Ceilândia e Minas/Icesp enfrentaram-se na manhã deste domingo, na Cidade do Gato, em jogo que valia a liderança isolada da competição.
As meninas do Ceilândia começaram melhor. Pressionaram as adversárias na saída de bola e conseguiram fazer o primeiro gol logo no começo, com Isabela batendo falta.
Depois do gol, o Ceilândia caiu de produção. O Minas/Icesp mostrou se uma equipe bem treinada.
Com um time compacto, subindo ao ataque de modo equilibrado, o Minas encurralou o Ceilândia e logo chegou ao empate com Andressa (Cacá) aproveitando um rebate e rebate dentro da área.
Até o final do primeiro tempo, o Minas foi senhor da situação. O Ceilândia tentava sair nos contra-ataques, mas depender apenas da força de Nycole era muito pouco.
Veio o segundo tempo e o panorama da partida não mudou. O Ceilândia era um time dividido. Quando subia ao ataque deixava um enorme vazio em seu meio de campo.
O Ceilândia dependia de suas individualidades, porque o Minas, como time, era melhor naquele momento.
Acontece que o DNA do Ceilândia é sofrer. Não importa se seja no masculino, feminino, infantil, juvenil ou profissional. O Ceilândia é um time que normalmente ressurge da adversidade.
Após ser reduzida a 10 jogadoras, após a expulsão de sua lateral-direita, por incrível que pareça o Ceilândia melhorou. Equilibrou o jogo e a pressão do Minas diminuiu.
Apesar disso, foi em uma jogada de individualidade que o Ceilândia passou à frente no marcador. Nycole ganhou de duas defensores e cruzou rasteiro para Novinha fazer Ceilândia 2 x 1.
A alegria não durou muito. Cansada, Nycole usou de força desproporcional e o Ceilândia ficou reduzido a 9 jogadoras. Foi aí que apareceu a goleira do Ceilândia com defesas importantes.
Quando se acreditava que o Minas empataria, aconteceu aquilo que somente o Ceilândia consegue fazer. Com duas jogadoras a menos, Novinha aproveitou-se do erro da defensora do Minas, avançou contra outras três, ganhou a área e fez o terceiro do Ceilândia.
Faltando pouco minutos, o Ceilândia ainda sofreu o segundo gol quando Katia fez para o Minas. Não dava mais tempo, bela vitória alvinegra contra um adversário que se mostrou consistente, bem armado e muito forte.
Quando se acreditava que o Minas empataria, aconteceu aquilo que somente o Ceilândia consegue fazer. Com duas jogadoras a menos, Novinha aproveitou-se do erro da defensora do Minas, avançou contra outras três, ganhou a área e fez o terceiro do Ceilândia.