O Ceilândia enfim venceu em 2014. Não foi brilhante, mas venceu.
O jogo foi muito equilibrado. As equipes alternaram bons e maus momentos na partida. Desta vez, como fora diante do Brasília, o Ceilândia foi consistente defensivamente. França pouco trabalhou. Foi exigido apenas em bolas paradas.
Em um jogo tão igual, a primeira chance viria em uma bola parada. Escanteio e Cassius cabeceou para abrir o marcador aos 34 do primeiro tempo.
Depois de fazer o gol, o Ceilândia desarticulou-se na função desempenhada por Gilmar Herê e Alisson. O Paracatu saía com a bola dominada em seu campo de defesa. Por sorte, rondava, rondava, rondava e não concluía.
Veio o segundo tempo e Adelson mexeu no time, colocando Valdinei no lugar de Gimar Herê. A mudança era essencialmente tática.
Os dez primeiros minutos foram do Paracatu. O Ceilândia dominou os dez minutos seguintes. Foi quando poderia ter ampliado, mas a bola não chegou em Valdinei, na primeira, e, na segunda, Cassius acertou a trave.
O jogo ficou truncado até o final: o Ceilândia controlava o Paracatu. Chances de gol? Nenhuma, para qualquer lado.
Para dizer que não houve emoção, houve duas expulsões, uma para cada lado (Tavares do Ceilândia foi expulso após trocar agressões com adversário).
No final, o comandante Adelson de Almeida discretamente cerrou os punhos e comemorou a vitória. Exigiu que o time fosse ao centro do campo e agradecesse por, depois de dois meses de trabalho árdu0, haver conquistado a primeira vitória.
O resultado tira o Gato Preto da última colocação e dá esperança de dias melhores.