Os últimos resultados trouxeram alguma instabilidade para os lados da Cidade do Gato. O técnico Adelson de Almeida teve que conviver com críticas ao seu time e até mesmo ao sistema de jogo.
O treinador admitiu que o sistema de jogo possa passar por uma ou outra alteração, mas Adelson mostrou-se muito inconformado com a atuação do time. Reclamou que alguns jogadores não estavam rendendo.
A diretoria chegou a pensar em um plano B, para o caso de Adelson não continuar. Noutra vertente e com um orçamento limitado, a diretoria sabe que a chance de reforçar o time é mínima, mas está de olho no mercado.
As maiores queixas tem se voltado contra a falta de volume de jogo. De maneira geral, tem-se por certo que o Ceilândia não prende a bola em seu campo de ataque. Pior, faz poucos gols.
No início da competição, acreditava-se que o Ceilândia teria um bom elenco. No final da primeira fase, percebeu-se que poucos jogadores renderam o suficiente para serem opção. Nos últimos sete jogos o time fez apenas um gol com bola rolando. O ataque não tem produzido.
Além do mais, o time sofreu com as contusões de seus meio-campistas. Apesar de tudo isso, manteve um padrão defensivo interessante, a ponto de manter-se invicto na competição. A crença geral é a de que o CEC tem um teto mais alto que os adversários para crescer.
Na fase de classificação, um CEC muito desfalcado, foi amplamente dominado pelo Brasília mas ainda venceu. No mata-mata que começa neste sábado, 15h30, em Formosa, não haverá chance para erros.