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Ficou complicado! Gato enfrenta jogo de vida ou morte

Dimba: mais fundamental que nunca
Dimba: mais fundamental que nunca

A primeira imagem mostra o exato instante em que Paulo Ricardo tenta dominar a bola, não consegue, e na sequencia Vanderlei empata a partida para o Botafogo-DF em 2 x 2. No final o Ceilândia venceria. A vitória deste sábado, desse mesmo Botafog0-DF sobre o Ceilandense complicou as vidas de Ceilândia e Gama. O resultado praticamente classifica o Botafogo-DF que enfrenta o CFZ na última rodada e deve chegar aos 22 pontos. O Formosa deve chegar aos 21 pontos hoje diante do próprio CFZ, além de melhorar o seu saldo de gols. O Ceilândia não se pode dar ao luxo de errar mais.

A combinação de resultados coloca Ceilândia e Gama em rota de colisão e transforma o jogo do próximo final de semana num autêntico mata-mata.

Na essência nem isso é verdade. Se o Gama vencer o Brasília e o Ceilândia perder para o Brasiliense, o Gato entrará na última rodada praticamente sem chances. Explica-se: o Ceilândia tem um péssimo saldo de gols.

Para entrar na última rodada dependendo apenas de si o Ceilândia não pode perder para o Brasiliense em hipótese alguma. Se empatar o jogo entre Ceilândia e Gama será um autêntico mata-mata.

A missão do Ceilândia não é simples. O Brasiliense simplesmente está sobrando na turma. É como se disputasse um campeonato à parte, como se fosse de uma divisão e os demais de outra. No futebol, surpresas acontecem. Que uma delas aconteça hoje!

Muito cedo para comemorar: apenas 50% de chance de classificação

Apenas 49% de chances: Muito cedo para comemorar

Muito cedo para comemorar: apenas 50% de chance de classificação
Muito cedo para comemorar: apenas 50% de chance de classificação

Gama com 91,5%, Formosa  81,6%, Ceilândia 49,4%, Botafogo-Df com 39,3 e Ceilandense com 13,7% são os times que ainda podem se classificar. Essas contas mudarão drasticamente conforme os resultados da penúltima rodada. Os cálculos iniciais do SiteCEC indicavam a necessidade de 22 pontos para a classificação. No momento apenas um time está classificado: o Brasiliense, adversário de domingo do Ceilândia. O Brasiliense está sobrando na turma. A tabela, neste momento, mostra Gama, Formosa e Ceilândia empatados com 18 pontos. Na sequência aparecem Botafogo-DF e Ceilandense com 16 e 14 pontos respectivamente.

CLASSIFICAÇÃO

A tabela reserva algumas singularidades: o Gama sai para fazer a suas duas últimas partidas fora de casa, ao passo em que o Botafogo-DF joga as duas em casa. Pior: para uma rodada em que todas as partidas devem ser realizadas ao mesmo tempo a tabela reserva Ceilândia x Gama e Ceilandense x Formosa para o mesmo dia. Ceilândia e Ceilandense mandam seus jogos no Abadião.

Existe a possibilidade remota de Ceilândia, Gama, Botafogo e Formosa terminarem empatados com 22 pontos. Nesse caso um ficaria de fora.

Outra possibilidade remota é a de a classificação se resolver neste final de semana. Para isto ocorrer  Ceilândia, Gama e Formosa teriam que vencer seus jogos e torcer para que o Botafogo-DF perdesse para o Ceilandense.

Como essas possibilidades são remotas, o Ceilandense é o limite. Luta para se classificar, mas vai ter que lutar contra o rebaixamento até a última rodada.

As chances do Ceilandense classificar-se são reduzidas. Precisa vencer as duas partidas (Botafogo e Formosa) e torcer para que uma combinação de resultados. Dessas combinações, a que lhe mais agrada exige que  Gama e Brasília empatem e que o Ceilândia não vença o Brasiliense. Vencendo o Botafogo e com essa combinação de resultados (resultados negativos de Gama e Ceilândia) o Ceilandense dependeria apenas de si para se classificar para o quadrangular final porque do confronto entre Ceilândia e Gama um sairia eliminado. O Ceilandense oscila entre a classificação e o rebaixamento. Em caso de empate deve perder para qualquer adversário em razão do seu péssimo saldo de gols.16+56 – 72 pontos

O Botafogo-DF não depende apenas de si para se classificar. Mas a situação não é de toda ruim. Na prática o Botafogo-DF já pode eliminar o jogo diante do CFZ e contar 18 pontos na tabela. Nese caso precisa vencer o Ceilandense e torcer para tropeços de Gama e Ceilândia. Estatisticamente em mais chances que o Ceilandense e quase as mesmas chances que o Ceilândia. 56+56 – 112 pontos

O Ceilândia depende apenas de si, mas dos concorrentes é o que tem a missão mais difícil pela frente: Brasiliense e Gama. O Gato até pode entrar na última rodada classificado, desde vença o Brasiliense e o Botafogo-DF não vença o Ceilandense. Estatisticamente as chances do Ceilândia vencer o Brasiliense no Serejão domingo é de apenas 16% para um time que ainda não venceu fora de casa nessa competição. Isso reduz drasticamente as chances do Gato e a única maneira de reverter esse quadro é vencer domingo. Caso seja derrotado, o Ceilândia pode entrar na última rodada quase alijado da disputa. Um empate o manterá vivo, qualquer que seja a combinação de resultados, mas exigirá uma vitória diante do Gama na última rodada. Caso precise dos critérios de desempate o Ceilândia perde para qualquer um dos seus concorrentes em razão do seu saldo de gols. Tem mais chances que Ceilandense e uma leve vantagem sobre o Botafogo-Df.

O Formosa enfrenta CFZ e Ceilandense.  O Formosa tem um saldo melhor que o do Ceilândia e a tendência é ampliar essa vantagem nesse domingo. Como os demais, seca o Botafogo-DF para se classificar já neste domingo. Seca também Gama e Ceilândia para que não vençam as suas partidas porque isso, aliado a um bom saldo de gols,  lhe permitiria jogar por um empate na última rodada. Em razão de seu saldo é ao lado do Gama um dos times que pode ficar relativamente tranquilo com 21 pontos.66+44 – 110 pontos

A situação do Gama não é muito diferente das situações de Ceilândia e Formosa. Primeiro torce contra o Botafogo-DF, depois torce por uma vitória contra o Brasília. O Gama é o único time que pode entrar na última rodada precisando apenas chegar aos 22 pontos para se classificar. Isso significa que vencendo o Brasília, independente de qualquer outro resultado, precisaria de um empate diante do Ceilândia para se classificar. Se não vencer o Brasília aí as coisas mudam de figura. Com 21 pontos ganha provavelmente estará classificado em razão de seu saldo de gols.

CEC terá desfalques de Cassius e Leís

Cassius e Leís contra o Botafogo: Desfalques
Cassius e Leís contra o Botafogo: Desfalques

Marquinhos Bahia tem dois sérios problemas para a partida diante do Brasiliense nesse final de semana: Cassius e Leís não jogam, o primeiro por ter tomado o terceiro cartão amarelo e o segundo pela expulsão diante do Botafogo-DF.

O maior dos problemas será a ausência de Cássius. Sem o atacante o Ceilândia perde muito. Cassius tem sido vital na disputa da primeira bola, além de ter sido mortal nas conclusões.

Leís também tem sido importante porque tem dado dinâmica ao meio de campo do Ceilândia desde a saída de Zé Ricarte. Embora não tenha a mesma técnica que Zé Ricarte, que também tinha a vantagem de um bom chute a meia distância, Leís é mais dinâmico e participa mais do jogo.

Para substituí-los Marquinhos não tem jogadores com as mesmas características. Para o lugar de Cassius as opções mais óbvias são Thiago Félix e Rodrigo Mello, já para a posição de Leís não há substituto exatamente por exercer uma função que os demais não exercem. Goeber, que atua na posição, possui um estilo de jogar totalmente diferente, ao passo em que os demais jogadores improvisados não tem rendido o suficiente para tranquilizar o torcedor.

Com gosto de derrota, com valor de derrota

Forte marcação do Ceilândia: O Formosa lutou até o último instante
Forte marcação do Ceilândia: O Formosa lutou até o último instante

O Ceilândia foi melhor que o Formosa quase o tempo todo. Plasticamente foi o futebol que se deseja. Pode-se questionar que ainda assim foi ineficiente. Pode-se questionar e dizer que essa era justamente a dinâmica de jogo esperada pelo Formosa. Os dois gols do Ceilândia vieram de bolas paradas. Mérito para Adelson de Almeida e seus comandados que treinaram exaustivamente.

Mas o futebol castiga. Castiga por diversas razões. Uma delas é que o futebol gosta de ser jogado pelo time que está ganhando. Nos minutos finais o time do Formosa mexeu com os nervos do Ceilândia. Com estatura física menor, os jogadores do Formosa provocavam os do Ceilândia dentro da área. Os mais perseguidos eram Goeber e Cassius. O árbitro interveio em apenas uma situação. Para o azar do Ceilândia, o árbitro somente se deu conta que já havia aplicado cartão amarelo em Goeber quando avisado pelos jogadores do Formosa. O árbitro hesitou mas não tinha mais o que fazer.

Cassius se machucou e teve de ser substituído. O time do Formosa, diferentemente do que acontecera no Diogão quando esqueceu de

Troca de passes: pela primeira vez no campeonato, uma chance de gol a partir da troca de passes.
Troca de passes: pela primeira vez no campeonato, uma chance de gol a partir da troca de passes.

devolver a posse de bola (lá o jogo fora parado por um atleta do próprio Formosa), desta vez fez diferente. Entregou a bola no pé de um jogador marcado. Nas circunstâncias, não restou outra alternativa que não o chutão para a frente.

Aos 44 uma entrada criminosa do atleta do Formosa em Andrezinho. O jogo parou por 3 minutos. A confusão se formou e naquele momento o Ceilândia perdeu o foco do jogo. Perdeu a possibilidade de ganhar jogando ao tentar ganhar na catimba um jogo que já era seu. Cerca daqui, cerca dali, jogadores trocando intimidações. Edinho vai ao chão… o Ceilândia deixou o jogo para disputar na catimba…um minuto depois, desconcentrado, permitiu o empate. Não se pode dizer que o castigo foi merecido. Não se pode negar que o futebol deve ser jogado até que o jogo termine.

Castigo!

Cassius, em jogo festivo, mais um gol na carreira.
Cassius, em jogo festivo, mais um gol na carreira.

Não há palavra melhor para definir: Castigo, foi isso que o Ceilândia recebeu na tarde agradável deste domingo no Abadião. Foi o jogo dos contrastes. O Ceilândia que sempre concede a iniciativa ao adversário, pela primeira vez o Ceilândia assumiu o controle de uma partida no campeonato. O Ceilândia que sempre marcava primeiro, pela primeira vez saiu atrás no marcador.  O Ceilândia que sempre disputou até a última bola do último segundo, relaxou quando não podia. Por um único deslize, no último minuto, sofreu um castigo imerecido.

O primeiro tempo mostrou um Ceilândia diferente, até porque, de fato, era um Ceilândia diferente. Do time que enfrentou o Formosa na estréia, apenas Paulo Roberto e Zé Ricarte entraram como titulares hoje. Para completar o time vinha com três estréias, duas delas no miolo da defesa: Goeber, Pedrão e Jorginho Paulista.

Seja porque os jogadores eram diferentes, seja porque Adelson de Almeida, conforme confidenciara ao SiteCEC, iria partir para cima do Formosa, o Ceilândia foi diferente. Nos 20 primeiros minutos tomou a iniciativa da partida, poderia até ter aberto o marcador, mas o Formosa já sinalizara que nos contra-ataques seria perigoso. Aos 20, Thiago Farina colocou o time do entorno na frente.

Logo em seguida, aos 23, de estreante para estreante o Ceilândia empatou. Jorginho Paulista cobrou escanteio e Pedrão cabeceou para empatar.

Jorginho Paulista: enquanto teve fôlego, fez uma boa partida.
Jorginho Paulista: enquanto teve fôlego, fez uma boa partida.

O empate parece ter feito mal ao Ceilândia. Tão logo o time empatou o Formosa equilibrou as ações. O jogo permaneceu assim até os 35, quando a partir de então o Formosa foi melhor até o final do primeiro tempo. A reincidência nesse tipo de comportamento demonstra um time ainda instável emocionalmente e que usa o mínimo sucesso como motivo para relaxar. No final do jogo esse relaxamento seria fatal.

No segundo tempo o Formosa perdeu coesão defensiva. Os volantes foram muito sacrificados para cobrir as subidas de Andrezinho. O resultado foi que o Ceilândia passou a encontrar pelo meio uma facilidade que já não tinha pelas pontas.

Mas não foi com bola em movimento que o Ceilândia virou a partida. Aos 14, em escanteio, Jorginho Paulista cobrou e Cassius, que fazia a sua 300 partida pelo Ceilândia (número no qual estão incluídas partidas não oficiais), colocou o Gato na frente.

Após o gol o Formosa esboçou uma reação, mas o Ceilândia rapidamente reassumiu o controle da partida até a expulsão de Goeber. O árbitro foi algo que rigoroso na expulsão.

Mesmo assim o jogo permaneceu sob controle até os 44 quando o Formosa teve dois expulsos. A partida somente voltou aos 46 e aos 49 Thiago Farina, mais uma vez, empatou o jogo.

O resultado deixa o Ceilândia em estado de alerta. A cota de tropeços já foi excedida.

Paulão, Cassius e Edmar: Ceilândia de Cara nova

E o Ceilândia reage e contrata!

Jorginho treinou e o Ceilândia ganha com a bola parada
Jorginho treinou e o Ceilândia ganha com a bola parada

O Campeonato do Distrito Federal é relativamente longo. São 22 jogos até que um time possa sagrar-se campeão. Diante dessa maratona uma constatação é inevitável. É necessário ter um elenco de qualidade para vencer as diversas etapas da competição.

O Ceilândia terá uma oportunidade sem igual de mostrar que tem um elenco a altura de suas aspirações: dos onze jogadores que começaram a partida diante do Formosa no primeiro turno apenas dois devem iniciar a partida desse sábado como titulares. A maior parte das substituições decorrem  de lesões e suspensões.  As ausências preocupam.

Em decorrência das ausências, Adelson de Almeida teve que mexer muito no time. A diretoria correu e contratou três novos atletas e já os colocou a disposição do treinador: Goeber, Pedrão e Jorginho Paulista.

Adelson participa do treinamento... momento decisivo
Adelson participa do treinamento... momento decisivo

O treinador realizou diversas experiências e mostrou-se confiante.

Jorginho Paulista treinou e mostrou que, apesar de não estar na plenitude da forma, é uma boa aquisição. O atleta pode ser utilizado tanto na lateral quanto no meio de campo.  No treinamento com bola parada mostrou grande eficiência.

Goeber também treinou e pode ser a solução para a cabeça de área ou mesmo pode jogar  na defesa. Já o zagueiro Pedrão, com boa passagem nas divisões menores do futebol carioca, impressionou pela boa condição atlética.

Reforços de última hora

Fredson deixa a equipe
Fredson deixa a equipe

O Ceilândia apresentou dois novos reforços para o segundo turno do campeonato metropolitano.   O primeiro nome é o de Jorginho Paulista. Experiente lateral-direito, Jorginho vem para compor o esquema defensivo do Ceilândia, posição onde Paulo Roberto tem feito boas atuações durante a competição, mas pode compor o meio-campo, posição em que o time tem mostrado deficiência.

Outro nome que chega é o de Goeber. O volante iniciou os primeiros passos de sua carreira em Ceilândia,  depois rodou pelo país. Goeber vem para repor a vaga aberta com a saída de Fredson. Apesar da disposição demonstrada em campo, Fredson jamais conseguiu alcançar o ritmo de jogo necessário.

Andrezinho debaixo da pilha: golaço contra o Botafogo

Este é o Ceilândia!

Leís: importante na marcação
Leys: importante na marcação

O Ceilândia não foi brilhante, mas foi um time equilibrado. No geral o CEC foi melhor e poderia ter vencido. O empate nao foi um mau resultado, mas também não recupera os pontos perdidos diante do CFZ.

O primeiro tempo foi muito truncado, com nenhuma equipe conseguindo impor o seu jogo. O Botafogo até começou com mais ímpeto, mas o Ceilândia equilibrou as ações e no conjunto foi melhor.

O  segundo tempo foi diretamente influenciado pela expulsao do atleta do Edmar do  Botafogo logo aos sete minutos. Com isso o Ceilandia ocupou o campo de ataque, mas cedeu espaço para perigosos contra-ataques.   A partir daquele momento a arbitragem que já era ruim ficou ainda pior: seguidamente  a arbitragem procurava compensar a deficiencia numérica do

Andrézinho: ganhou todas de Amaral
Andrézinho: ganhou todas de Amaral

Botafogo marcando faltas inexistentes. Detalhe para o cartão amarelo aplicado contra Zé Ricarte: o árbitro forçou a barra. Pressentindo o pior, Adelson tirou Zé Ricarte.

Foi nesse clima que aos 32 Andrezinho abriu o marcador. Nem deu tempo para comemorar: tres minutos depois Tulio empatou. Ficou assim: 1 x 1.

O Ceilândia precisa fazer 3 pontos nos próximos dois jogos para manter a mesma média do ano passado. Com isso chegaria a onze pontos no turno, metade daqueles julgados necessários para a classificação. A diferença é que no ano passado o CEC iniciava enfrentando os favoritos Gama, Brasiliense e Botafogo. Este ano vai encará-los no final.

Ceilândia x Basilia: Banco sintonizado

A força que vem do banco

Dimba luta na área; Leys, do banco, tenta ajudar
Dimba luta na área; Leys, do banco, tenta ajudar

Olhando para o banco do Ceilândia lá estavam, dentre outros,  Augusto, Rodrigo Mello, Magrão, Edinho, Leys e Cassius. A dificuldade do jogo contra enfrentada pelo Ceilândia pode ser sentida a partir da reação dos atletas.

A vibração do  banco mostrou a sintonia do time nesse início de trabalho. Todos levantaram para comemorar o primeiro gol de Dimba.

Nos momentos decisivos, os jogadores pareciam estar dentro de campo. Na foto, Leys reage como se pudesse ajudar Dimba.

No final da partida, abraços de cumplicidade de Edinho em Donizetti e de Panda em Luiz Carlos Badhuga mostravam  o sentimento de dever cumprido.