O olhar dos jogadores do Ceilândia, ao final do jogo em que foi derrotado pelo Novo em Campo Grande dizia tudo: cansaço, decepção… tristeza. O Ceilândia não jogara mal. Quem via os últimos minutos do jogo, em que o Novo perdia seguidas chances de ampliar a vantagens, não poderia se esquecer que o jogo fora diferente. O Ceilândia, mais uma vez, criara várias oportunidades de gol, mas fora incapaz de aproveitar uma chance sequer.
Apenas no primeiro tempo, Willian (três vezes), Amoroso e Klecio tiveram oportunidades claras de fazer o gol que foram desperdiçadas, pararam na trave ou obrigaram o goleiro adversário a fazer grande defesa. Faltara sorte em umas e capricho em outras. O Ceilândia tem criado, mas tem sido incapaz de empurrar a bola para o fundo do gol. Tem tido luta, não se pode negar. O Ceilândia não sai dessa situação colocando panos quentes em tudo, mas precisa se reconstruir a partir do bom que tem.
No sábado, o Ceilândia volta a enfrentar o Novo. Matematicamente o Ceilândia depende apenas de si. Vencendo seus três compromissos chegaria a 10 pontos e, em qualquer combinação de resultados e na pior das hipóteses, chegaria empatado na segunda colocação com os demais. Por enquanto, não é possível pensar em classificação sem vencer o jogo de sábado contra o Novo. O Ceilândia precisa pensar jogo a jogo.
Adelson provavelmente terá o retorno de Didão. A entrada de Klécio deu ao time o que lhe fazia falta: personalidade no meio de campo. Willian cresceu de produção com a entrada de Mário Henrique. Falta o ataque engrenar. Em resumo: falta pouco e falta muito. Nesses momentos de dificuldades, é preciso sabedoria por parte de todos. Dedicação em campo, não tem faltado e já é um bom começo.