O Ceilândia estreou em 2017 fora de casa contra o Sete de Dourados, Mato Grosso de Sul. Em jogo válido pela primeira fase da Copa Verde 2017, o alvinegro candango empatou em 1 x 1 com o time sulmatogrossense e agora volta seus olhos para duas outras estreias: no sábado, contra o Real, pelo Campeonato Candango e, na quarta seguinte, contra o ABC, pela Copa do Brasil.
O Ceilândia não fez uma boa partida. Em muitas outras situações o empate seria bem recebido, não no caso de hoje. O Ceilândia encontrou muita facilidade no início do jogo e isso deu-lhe a falsa impressão de que a vitória viria facilmente. O Sete, humildemente, recuava os dez homens de linha para o campo de defesa e esperava que o acaso lhe sorteasse com uma oportunidade.
Depois de 20 minutos do primeiro tempo, o Ceilândia perdeu em estrutura. O Gato Preto tinha muita dificuldade na transição da defesa para o ataque e apelava para as ligações diretas da defesa para o ataque. Alcione e Allanzinho assistiam a tudo a partir de então. Com isso, o jogo ficou de intermediária a intermediária. Os times chegavam apenas em jogadas de bola parada.
Em circunstâncias como essas, com o jogo truncado, um erro pode ser fatal. Aos 40, a defesa do Ceilândia falhou e Jefferson saiu cara-a-cara com Pedro: Sete 1 x 0.
Veio o segundo tempo e a dúvida era se o Sete teria estrutura emocional para segurar o marcador e se o Ceilândia voltaria com mais fome de jogo. O tempo cuidou em responder: o Sete começou a segurar o jogo muito cedo. O Ceilândia? Bem, o Ceilândia ainda era incapaz de realizar a transição da defesa para o ataque.
Contrariando seus hábitos, Adelson mexeu cedo no time. Tirou Felipe Bortolucci, Dudu e Maycon Paixão para as entradas de Filipe Cirne, Formiga e Kabrine. O Ceilândia passou, ao menos, a jogar com a bola no chão.
O Sete continuou segurando o jogo. Aos 27, contudo, Allanzinho e Gilmar Erê fizeram bela jogada pela direita e, no bate e rebate dentro da área, a bola sobrou para Elivelto, com a perna direita, empatar a partida.
Depois disso, o Ceilândia teve duas oportunidades para passar à frente do marcador, mas não conseguiu. O Sete também levou perigo uma vez, mas o resultado ficou mesmo em 1 x 1.
No geral, ficou a sensação de que o Ceilândia jogou bem aquém daquilo que é capaz. O empate, nessas condições, soa como castigo.