O Ceilândia enfrenta o Gama na tarde deste sábado, num jogo decisivo para as pretensões do seu oponente. Para o Ceilândia a partida é importante, mas não é decisiva. É o tipo de jogo perigoso: uma vitória pode levar à falsa sensação de que o objetivo foi alcançado, mas não foi. A partida de hoje é apenas uma etapa visando o campeonato.
Uma derrota pode ser ainda pior. Pode levar ao time a se acomodar. Isso pode ser perigoso nas semi-finais, inclusive porque o CEC perderia a vantagem de decidir em casa. Decidir em casa, pelo simples motivo de decidir em casa, também não muda muita coisa, dado o equilíbrio da competição.
É em meio a esse mar de contradições que o Gato vai para o desafio de hoje. Para que não haja dúvidas, o mais importante é que o time do Ceilândia jogue a sua bola e viva minuto a minuto a partida de hoje.
Para o Gama o problema é ainda maior, mas há esperança. O Brazlândia dispensou boa parte dos jogadores e jogará muito desfalcado diante do motivado Capital. O Capital é favorito, tão favorito que é capaz de dar zebra.
Em 2011, o CEC enfrentou o Gama na última rodada precisando de combinação de resultado. Venceu, mas foi eliminado. A história se repete, mas com papéis invertidos.
Nessas condições, Ceilândia e Gama tem tudo para ser um bom jogo. Em circunstâncias normais, o toque de bola e a estrutura tática do Ceilândia tendem a prevalescer sobre a impetuosidade do Gama. Os contra-ataques do Gama trazem uma enorme preocupação e podem desequilibrar a balança para o lado alviverde.
O Gama distribuiu faixas pela cidade convocando a torcida.Promessa de bom público. Isso também pesa para o lado alviverde. Vai ser um bom jogo.