O Ceilândia foi derrotado na tarde deste sábado, em pleno Abadião, para o Brasiliense por 2 x 1.
Preocupou a falta de criatividade do elenco. Preocupou o fato de que a saída de bola confunde cadência com lerdeza, preocupou o fato de que do meio para a frente o time confunde velocidade com pressa.
O Ceilândia é um time ansioso, algo perigoso quando se joga em casa. Nos jogos fora, quando é possível que o adversário tenha a iniciativa, o CEC mostrou que sabe jogar. O problema parece estar nas ocasiões em que precise criar espaços.
Aos olhos do torcedor o que sobressai é o fato de que o Ceilândia teve mais posse de bola. A verdade é que o Ceilândia em nenhum momento colocou a vitória do Brasiliense em risco. O Brasiliense sempre teve o controle do jogo.
Os dois tempos foram iguais. Os primeiros minutos demonstraram que o Brasiliense viria da mesma maneira que no jogo da semana passada. Marcando em seu campo de defesa e aproveitando os vazios que o Ceilândia deixava.
O Ceilândia não encontrou espaços e não sabia o que fazer com a bola. Didão era sempre marcado na saída de bola por Acosta e o time não se encontrava.
É verdade que tudo mudou a um minuto de jogo, quando uma bola espirrada permitiu que o Brasiliense abrisse o marcador. Mas é verdade também que o CEC deve esperar adversários jogando assim na série D. E isso preocupa.
O segundo gol do Brasiliense veio nos minutos finais do primeiro tempo. Didão perdeu a dividida e permitiu que na sequencia o Brasiliense ampliasse.
Veio o segundo tempo e o Gato diminuiu logo no primeiro minuto, com Kabrine (Zé Carlos comemorou e há quem diga que desviou a bola. Não importa, o CEC perdeu). O time até teve muito mais volume de jogo que no primeiro tempo. Na prática, contudo, o goleiro adversário não trabalhou. O domínio do CEC foi infrutífero. A derrota veio em boa hora.
O Jornal do Tocantins publicou que A diretoria do Gurupi protocolou na tarde de ontem na Federação Tocantinense de Futebol (FTF), a desistência de participar do Campeonato Brasileiro da Série D. A informação foi repassada pelo presidente do Camaleão do Sul, Wilson Castilho.