1 15 6 9

 

Pauleci, camisa 10 do gato em 1982, comandado por Euripedes Bueno

No time de Euripedes Bueno, brilhava Pauleci

Pauleci, camisa 10 do gato em 1982, comandado por Euripedes Bueno
Pauleci, camisa 10 do gato em 1982, comandado por Euripedes Bueno

A notícia da morte de Eurípedes Bueno trouxe à memória fatos acontecidos no distante 1982. Naquele ano o CEC voltava a disputar o Campeonato do Distrito Federal após se licenciar e não disputar o campeonato de 1981. O então presidente Antônio Cardoso trouxe o campeão do Distrito Federal de 1979 pelo Gama e Eurípedes Bueno renovou o time quase que por completo. Dentre os jogadores estava Pauleci que formava o meio de campo com Alves e Chicão.

Mas o caminho não estava de todo aberto para Pauleci brilhar. No segundo turno de 1982 o CEC trouxe de volta Zé Vieira e um outro jogador começou a aparecer um meio de campo baixinho e habilidoso chamado  Dorival. Pauleci perdeu o lugar no time e o Ceilândia ganhava o seu maior ídolo em sua história: Dorival.

Com esse time, o CEC recuperou-se na competição e fez uma boa campanha no segundo e no terceiro turnos do metropolitano 1982.